sábado, 27 de fevereiro de 2010

Insanidade mental - acto 2


Irlanda, Grécia, Espanha, Portugal, Itália … e a implosão do sonho da Europa Unida… ?

O actual sistema económico, enquistado na democracia, que ao contrário do que afirma, nunca resolverá o problema social que os milhões de humanos necessitam para poderem atingir um equilíbrio estrutural, que lhes permita alcançar conforto e uma satisfação pelo dever cumprido, insiste em percorrer caminhos tortuosos, absurdos, desumanos e de índole de excessivo materialismo, que arrepia todos “os filhos de boa gente” – todos os que vivem na periferia da orla que delimita as classes, serão cada vez mais “carne para canhão” e é uma pena que isto não seja assimilado pelos próprios, que inexplicavelmente continuam na senda duma desgraça social que os classifica com rigor no andar de baixo e do qual nunca mais sairão – os barões que certificam o sistema não remoem remorsos e paulatinamente “vivem do uso fruto” que o sistema lhes garante vitaliciamente e com descaramento certificam as potencialidades da justiça, da educação, do ensino, da oportunidade democrática, do mercado e da livre concorrência.
Alguns sistemas políticos "inventam" diferenças para governar e outros arquitectam o “controle dos meios de produção” como ideologia programática – o novo sistema? e ao contrario do instituído como sendo o melhor, porque não existe outro, teria simplesmente uma ideologia social fundada na cartilha do principio básico que administra reservas para sobreviver em caso de catástrofe e virado exclusivamente para o desenvolvimento cientifico positivo, prosseguindo na senda da descoberta de novos processos, meios e horizontes de modo a rasgar o “cenário negro” que hoje a todos aterroriza – chamada de cidadãos inativos para a admnistração para manter os serviços do estado, fomentar a industria interna, a pecuária, o turismo do pé na terra, a agricultura e os mares garantiriam o sistema económico, visando excluir do processo, a importação de bens para os quais não existem recursos nem competências e instituir a excelência na exportação da inovação que ficaria a cargo das universidades, que por essa via, responderiam à competência que dizem ter -- o interesse fundamental neste sistema, ideologia social com absoluta noção democrática, suplantaria sempre a ambição destituída de arquitectura global, que a existir seria relegada para o capítulo de outros interesses – a iniciativa privada prevaleceria com autoridade, na competência do mérito e no exemplo da vontade expressa em princípios humanos e éticos consagrados nos resultados e na experiência, evitando-se como factor primeiro, a hierarquia do intelecto académico, que é muito responsável por todas as crises – a direcção do sistema seria entregue a quem fosse eleito por personalidades isentas oriundas de cada uma das províncias existentes e se prontificasse a cumprir com zelo a guarda do erário, dando como garantia o aval da sua credibilidade instituída no carácter e na honra -- no topo da hierarquia existiria um "conjunto de sábios" que velariam pela certeza de que a trave mestra não seria desvirtuada, abandonando defenitivamente alicerces megalómanos e desasjustados do que realmente valemos como nação.
O sistema colocaria todos os recursos ao serviço da população e de forma consistente, equipar-se-ia com reservas substantivas por forma a que lhes fosse concedido o previlégio duma posição de destaque na apreciação dos outros, que pela via da excelência, destacariam as vantagens do sistema, reconhecendo o caminho que finalmente ultrapassa crises de forma fácil -- a regulação do sistema seria entregue a quem fosse eleito por personalidades isentas oriundas de cada uma das províncias existentes e se prontificasse a cumprir com zelo a guarda do erário, dando como garantia o aval da sua credibilidade instituída no carácter e na honra -- o ordenado seria quantificado num índice que salvaguardasse uma classe média robusta e que eliminasse a fragilidade financeira individual.

A “cintura de fogo”, o "desequilibrio ambiental" e a "desorientação económica" que abraça o planeta, estão mais activos do que nunca e parece estarem decididos a acabar com as “brincadeiras” levadas a cabo por quem não está interessado em desenvolver os povos, estando antes atentos e muito concentrados no “domínio do “espasmo físico” que com certeza lhes abrirá sulcos de prazer na esfera cerebral, quando conferindo o resultado prático para a sua passagem pelo mundo – uma qualquer “fundação” e uma missa pregada "pela alma" completará o ciclo do orgasmo intelectual que perseguiram durante toda a vida e isso deixá-los-á em paz consigo e com os outros que nunca conheceram…isto é o pior que pode acontecer à confiança...

Insanidade mental - acto 1


"Anel de fogo" - Filipinas, Italia Havai, Haiti, Japão, Chile, Argentina, e… o que mais virá.

