terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Esta é uma "cópia", não é uma verdadeira Árvore de Natal

Uma árvore de natal que não exala odor, não tem espinhos nem raiz, prometendo desgraça, não é uma verdadeira Árvore de Natal

Esta árvore de natal carrega para além dos trapos que protegem os desabafos literários dos que se consideram “ pais disto ou daquilo”, uma carroça atafulhada de cadeiras monumentais ocupadas por gente disfarçada atrás de vestes sumptuosas cujo tecido, corte, cor e espalhafato cumprem a promessa de alcançar o fim a que se destinam, nada têm a ver com a "verdade" que a época exige – albardados na simbologia como “nobres” e mesmo que, por ambição desmedida tresandem para os corredores uma solução odorífica de cheiro nauseabundo, o séquito ordeiro e submisso e arrebanhado sabe-se lá por quem, metamorfoseia-se na sombra do poder, que roliço se estende como um nevoeiro até ao patamar mais fundo, oferecendo mais confiança à continuidade no empossar de quem se apresenta na ribalta do palco – é uma árvore que pode ser descrita como um símbolo trágico, que repete até à exaustão o uniforme do blusão de lã mole, descolorido, roçado, esburacado e que ao contrário do que deseja atingir como promessa, torna mais vulnerável quem tem o costume de o usar na época do frio cortante e da boca que não alimenta o corpo franzino.

Esta árvore muda o paradigma porque acentua com especial eficácia o “fim da picada” que lhe prometeram alcançar, a terra dos sonhos – é uma árvore doente que não tem terra para alimentar a raiz e que não vai aquecer no Inverno porque se trata duma “cópia” – a verdadeira árvore de natal emanava odores de fragrâncias raras, estava enraizada na terra, prometia futuro e oferecia no “concavo do sapato” pais natal do tamanho do indicador, que esbanjavam felicidade e confiança e sabiam a verdadeiro chocolate.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ílhavo, dos Ílhavos, vista de fora


Ílhavo é uma “terra” que reclama um tratamento especial, reivindicando nas suas especialidades, cochichar às esquinas, eliminar e trocar letras (auga), trocar o b pelo v (vonveiros, baca), do u pelo l (Maneu, carriu) ao que acrescenta uma ladainha rebelde que faz as delícias dos mais velhos – “inda`rebenta a castanha na boca ao istapor do cachupito”.

É verdade que quem conheceu Ílhavo e arrabaldes nos primórdios dos anos 70, um aglomerado essencialmente agrícola na periferia e um certo individualismo arrojado na procura de outros caminhos mais concentrados no centro, hoje poderá ter uma visão melhorada e até perceber que as comparações não são possíveis – a coesão urbana entre freguesias cresceu consideravelmente, alguma atividade industrial criada para propulsor da economia nunca obteve o êxito a que se propôs, o centro esmoreceu e a periferia resguardou-se no abandono, do que resulta uma deficiência estrutural que não oferece sustentabilidade na fixação temporal dos munícipes que e como muitos outros no passado são obrigados a procurar outros horizontes para sobreviver.

Ílhavo manteve durante muitos anos a urbanização estrelar (ao longo das ruas em forma de estrela), progredindo nos últimos anos de forma surpreendente para um conjunto mais coeso e homogéneo, destacando-se nesse desenvolvimento com singular propósito as muitas belezas naturais que sempre fizeram parte da paisagem escondida no anonimato da indiferença, ou que de forma abrupta procurou sobrepor-se à incúria humana, que por demasiado ocupada nos enredos, se esqueceu sempre de valorizar os segmentos naturais, que por pura sorte premiaram as terras desbloqueando os obstáculos com a força bruta que a própria natureza desencadeia – o serpenteio quer da ria quer do mar que abraça com enlevo todos os recantos, iluminando de claridade o horizonte plano, as vielas, os becos e os caminhos, sobrepõe-se à matiz urbana, formando um conjunto patrimonial de grande importância regional e que todos devemos ajudar a preservar com especial carinho.

Pena que a sustentabilidade das industrias (zonas industriais) pensadas para serem o motor de desenvolvimento e fixação das populações tenham somente atingido uma percentualidade mínima – reconhece-se no entanto que e a par da descentralização financeira do estado, ajudaram no impulso da modificação estrutural do Concelho, esperando-se que no futuro continuem a inovar,  desempenhando o papel primordial de dar trabalho a quem a ele recorre, insuflando sangue novo e abrindo perspectivas de futuro que resultem positivamente no complexo mundo da economia.

