quinta-feira, 27 de maio de 2010

O OURO que falta e que o António deixou, está onde?




Ouro guardado a “sete chaves” era a reserva que António sabia ser um “pé-de-meia” fundamental para deixar como herança aos vindouros – hoje, o que deixam para os vindouros, são “pés rapados”, dívidas colossais e uma mão estendida aos estados do norte, que desta vez e se forem pacientes, irão receber em bandeja de ouro, todos os do Sul que se acham incompetentes para consolidar independências d´Antanho – a “rapaziada” depois da revolução e quando espreitou “ os milhões” que os do Norte estavam dispostos a transferir, viram “o bodo aos pobres” cair-lhe do céu o que equivalia aos tempos da colonização do ouro do Brasil e isso representava a libertação do espartilho a que o trabalho obriga. O que é que interessa que seja Bruxelas ou Bona a comandar, o que interessa é ter crédito ilimitado e depois alguém que assuma o débito – a Grécia e outros que souberam fazer melhor as coisas, manipularam com descaramento os orçamentos e falsearam estatísticas para obter dinheiro fácil e estoirá-lo em empreendimentos faraónicos e que facilmente rivalizaram com o aprumo dos monumentos centenários existentes, ignorando o povo que só quer ter nestas trapalhadas um suficiente menos – os portugueses aderiram “de cabeça” à moeda da nota dos quinhentos e pacóvios como sempre, não entenderam nem entendem uma coisa que raramente viram na mão, mas como foram aconselhados por idóneos iluminados do burgo Lisboeta, continuam a caminhar pela Europa de saca plástica a lavar o que for preciso não esquecendo o chouriço aos ombros e gargalo nos beiços – os portugueses “estão-se nas tintas” para os “almofadinhas" que proliferam sem termos de responsabilidade, por razões simples, são corajosos, simplistas, pacíficos que até dói, por isso aceitam a “ lei da selva” , que não consideram hóstil e para eles existirá sempre.

A “rapaziada” depois do assalto ao poder que por acaso não caiu na rua, correspondeu com a “inteligência” que tinha em reserva e com aprumo militar e “chapeladas” profusas comandou as tropas e indicou os alvos a abater – primeiro e antes de tudo eliminar os gestores considerados fascistas, entregando a gestão a comissões de trabalhadores, depois e com precisão de soldador altamente especializado, abater industrias que produziam e empregavam milhares de trabalhadores e para rematar o bolo as nacionalizações “queimaram” o que restava – a Lisnave, um modelo internacionalizado e com rentabilidade profissional e económica foi literalmente abalada até se desmoronar – depois “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte” – quem tem uma testa e uns olhitos míopes nunca perceberá como é que um país destes alguma vez sairá deste infernal atoleiro, que diariamente é dirigido por “maestros” que o fazem duplicar como se fosse um cancro humano.

Ainda existem 12,2 mil milhões de euros que correspondem a 12 milhões de onças em ouro de 18 quilates (31,103481 gr.X 12 000 000) o que equivale mais ou menos a 373 toneladas de ouro escondidas algures, mas o que é que fizeram ao resto que eram mais ou menos e de acordo com “o boato que corria” 800 toneladas? – o ouro que falta, serviu para comparar o quê, palitos, torneiras, sanitas, dentes ou hipotecaram-no a dívidas para liquidar facturação higiénica? Alguém devia explicar o desaforo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O SANTA MARIA MANUELA renasceu das cinzas