O combustivel existente no núcleo duro, resolveu sem aviso prévio, dinamitar parcialmente o planeta Terra e com isso esterilizar os malefícios dum desenvolvimento económico que está “pensado”, para em pirâmide ganhar o máximo possível, empurrando para planos de arquivo, os interesses racionais duma população que vive com a cabeça no cadafalso e que definitivamente não precisa para viver em equilíbrio, de consumir à pressão e “trabalhar estupidamente” – possuir bugigangas de toda a espécie, três frigoríficos, quatro tv´s, dois ou três carros, casas aqui e acolá, um monte de dinheiro, reservas de ouro que bastem para demonstar abastança e “comendadores” que dão vantagens inequívocas na estrutura social e que nalguns casos são mordomias absurdas e desajustadas dos interesses gerais, parecem ser objectivos, conduzidos pela insanidade mental que parece abranger todos.
Colaborar para obter espaço confortável e muito razoável no sentido de poder usufruir de privacidade e comodidade, acrescendo meios consequentes com as necessidades e saber com precisão onde se pode procurar sustento, oferecendo em contrapartida uma ou várias obrigações e sabendo antecipadamente que quem é eleito para “dirigir” o faz redistribuindo o resultado, quer em meios quer em benefícios, seria o principio dum paraíso na terra, que merecemos sem favor e que estamos convictos um dia, irá ser construído de raiz num qualquer canto do mundo e copiado por todos os que estão fartos dum sistema que precisa de “guerra” para abrir caminho à reconstrução que garanta uma luz frágil e intermitente no fundo do túnel.
O actual sistema económico, que está enraizado no lucro ( quanto mais melhor) ao sabor de intenções que escravizam sonhos, está alicerçado em “fábricas monstruosas”, que inventam processos inimagináveis para “fabricar” e “vender” o que produzem e que a população não precisa para nada – este é um sistema que nasceu pela força do dinheiro que “corre a rodos”, permitindo criar uma classe dominante soberba e que não permite que as coisas mudem para uma razoabilidade na ambição do resultado, utilizando o apuro da mais valia, na “engorda” restrita da individualidade e descontextualizada do interesse global – é comum constatar-se na sociedade actual, “mártires” com sinais exteriores de riqueza que afrontam qualquer sensibilidade e o “povo” que sobrevive com convicção!! no pântano que lhe destinaram.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Madeira, "Jardim", Pérola do Atlântico ou uma preciosidade da diáspora...?



A Ilha da Madeira que faz parte do território Nacional, sofreu um “ataque” surpresa por parte duma natureza impiedosa que se “delicia” em desfazer o que o “homem” executou com calculismo económico ao longo de décadas.
O que esteve na origem deste aparente desenvolvimento, foram os desígnios de desenvolvimento económico abrangente, elixir duma nova maneira de irmanar o mundo num abraço global.
Os povos que em santidade consigo e com a natureza, viram as “suas janelas de sonho” obstruídas por avanços que subestimaram o horizonte, foram os prejudicados e foi com estupefacção que anotaram a "invasão", agora condenada ao fracasso por uma crise que vai eliminar no médio prazo os alicerces dum “estado providência” que se aproxima a passos de gigante da banca rota, vedando com cercas de "explosão monetária" um sonho que alimentou e ainda alimenta gerações.

O turismo de gente de todo o tipo que existia e ainda existe ávido de aventura , expectativa e estâncias virtuais, foi convidado de forma atractiva a adquirir com total eficácia o combustível que complementava o negócio do petróleo, abrindo portas à industria aéria, que não se fez rogada na ajuda à demanda da construcção civil, criando a primeira rede interplanetária de transporte de pessoas.
Com esse tremendo “el dorado” instalado no frontispício, desenvolveu-se um fabuloso negócio que modificou de vez o que a natureza "fabricou" pacientemente, produzindo com extrema paciência orografias paradisíacas e destinadas a serem honradas e protegidas para sempre da cobiça e da ambição desmedida.
Esta é uma visão de entre várias da movimentação de massas a esmo, mas que mantém intacta a possibilidade genuína da viagem planeada que deseja eliminar barafundas e sonhos, mas responde com responsabilidade social e ambiental aos anseios da inter-relação global protegida em todas as vertentes.

O Funchal, capital da Madeira transformou-se num cortiço que pode desabar com as armadilhas próprias dum vale guindado a ex-libris da pérola do Atlântico, mas felizmente ainda é um confluente centro cosmopolita, que não interferiu nem interferirá com dolo na paisagem vulcânica que é o núcleo duro duma ilha que consciente da sua importância ainda se mantêm à altura da diáspora, merecendo o reconhecimento e um lugar de destaque no coração dos portugueses.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O "Sol" está enfarruscado com indícios de fumo tóxico...