Ílhavo com ares de modernidade mas cercada de incertezas, espera que "o poder autarquico" e depois de requalificar a zona histórica da cidade, se empenhe  na dinamização dum conjunto empresarial que possa no futuro garantir a sustentabilidade financeira do Municipio e dos cidadãos que são em última análise a razão dos Ílhavos se reclamarem de especiais.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chão de terra batida...

Os Orçamentos arquitetados pelos Estados são uma espécie de gamela transportada em camião de 14 rodados e que ao longo do caminho por falta de dinheiro vivo, vão tirando pneus para vender, suportando dessa forma as despesas para levar o Orçamento ao destino – tal habilidade orçamental como só pontualmente resolve os enguiços dum modelo estafado pelo sistema da “contabilidade de saco”, obriga a recorrer a impostos e mais impostos, mas como este sistema também não resolve, aplicam-se taxas e mais taxas e dum momento para outro e na falta de outra solução mais “engenheira”, os Estados que ainda se auto intitulam de democratas até à raiz dos cabelos, negam com empenho tudo o que ninguém exigiu em duplicado – supõe-se que por puro altruísmo, quiseram pontuar com inusitada desfaçatez incompreensível nos momentos do chamado sufrágio universal e perderam a cabeça – estradas, auto estradas, hospitais, escolas, universidades em cada esquina e um nível de vida de acordo com os valores da dignidade humana onde uma casa para todos, entre muitos outros prometimentos, eram pilares indestrutíveis nos mil anos que aí vinham e reveladores da criatividade divina que fazia adivinhar o palpitar com arritmias o coração do novo paradigma que riscaria do mapa a fatalidade dos portugueses serem com demasiada cronicidade um povo intrinsecamente campónio, paupérrimo, contrabandista e com o destino marcado na fuga para outros hemisférios sempre mais avançados e muito mais abastados – "os noir, os bidom ville, os tugas os Zé do garrafão" e outros epítetos e bem ao contrario de serem indicadores negativos ou ofensivos da dignidade portuguesa, marcam a raça que de todo certificam, não merecendo de modo nenhum serem “chefiados” por carradas de políticos arguidos que até ao “trânsito em julgado são inocentes”, mas que se condenados a maior parte das vezes não lhes acontece nada…

Todos compreendemos que temos direito à dignidade, mas não se compreende que alguns e por força dum estatuto astuto mas deserto de competência ética, nos force a pagar, vivendo a vergonha de voltar ao patamar que segue o chão de terra batida…

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aguaviva - Poetas andaluces (1975)

O MAR é um meio que espera racionalidade...

O sonho do mar a  abarrotar de peixe, não passa dum mito glorioso de outros tempos, onde a escravidão, o infortúnio e a morte marcaram o tempo que o relógio demorava a marcar os minutos, as horas, os dias os meses e os anos. Tudo não passa dum mero pressentimento enraizado na cultura dos “bravos” que desconheciam os limites, que podiam arrostar o tempo sem peias que decorria desde a saída do porto, que podia ser em qualquer ponto e com saída de qualquer lado. A saca de lona com haveres de trabalho iniciava o percurso e um comboio, uma bicicleta ou mesmo uma caminhada com chuços cardados a martelo comprados em qualquer feira transportavam o mancebo inexperiente até ao bojo do porão que no cais, qual cachorro vingativo, abanava as velas ao vento, esperando com curiosidade calculada a chegada dos mancebos que ingénuamente subiam as escadas do portaló, desconhecendo em absoluto por verdura na experiência, o destino guardado na sustentabilidade que o escritório sem remorsos desenhava.

A pesca indefinida, medonha e paga com mel coado e que muitos reclamam como sendo uma das saídas para a crise, esquecem que representa uma certa maneira de "ganhar" que se alavanca no essencial na completa destruição dos fundos e das maternidades que vão existindo por alguns cantos do mar prometendo um futuro negro e um mar muito incerto de certezas.

O mar pode ser uma alavanca única, não na pesca tradicional ou outra, mas sim naquilo que o engenho e a arte dos humanos possa desenvolver para colocar o mar ao serviço das artes piscícolas e que noutros lados são já uma fonte de exportação essencial para a sobrevivência dos postos de trabalho e da economia – retirar do mar o peixe, através de meios essencialmente desenvolvidos no “cultivo”utilizando o mar como parceiro, é um fim que os portugueses não devem esquecer, só que tal atividade requer conhecimentos e meios que as universidades tem de equacionar no curto prazo para que possa ter sucesso.

