segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

The Best Minimal Music 2011

Um dia o habitante do Planeta Azul copiará o SOL...

Um dia o homem copiará o SOL e a energia refulgirá como um testemunho, mas isso não explicará que o homem que habita o Planeta alguma vez tenha contribuído para o nascimento do verdadeiro SOL – se isso tivesse acontecido tinham de existir registos para justificar a “fonte de vida” que “inventou o homem” para habitar o incomparável Planeta Azul – em concreto não existe nada que possa sancionar tal entendimento dos factos, sendo a filosofia a única fonte inventada pela escrita que deseja explicar o inexplicável.

De que serve viver uma certa humanidade mais anos, se o cérebro em decadência desautoriza a existência, provocando aos membros motores um arrastamento penoso e uma confrangedora “ dor de alma” que percebe instintivamente por entre as persianas dos olhos que “viver” sem o “gás” da juventude que a todos os momentos passa apressada na rua em frente, é uma fábula para “adormecer” quem não tem retorno – a mortificação é tão desafiadora que incomoda quem percebe que caminhou no tempo longos anos dos quais não é conhecida a razão e a validade do resultado.

A Terra, o planeta azul que brilha como um diamante que flutua quando perscrutado do espaço, desliza com suavidade nos “mares amigos” que constantemente a cuidam e arrefecem da fúria incandescente da lava, que com ameaças de “ destruir num ápice” o que demorou milhões de anos a ser conseguido, instigam a perceber os muitos mistérios que sacodem constantemente a terra – por muito que “a mente” descreva e por vezes até o prove, estamos muito longe de equacionar as variáveis que expliquem de forma racional, todos os labirintos que tornam o Planeta Terra numa maravilha secreta, que nenhum ser humano poderia alguma vez construir e desenvolver com sustentabilidade milenar – se, se acrescentar o espaço sideral onde a Terra é a “cabeça dum alfinete”, percebemos com clareza absoluta que por mais “inteligências” que abordem o problema global do espaço que se reinventa e se distende a cada segundo e onde coabitam componentes indecifráveis e combinações impossíveis de descrever com minúcia racionalizada, todos estamos a tornar indecifrável um conjunto que pode mesmo ser inexplicável aos olhos da racionalidade egoica – os olhos de hoje já flutuam no espaço, fazendo entender à “raia miúda” que a complexidade do problema é de tal ordem que “um pouco de água benta” talvez refreie os ímpetos megalómanos de gente que se auto promove e se faz adular constantemente com a desobstrução da via de “pequenas pedras” atiradas para a berma da estrada e que considera para gáudio da sua própria ambição como uma invenção “onde nada será igual”…

De que vale a vida estar mais longa se no final da caminhada quase todos se arrastam vergados às limitações físicas e mentais como se fossem faróis de nevoeiro que alumiam uns escassos 30 metros da vereda donde dum lado está a encosta inacessível e do outro o precipício medonho e que não deixa fixar o casario que se esconde na paisagem escurecida pela abundância exagerada de quartzo, feldspato e mica?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Kim jong-il congelou os pássaros que o acompanharam sem piar para o "PARAÍSO"

Kim Jong-il “aterrou do voo” num panteão, o povo esmoreceu, os pássaros congelaram nas árvores e o povo verteu tanta lágrima que transformou o charco num lago…

Kim Jong-il que “comandou com mão de ferro” a Coreia do Norte morreu e com ele os pássaros congelaram, os cidadãos entraram em depressão profunda abraçando o corrupio da tristeza e a Nação perdeu um dos muitos deuses que existem por todo o lado…

Esta história não tem nada que saber, basta fechar as fronteiras ao mundo, desligar os equipamentos e “bater” fundo no sentimento dos cidadãos que à falta de poder comparativo e cérebro com liberdade para pensar, seguem fielmente o líder vá ele para onde for – é uma história recorrente na existência dos humanos sejam eles de que cor e credo forem – é no entanto inconsistente que fenómenos destes proliferem nos tempos que correm em países considerados democráticos e socialmente avançados – é fácil encontrar por todo o lado histórias de massacres de povo inocente, de raptos que se adaptaram, de assassinos em série que foram e são admirados, de pequenos e grandes enredos de “ladrões” do erário público que encantam o povo permanecendo no poder com o seu “voto”, de violadores simpáticos, de clãs instalados nas órbitas do dogma que paralisam o pensamento, de muitos cidadãos políticos que depois de entrarem na correia de transmissão que o poder permite, tecem a bel prazer o tecido sedoso que invariavelmente os aconchega no trabalho sempre incompreendido de gerir um pequeno estado unipétalo – a história repete-se e coincide nos factos que originam sempre movimentações imprevisíveis.

Esta reflexão que aborda uma temática enraizada nas profundezas do pensamento geral, torna claro que quem quiser e tiver alguma lábia, pode assumir o papel de qualquer deus que pode alcançar o limbo e se tiver tempo e dinheiro, pode ainda ser glorificado pelos tristes cidadãos que o rodeiam e que muitas vezes, a expensias próprias, irão anualmente em fila derramar lágrimas de reconhecimento eterno junto do colossal panteão onde estiver enterrado, mesmo que ao lado esteja um cartaz a chamar-lhe "coisas feias"…

A cultura, tal qual existe é um torniquete que faz com que o povo se torne num burro de carga, submisso, estúpido educado e o pior é que perde sem sentir a virilidade, a personalidade e a força mental, transformando-se sem dor num reles cobarde que nem a si próprio reconhece atributos para existir quanto mais para contrariar ou resistir…

A Coreia do Norte com a morte física de Kim Jong-il, reproduz com uma frieza que chega ao ímpeto de congelar pássaros nas árvores, uma fotografia que encaixa nos perfis do mundo, expondo com extrema realidade os matizes que hoje consolidam “as crises” – outros, que se julgam fora deste zurzido intelectual assobiam para o lado, sem remorsos por despidos de consciência, porque sabem que “les misérables” são como as “almas do outro mundo”, aparecem e desaparecem sem deixar rasto…