quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ao "diabo" não é decretada "prisão domiciliaria", com pulseira electrónica





Crise, … mas que crise, se o “diabo“ se passeia disfarçado com a barriga cheia, livre e sem pulseira electrónica.

A crise internacional, acirrou a crise nacional e com o desaforo instalado, executou-se um plano de “limpeza”, que com alguma repetição sequencial, alcança com denodo descarado “os mesmos de sempre”, deixando intactas todas as mordomias que o topo da pirâmide desavergonhadamente e corporativamente, defende sempre com “unhas e dentes” – Portugal, sendo um País insignificante, possui no ventre um monstro que se reproduz compulsivamente e que expulsa a todos os segundos, “milhões de vermes” disformes, construindo com requintes de malvadez um monstro avassalador de compleição física disforme, desconhecido e que devora o que lhe aparece pela frente, ameaçando abocanhar e transformar em quimo, tudo o que ainda resiste.
A história escrita e desde que existe, relata a força extraordinária que os “gentios” ao longo dos séculos exerceram na “terra”, moldando, construindo, reconstruindo, inventando e progredindo dia a dia, vivendo e morrendo anónimos para que o planeta onde tiveram a sorte de nascer se tornasse para os vindouros no “paraíso” que hoje conhecemos – se nos dias de hoje o “fogo” tivesse de ser diariamente trabalhado para a chama poder fluir e ferver os alimentos, estaríamos na fase da verdadeira camaradagem entre humanos, apesar de ser conhecido que a “guerra” seria o aríete que limitaria os “poderes” instituídos e que naturalmente seriam conflituosos e antagónicos, como o é a própria existência do “bem e do mal” que por mais que se faça não é possível extirpar – nos dias de hoje os “corporativismos” intelectualizados limam as superfícies de tal forma que não existem diferenças, tornando impossível a quem está no patamar inferior, reivindicar ou fazer “guerra” e virar do avesso o que quer que seja.

A policia, não protege os cidadãos, os tribunais são locais que o cidadão comum teme e onde se sente pouco à vontade, porque nota, que quem os dirige, se move por elevadores e corredores de segurança, os hospitais, são locais secretos, lúgubres e taciturnos, onde a morte se confunde com a vida, as escolas, são locais dirigidos por gente distante, os locais de trabalho, são muitas vezes um inferno onde se está, porque existe uma responsabilidade para sobreviver – ironicamente e aparentemente todos estes equipamentos, foram construídas em nome do “povo” que ciclicamente vota em pessoas que deveriam ser, não mandantes sem peias, mas responsáveis por metas com limites ético-profissionais – os políticos, como todos os outros, são uma gente que se reclama sempre, melhor e mais apetrechada que os anteriores e essa classe que foi empurrada para nascer “hoje”, teria sido empalada na frente da aldeia, para prevenir desvarios futuros, se tivesse nascido uns “segundos” antes.

O fogo, a roda a tecnologia e o bem-estar, são bens de todos e no futuro, ou se entende o “sinal” que está à frente dos olhos, ou seremos apanhados na emboscada do “diabo” que por muito que nos custe admitir, anda por aí, disfarçado, à solta e sem controle.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Espanha e Portugal são os pilares indiscutiveis da fortaleza Ibéria


“de nuestros hermanos” nem bons ventos, nem bons casamentos…!!!

Espanha tem negociadores, diplomatas e marketing de excelência, que nunca perdem de vista o “pedaço” que D. Afonso Henriques e por ventura outros bravos, desanexaram da Península Ibérica, infligindo um ferida que ainda hoje não está sarada, embora a infecção esteja definitivamente debelada.

As guerras com Castela, exigindo nova demarcação de fronteiras, demonstraram uma vontade férrea de não acatar vassalagens e um querer inabalável de prosseguir destinos independentes, que dessem continuidade a vontades indómitas e que nunca dobravam no que quer que fosse, ajudando ao longo dos séculos a solidificar as fronteiras dum dos mais velhos estados da velha Europa – Portugal.

CR7 e outros excelentes portugueses, que estiveram sempre “em carteira” e na mira duma aproximação, bem como uma diplomacia sempre negociada e nunca imposta e uma certa maneira “aveludada” de não achincalhar nunca os portugueses, demonstram à evidência que de Espanha podem vir outros ventos e outros casamentos, que ajudem a solidificar a Península, sem se perderem nunca as características próprias de povo, livre, independente e com “peneiras” de progredir nas tecnologias de ponta, consolidando num futuro qualquer, uma emancipação real, que definitivamente resolverá a problemática das “balanças” que se mantêm com défices absurdos e a precisar urgentemente de rectificação.

Aljubarrota tão apregoada, não cabe nos actuais objectivos criados para a Europa e os espanhóis que não desprezam fazer um “negócio” com Portugal no que quer que seja e de que tipo for, devem ser encarados não como inimigos, mas como “compagnons de route”, que se compreendem e desejam amparar, num mundo onde os solitários nacionalistas, remoerão com azedume e crispação, um osso que os esganará, conduzindo-os certamente a um desaparecimento agónico – a centelha portuguesa que anda algures “ perdida em combate” e arredada de fulgores que despertaram no passado “novos mundos”, deverá novamente ser desenterrada dos sótãos fedorentos, florir nas escolas e o pólen mágico, convertido agora em CR9, voltará a voar empurrado pelo vento norte, alcançando com facilidade o mar que nos bate nas costas e nos promete ajudar no que precisarmos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Campeão é o testemunho de acção, para quem fundou o Iliabum Clube




O Iliabum ainda é a alma de muitos Ilhavenses e isso é uma homenagem ímpar a quem, num dia de grande inspiração o fundou, soldando-o definitivamente à memória histórica de todos os que por lá passaram.

Viva o Iliabum e a direcção que todos os dias interpreta com inteligência e vivacidade as necessidades da juventude, indicando-lhe um caminho correcto, seguro e que produz sementes de qualidade superior – ser campeão para o Iliabum, é o alvo que deseja “prender” os miúdos que andam por aí às dezenas, apontando com determinação uma saída e uma entrada na sociedade que anseia por possuir cidadãos com formação desportiva, com moral, com intelecto equilibrado e onde o apuramento ético, determinará com facilidade o norte magnético, onde deverá estar enterrado o caminho tortuoso de “todas as emancipações”.

O Iliabum e sem margem para dúvida, é o clube que soube interpretar com precisão os anseios da juventude Ilhavense, oferecendo-lhe a possibilidade de terem acesso a meios desportivos, lazer e formação, que em alturas de “verdadeira crise”, foram o oásis onde todos se refugiaram – praticando desporto, jogando bilhar, jogando cartas, lendo na biblioteca Mário Sacramento ou semeando dotes de “machos latinos” nos bailes eternos, que se bamboleiam ainda nos meandros duma imaginação que teima em se manter acesa, o Iliabum Clube foi e será uma recordação que nunca mais se esquece.

A quem nunca passou pelos corredores do velho Iliabum, onde poucos fizeram muito, esforçando-se por manter acesa uma cadeia de solidariedade, não saberão nunca que o Iliabum nasceu na crise da 2ª guerra mundial e foi a segunda casa de muitos cidadãos deste concelho, que por vezes parecem andar alheados do testemunho de velhos fundadores, que continuam vivos e atentos no testemunho que legaram para sempre – respeitar esse testemunho é um dever e dar-lhe continuidade temporal é um sinal de reconhecimento, de que os mais “velhos” sabiam com precisão os caminhos que deveriam ser oferecidos aos jovens.