Se o mar se oferecer para atividades ancorados no conhecimento e deixar que o seu leito seja desbravado com inteligência prudente, então a pesca como foi subejamente conhecida deve desaparecer, não passando dum mero período negro de exploração desenfreada e empurrada por uma irracionalidade ambiental que deveria envergonhar quem “ não olha a meios para atingir qualquer fim".

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não existe por aí ninguém que se assuma no controlo da Europa?

O Primeiro-ministro Grego merece atenção...

O homem atravessa o desfiladeiro numa corda suspensa e com requintes dum verdadeiro amola tesouras vai torneando os altos e baixos que a ventania endemoninhada gera á sua volta criando um vórtice que ninguém sabe como controlar, mas que todos adivinham onde vai causar prejuízos incontornáveis e gravíssimos – o “ zé povinho” como sempre está na primeira fila e se isto fosse uma guerra lá estaria à espera que o Generalato lhe desse ordens para marchar p´rá frente do teatro.

Dizem alguns que é tudo novo – depois da colonização e o seu contrário, entrou-se no euro com a certeza de que tudo estaria resolvido e que o Clube dos mais ricos do mundo abriria todas as portas com fanfarra, mesmo para os que eram, são e serão sempre malabaristas afortunados pelo azar da sorte – a “sorte protege os audazes” e o Primeiro Ministro Grego, vai ver-se grego para sair do atoleiro onde meteu o povo grego e muitos outros que nem sonham ainda com o que lhe vai cair em cima – o Primeiro Ministro Português como mandam as regras abandonou o barco à sua sorte e airosamente saiu pela porta dos fundos marcando residência na belíssima “cidade da luz” para “encornar” tratados filosóficos e com eles compreender o que fez de errado nos oito anos em que comandou os destinos da Nação Portuguesa – os que lhe seguiram e à primeira vista parece precisarem de ir estudar também filosofia porque a primeira medida de “poupança” que tomaram foi continuar o trabalho de esbulho salarial, esquecendo rapidamente as “gorduras” que vão desde Forças Armadas equipadas a rigor, figurões que ganham muito dinheiro com serviços prestados ao Estado e ao povo, aos que são pagos por trabalho que não é trabalho, de pessoal às toneladas a gastos sumptuosos, de regalias e mordomias de “arregalar os olhos” a projectos megalómanos que não passam de enredos de telenovela e outros como os elefantes brancos do tipo Porto de Sines e muitos outros que não têm pernas para andar, porque os espanhóis tudo farão para cercar a independência portuguesa – não se esquece a economia paralela que vive num oásis e dos traidores que se “vendem” a qualquer preço, da fuga aos impostos que chega a ser escandalosa e que por ironia até tem pontos nos radares – a saída para o mar, que se entende se fosse para fugir ao controlo espanhol ou para o transporte, piscicultura e recursos, esgota-se em discursos angelicais que anexados à falta de dinheiro para investir não será fácil retomar um caminho que foi de grande sucesso no passado – alguém barafusta dizendo que isto são amendoins, mas poder-se á contrapor que “ou comem todos o isco e c…. no anzol ou então todos comem aletria de Abrantes” e quando o tacho estiver rapado cada um que se atire ao destino…Portugal é um País extremamente parco de haveres e que até à data não deu nenhum indicio que possa um dia ser farto, por isso toda a contenção É ÚTIL.

O “ministro grego papandreou” que não pode ser escrito com maiúsculas por ser um exemplo de político, malabarista, imprevisível e bizarro na condução política, pode paradoxalmente transformar-se num catalizador que pode ajudar a derrubar “o muro” que não deixa que um verdadeiro Governo Europeu comande de vez a Velha Europa que está farta de percalços perigosos e de Forças Armadas que olham para o umbigo proclamando-se do alto da cátedra como sendo excelências intocáveis…

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Portugal é neste momento uma verdadeira anedota mundial...

O cofre português está “limpo” e os mandantes emigraram, como se não tivessem nada a ver com o assunto…oferecer ou dar o que é dos outros é fácil o que é difícil é ter liquidez para pagar os salários, resultados para reinvestir e criar riqueza que se veja.

