terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Quem nasceu primeiro - a "Crise Global" ou a "Crise Interna"?












È fácil dizer que Sócrates é o rosto da crise” – e porquê? … porque sim!

“ Não se pode ignorar que a crise é global e só – em consequência disso – é que chegou a Portugal.
Não é portanto da responsabilidade do governo em funções, nem dos partidos da oposição, sejam de esquerda ou de direita.”
Diário de Noticias de 17-02-2009 – “O Tempo E A Memória” – Mário Soares

Salvado o respeito e a proporcionalidade dos pontos de vista, esta conclusão parece ser um raciocínio de quem está “habituado” a que não sejam os “dirigentes máximos” a assumir as responsabilidades de tudo o que acontece em Portugal – todos os portugueses estão avisados e sabem que não é o governo ou os partidos da oposição que são os responsáveis pela “crise global”, o que eles não sabem é quem é o responsável pela “crise interna” que se complica cada ano que passou, passa e passará.

Os políticos portugueses no campo prático, quando se candidatam, sabem (ou marimbam-se para o facto) que Portugal é um País com carências (deficiências) de toda a ordem e uns a seguir aos outros e quando não existe “crise global” mentem quando gesticulam “mesinhas” para resolver “todos” os problemas do pais e quando chegam ao final da campanha política os portugueses estão sempre muito pior – e isso pelos vistos e na douta opinião que obviamente se respeita, não é matéria (pasme-se) para responsabilizar ninguém – legisle-se então definitivamente que os portugueses quer tenham “crise global” ou crise “interna”, assumem todas a responsabilidades por qualquer “ coisinha” que os “coitados” dos dirigentes planeiem e executem mal – e assim dum modo fácil legisla-se mais uma imunidade que libertará quem quer que seja do enorme sacrifício de governar um povo que nunca pede nada – “se soubesses o que custa mandar, obedecerias toda a vida”.

Portugal, “visto de fora” é uma aldeia cada vez mais “pacóvia” e que não merece que se perca tempo com análises de coisas que não têm utilidade.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Manuela uma aposta dificil, sabendo-se dos "golpes" que os adversários "aplicam" sem dó nem piedade




A política é também uma “ arte” e para exercer a “profissão” é necessário ter jeito para improvisar e habilidade para mentir

Manuela, pertence ao numeroso grupo dos cidadãos que nasceram numa época em que as características educacionais se baseavam na honra, no carácter e na seriedade e os familiares mais próximos não olhavam a meios para atingir os objectivos de formação social que consideravam exemplar – o cidadão preparado para a vida desta forma desenvolvia características e aptidões excepcionais, mas acarretou ao curriculum pequenos grandes defeitos e que nos dias de hoje são fatais para quem deseja candidatar-se a politico – o incómodo perante a luz da ribalta, a mentira que não pode ser exercida como método, tornam óbvio que a actividade criativa da memória no que diz respeito ao “poder” da palavra não pode sair dos carris e de acordo com os parâmetros trauliteiros, tentar lutar dessa forma é um suicídio político antecipado – vender a qualquer preço, um investimento eleitoral sem graduação na estratégia macro económica, com ou sem sustentação financeira, mentiras e manipulações distribuídas boca a boca, bem como armações encadernadas na opinião avalizada de peritos de “imagem” e um envolvimento de “testas de ferro” que “ martelam” quem se atreve a fazer-lhe frente, não deixam nenhuma possibilidade “para alguém que não se verga aos vícios” exigindo mesmo, que se acabe com o permanente carnaval onde navega a politica “garantista até à absolvição” e onde pode estar interessado o “Moisés brasileiro”.

Quem nasceu sob estes desígnios e apesar de toda a inteligência e seriedade, “da qual ninguém duvida”, está manietado e não tem armas para defender as ideias patrióticas que saltam aos olhos, porque o campo está minado e controlado nos mais pequenos pormenores – atente-se por um momento na quantidade de organismos estatais que estão sob controle e se a isso se juntar a inoperacionalidade da justiça, percebe-se que alguém de propósito “ anda a pastar os caracóis”.

A Manuela com o “diploma” que lhe custou certamente os “olhos da cara” e uma educação certamente inflexível, não está definitivamente preparada para enfrentar oponentes que se profissionalizaram na manutenção do “poder” e que estão mesmo dispostos a “martelar-lhe” a cabeça até lhe rebentar com os miolos – se existe um mínimo de clarividência no processo em curso, a Manuela deve “passar” o testemunho ao Marcelo, ao Santana, ao Ribau, ao Isaltino, ao Major, ao Menezes ou mesmo ao Jardim, pois esses têm “manha” e “arcaboiço” politico para encaixar e avançar cabeça contra cabeça… de outro modo, oxalá os desígnios estejam errados…


A Emergência Médica ainda é um “bem” que reflecte o que de bom ainda existe em Portugal.

O 112, ainda é um número mágico e sem ele muitas pessoas morreriam, esvaindo-se em sangue ou sentindo-se impotentes para sair do local e certamente sem qualquer tipo de assistência – quando a ambulância em minutos chega ao local para assistir um qualquer individuo que esteja doente ou acidentado, abre-se uma esperança que se transforma num alavanca poderosa ao “fazer sair” em completa segurança o sinistrado/doente dum local onde estava abandonado à sua “má sorte” apesar de ter “ mirones” à volta que “receitam” tudo o que lhes vem à cabeça – quando alguém perde o domínio parcial ou total do controle motor do corpo e as pessoas por si só se sentem impotentes para se mover, a sirene do 112 faz renascer uma centelha de resistência nascendo de imediato a esperança de ter uma saída para a vida.
Apesar do SNS estar “debaixo de fogo” e o estado deixar antever dificuldades que basicamente se reflectem no aumento de custos para os que dele necessitam, continua ainda activo e se não nos enganamos é o que Portugal tem de melhor neste momento.

Parabéns aos homens e mulheres da “emergência médica” pois eles, são sem quaisquer favor, os “anjos” no meio de milhões de “diabos” à solta.