Uma opinião ou várias opiniões, de pessoas à margem do “poder” que delegaram em votos a sua defesa, valem uma mão cheia de nada…

A opinião ou as opiniões, quando têm “sapatas” que suportam pontes, podem incomodar e até podem ser cruciais na descoberta de indícios e podem nesse pressuposto, auxiliar a destruir uma “intenção negativa”, ou podem mesmo reorientar um pensamento autocrático e que nos ”palheiros” requentam a negação do sistema que as Constituições consagram – o povo não tem “sapatas” para suportar “pontes” deste tipo por isso é evidente a impotência de que está revestido.

A democracia, que em princípio deveria ser “cavalgada” pelo povo anónimo e laborioso, é um sistema frágil e que não pode ser misturável com argumentos simplórios de quem não tem tempo, nem habilitações nem experiência que baste para poderem colocar os acentos nos lugares próprios.
Os média e perante a falta de “jeito” do povo e perante a complexidade do que está em causa, apropriaram-se do espaço em branco e de certo modo vão desempenhando o papel de servirem de interpretes, tendo em conta o escrutínio comercial e a sustentabilidade financeira a que estão obrigados – o problema é que também estes têm sustentabilidade variável que muda a todo o tempo, obrigando a “seguir” o que se conclui quando a ideologia e os clientes compram um jornal, vêm um canal de televisão ou ouvem uma rádio, do qual "gostam" ou não.

Não havendo ninguém, que assuma o comando com credibilidade e que garanta uma sapiência inquestionável, obriga a que o pântano se desenvolva a um ritmo insustentável e isto é o que depois da "revolução" mais se tem visto – a censura desalmada secou as inteligências, mas passados tantos anos não existir uma “mina” com núcleo na inteligência é um fracasso que obriga a pensar, que o que mais se publicitou é crescer selvagem e "cavar" dinheiro a qualquer título para garantir sucesso num mundo que está atolado em padrastos que se querem livrar de custos que de facto não lhes pertencem.

Todos estamos surpreendidos com o caminho que a Democracia está a levar e espanta que aqueles que defenderam desabridamente a liberdade de expressão a atordoem hoje com “Providências Cautelares” que têm stock garantido e inesgotável… este é o caminho inexorável de alguns (poucos) que no médio prazo estarão condenados às ordens do desemprego e outros bem mais arrojados que ainda estão por aí resistindo e à espera de serem reutilizáveis… a generalidade fugirá, como já fugiu no passado, abandonando apressadamente o cenário que está totalmente desconchavado e contaminado de fumo tóxico, que já só deixa espreitar o "Sol"…

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A fanfarra dos gigantones batem sem dó nem piedade em todos os que desabafarem...

Um desabafo a cheirar a "revolta" pode transformar-se num movimento incontrolável...


E mais uma vez os Funcionários Públicos ….

Como é que é possível, que governantes sem imaginação e criatividade, possam constantemente culpar os funcionários públicos de tudo de mal que acontece no País. Vira a crise, e logo aparece um iluminado a culpar os funcionários públicos, mas logo de seguida sem vergonha alguma, aparece um governo a congratular-se do grande trabalho efectuado nos primeiros 100 dias de governação.

Estranho… no mínimo!
Os funcionários públicos gastam demais, e o governo faz festa cigana, e isto tudo por causa de 100 dias de governação.
Eu até estranho como ainda não se lembraram do fogo de artifício, ou se calhar estão à espera dos 200 dias.

Será que tantos anos de governação, tantos anos de estado, não permite a estes senhores inteligentes encontrar um outro culpado?
No mandato anterior andaram a brincar à educação, para no mandato a seguir fazerem o contrário daquilo que anunciavam com tanta convicção.
No mandato anterior andaram a brincar às grandes obras, para no mandato a seguir dizerem que quem leva o dinheiro todo dos impostos, são os funcionários públicos.

Assim não é possível, os governantes a única coisa que sabem fazer é arranjar desculpas para aquilo que não sabem fazer. Se na vez de terem limitado os mandatos autárquicos, tivessem limitado os mandatos parlamentares, é que teriam feito bem. Pelo menos não tínhamos candidatos de 81 anos, como senão houvesse mais ninguém capaz no país, ou então candidatos que deixam de ser deputados, chateados ainda por cima, para logo de seguida serem candidatos a outro tacho.
Não percebo, como é que não percebem que o que está mal é este governo, que nada tem de originalidade e criatividade, e anda de engano em engano, de processo judicial em processo judicial….

Triste a sina dos funcionários públicos, que continuam a ser os culpados de todo o mal do país…

É preciso abrir os olhos!!!!!!!!!!!!!!!!



( nota do blogger -- este é um assunto recorrente e sem margem para tibiezas é com alegria que percebo a razão dos jovens, que apesar de os rotolarem de muita coisa, são inteligentes, perspicazes e desejam que as mudanças aconteçam -- este, que desabafa neste pequeno intróito é um jovem com classe - parabéns.