terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gatas apressadas, têm as crias cegas...!!!


...Crias cegas, finalmente tentam empossar o célebre burrico, que se mostra zangado com o atraso...

Os dizeres do povo são normalmente eloquentes e previdente será aquele que embora não seguindo cegamente o que a perspicácia popular aconselha, parar, escutar e olhar no semáforo da maturidade, para tentar assimilar se existe alguma utilidade nos alertas que passam com facilidade de geração em geração como um semáforo automático no subconsciente – talvez a atitude de “caçador” agachado, paciente, experiente e célere no aperto do gatilho quando a preza surge na “zona de morte”, seja um modo consistente para a concentração se desenvolver com escoras suficientemente seguras para dar garantias que o passo é seguro e merece ser dado, por isso a pressa cimentada na idade amadurecida pelo estudo e experiência, será uma característica essencial para se obter sucesso no que se deseja alcançar.
No mundo de hoje, alguém analfabeto funcional, possuidor dum raciocínio cristalizado e paralisado no conhecimento das hipóteses que se lhe apresentam, está condenado ao fracasso e contentar-se-á com pequenas actividades marginais que não podem ter qualquer significado construtivo no sentido em que se entende a complexidade da rede social que hoje nos enleia.
As gerações, produzidas por fêmeas apressadas ou insuficientemente avisadas que desconhecem por ignorância absoluta o cardápio de prioridades e não preenchem com antecipação calculista as etapas a ultrapassar e não tendo uma visão periférica precisa das metas que permitem avançar com consistência de valor acrescentado, são “crias cegas” – tais seres, associais, “cegos”, simplistas e aparvalhados, percorrem os corredores aos encontrões, não se apercebendo do deserto de ideias, das cadeiras ocupadas e dos locais saturados de gente – atabalhoadamente escondem-se na sua própria gente, contribuindo para um caos cada vez mais tirano, desigual e com o destino traçado – gatas aparvalhadas e uma geração “cega” é o instrumento que o País precisa para desencadear um haraquiri fatídico e que com visão atempada, já se descortina com nitidez a montante do horizonte que manhosamente deseja esconder “os chumbos” que hão-de assemelhar a (in) competência.