terça-feira, 9 de junho de 2009

As estratégias politicas não podem ser encabeçadas ao acaso




O plano que virou o feitiço contra o feiticeiro…

O plano era venenoso e desejava colmatar, liquidando aquilo que alguns socialistas consideraram um oportunismo – Sá Carneiro um especialista e um visionário competente, considerou que o PPD que criou, se passaria a chamar PPD/PSD e mais tarde só PS...D inserido na família do Partido Popular Europeu, confundindo deliberadamente e sem subterfúgios o símbolo do PS, que como se sabe pertence à família socialista em Bruxelas.

O PSD com esta reviravolta politica incendiou os velhos socialistas que ambicionavam serem exclusivos no contexto europeu e viram o “miúdo” PSD bater-se naturalmente no plano politico de igual para igual, passando inclusive a ganhar eleições – o sucesso do PSD foi tão fulminante que encheu de raiva e frustração as hostes socialistas que se agarraram ao processo de “ já que não podes vencê-los, junta-te a eles” – e o lema foi tão levado a sério que Sá Carneiro passou a fazer parte do discurso socialista, considerando-o sem nenhuma vergonha um dos deles – depois e ao longo dos tempos e nunca esquecendo a afronta, tentaram riscar do mapa o PSD, avançando com coragem para o afrontamento politico, realizando tudo o que o PSD politicamente preconizava – depois e para encorpar o plano conseguiram que as sondagens eliminassem do espectro do poder o PSD e com isso tentaram confundir os eleitores dizendo-lhes com acções maciças de campanhas permanentes e orquestradas por profissionais contratados sabe-se lá onde, que o PSD não existia e o PS...D eram eles, os socialistas da mãozinha na bandeira – para reforçar o plano delineado, colaram-se a Durão Barroso, que antes tinham considerado um cobarde porque tinha fugido, como também sendo um dos deles e por isso o apoiavam incondicionalmente para o segundo mandato como Presidente da Comissão Europeia.

Com o calor maquiavélico do plano sórdido, esqueceram-se dos militantes do PSD que Sá Carneiro enxertou na raiz do povo e que vivem na província e que não admitem mistificações, por mais prepotentes que sejam e perderam com facilidade a maioria absoluta e as eleições para as Europeias – começam agora e face ao descalabro eleitoral a empurrar as culpas para o povo que não sabe o que quer e que por este andar o melhor é ser proibido de votar, porque não percebe o esforço das deslocações para a direita, deixando engordar a esquerda imprevisível de forma exponencial e se calhar irreversível, que no passado recente catalogaram de fascizante… é obra -- O PS incapaz de resistir ao PCP e ao Bloco incendiou o palco e se não se afasta, ainda acaba "grelhado" em lume brando no confronto com o PSD...