Parte - 1
O "degredo", da pesca do bacalhau à linha, onde seres mentalmente embrutecidos pelo drama de vidas madrastas, poderiam sobreviver nos mares gelados dos Grandes Bancos, precisa dum toque descritivo desapegado de sentimentalismo e deveres paternalistas e duma tábua nivelada para um perfil de “sobrevivente extremo”, embora se reconheça que o “degredo” não foi decretado por imposição judicial ou por qualquer crime que tenham cometido, mas por uma pobreza indecente e que não parava de crescer.
Tais seres afundados na pobreza material e intelectual e apesar dos inúmeros desafios ao equilíbrio físico e mental, nunca se aninharam perante a brutalidade do “temporal” que sempre que resolvia actuar no circo da vida, alisava tudo pelo padrão da raiva surda contra quem invadiu os domínios do desconhecido e desejava somente ganhar o pão de cada dia, sobrevivendo mais um dia – um “sobrevivente” é aquele que acorda todos os dias com a dúvida de poder ajudar os seus com uma regalia mínima, que está permanentemente exausto pelos turnos impiedosos, atormentado pelo trabalho brutalizado na resistência física o que facilita o aparecimento da doença e a morte à frente dos olhos, sempre que abandona o barco mãe para ir desafiar a sorte no pequeno bote que a sorte lhe destinou – estes homens que contribuíram de forma perto da irracionalidade para uma exploração económica frágil e dum risco sub-repticiamente calculado para não criar no futuro bodes expiatórios, demonstra à evidência que por estas alturas ninguém estava interessado em minimizar e racionalizar o “trabalho” que era exigido – a sociedade instalada nos arredores e embora sabendo com minúcia do que se passava a bordo desde que o navio desatracava, arribava e terminava a safra, preferiu rodear o problema confundindo o esforço desumano com a beleza das velas desfraldadas ao vento e a elegância dos veleiros que airosamente sulcavam os mares, atravessando-os de ponta a ponta e até aos mais escondidos pesqueiros que faziam parte dum encantamento navegador que ainda hoje desperta admiração e curiosidade.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma simples encruzilhada que desorienta e atrapalha "mentes abrilhantadas"


Professores universitários, fábricas, sempre as fábricas…postos de trabalho, sempre postos de trabalho… estradas até perder de vista e TGV´S para transportar cabeças ocas e “ mãos cheias” de voluntarismo saloio.

Um “tipo” que nunca enraizou postos de trabalho em coisa e local nenhum, que nunca trabalhou em sítios onde a “mola verga” e onde nunca esteve sujeito a critérios de mando impiedoso e especado frente a atitudes que são permanentemente escrutinadas por elites de gerência encarquilhada na arquitectura cerebral induzida por um avô!!! que trabalhou que nem um doido para fazer crescer o seu “posto de trabalho”, como é que pode, quando “alcança de assalto” o poder político, encabeçar o quero, posso e mando e determinar o trilho das abcissas para um País que pede “caco” e nunca força bruta, porreirismo ou simples voluntarismo – não basta ter experiência Universitária para pensar que se descobriu o céu porque raramente um professor constrói qualquer coisa que se veja na problemática do emprego, embora se reconheça que deveriam ter essa obrigação.
Qual é o critério para optar para escolher um TGV que nem daqui a cem anos vai estar ligado ao coração da Europa, a não ser que “outros” considerem que isso é o passo que Franco na sua iluminada juventude fatalmente ansiava, a partir de Madrid, invadir Portugal e chegar a Lisboa em míseras horas – a problemática espanhola não é coisa que possa meter medo a ninguém e muito menos mete medo o facto destes “nuestros hermanos” estarem também à beira dum colapso social com 20% de desemprego e duma implosão urbana, mas atenção podem (já está) atingir o núcleo duro português através do dinheiro que os empresários (não o Governo) possuem às “carradas”.
Como é que é possível que estes “amigos” que actuam no núcleo duro da direcção politica, não se tenham apercebido na totalidade dos problemas que o € ia originar na economia portuguesa, que nem lhes passou pela cabeça o estardalhaço da crise americana e que não sabem como sair da crise económica, desenvolvendo com autonomia um estado finalmente soberano, venham agora com ares de “iluminados profetas” descobrir caminhos que estão estafados, gastos e não servem para coisa nenhuma – a NASA tem uma auto-estrada por onde o super veiculo que transporta as naves se movimenta para a descolagem e um ou dois aeroportos para a aterragem – se fossem este amigalhaços passavam a vida a fazer lançamentos das Beiras, do Alentejo, do Minho e do Algarve e as pistas de que tipo fossem, nunca mais acabavam – que estupidez esta que arrasa Portugal.

Emprestar? dinheiro à Grécia é o último recurso, por isso se empurram nas filas da solidariedade que institui a hipocrisia na comunidade, do cada um que se safe…o pior é quando chegar a nossa vez de sermos “salvos” e os “chefões” acampados nos arrabaldes de Bruxelas determinarem a perda dos 900 anos de independência.