A “ febre” do 25 e a sua génese de liberdade durou uns anos, mas paulatinamente foi descambando para a valeta e hoje, 20 de Outubro de 2011 é um campo de guerra onde mais uma vez o povo é roubado e os ladrões não prestarão contas à justiça, porque os pilares do Estado estão sem proteção e alguns até estarão sem tutela e a operar em “roda livre”… a “cáfila” que foi aplicada aos antes do 25 e que sem rodeios tinha na lapela o logótipo de alguns vigaristas que a PIDE “tratava com respeito e mãos de veludo” e alguns “pilha galinhas” que a GNR tratava mal, metamorfosearam-se num bando generalizado que saquearam o País como quem esvazia o ouro das ourivesarias – Portugal e os Portugueses estão à mercê do assalto e fora uns “lobos vestidos de cordeiro” que piam para não ladrar prometendo solidariedade para não morder, o povo está enquistado pela pressão de quem tem o desplante de se “candidatar” – a teia infernal aperta-se cada dia que passa e o povo esmorece ao olhar os “mortos” que jazem por todo o lado – em qualquer lado do mundo é crime conduzir-se um estado à falência, quer seja propositado, por incompetência ou por simples ingenuidade – o mirrado cofre português foi saqueado com promessas de baixíssimo teor político e hoje estamos no atoleiro que Salazar nunca teria permitido que existisse, apesar de existirem analfabetos que quando comparados com os de hoje merecem o altar do Altíssimo.

Salazar para encher o Terreiro e ouvir palmas, mandava alugar camionetas por todo o País e açambarcava o povo mais ou menos iletrado que não conhecia a Capital, emoldurando dessa forma a paisagem com o Tejo ao fundo – sem grandes dispêndios preenchia o item internacional de que o “Zé Povinho” o apoiava apesar de saber pouco de política, por isso estava autorizado apenas a votar na época das eleições em quem ele sabiamente determinava … Salazar era mesmo licenciado, era manhoso, tinha “ caco” e sabia mandar com (m) grande, por isso espreitou o negócio, não entrou na guerra, mas serviu ambos os senhores e com esse estratagema simples abarrotou os cofres com reservas reais e que faziam corar de inveja outros que apesar de terem roubado o que puderam nas Colónias mandaram para a morte milhares de cidadãos e desbarataram com sofreguidão bélica o que lhes custou pouco a ganhar – quanto ao resto do desenvolvimento Salazar sabia que Roma e Pavia não se fizeram num dia e por isso ronronava o Estado Novo e construía uma rede escolar que hoje está a ser vendida para o turismo rural – nos campos da industria fomentou uma armada de navios que demandaram portos de todo o mundo dominando com profissionalismo a cabotagem enquanto paulatinamente desenvolveu uma rede pesqueira onde Portugal pontuava como das maiores frotas do mundo – em redor destes pólos um desenvolvimento de apoio empresarial que ao tempo eram relíquias dos trabalhadores altamente profissionalizados e que sustentavam as grandes cinturas industriais das grandes cidades, floresciam como cogumelos e os resultados das grandes construções e grandes reparações ai estavam para quem o queria ver – não esqueceu a metalurgia pesada e com denodo e saber ao que ia edificou “reservas” que abasteciam as metalurgias com produtos manufacturadas de excelência comprovada – os estaleiros proliferavam e a bucha estava garantida.
Claro que Salazar sabia que o povo português é um povo rebelde, que não gosta de liderar, que prefere antes ser mandado e que tinha deficiências estruturais na sua raiz que o atiravam frequentemente para o setor primário e para o trabalho onde “partir pedra” era e ainda é uma das suas melhores especialidades – o Povo português tem uma matriz rural e ela tem prevalecido até aos nossos dias como se comprova, apesar de existirem algumas exceções que não resolvem a equação – precisa-se dum estado de mãos limpas onde a justiça funcione, não para mandar prender o pilha-galinhas, mas para refrear os ímpetos dos colarinhos lavados que possuem um arquipélago de manuais e cartilhas, o que lhes permite ganhar rios de dinheiro sem nunca terem trabalhado…

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ellen Johnson Sirleaf
Leyman Gbowee
Tawakkul Karman


O Instituto Norueguês do Nobel passou a ser açambarcado!!! por mulheres de têmpera rija e isso é um reconhecimento de mérito que tardava a chegar ao adro – uma atenção meritória, pontual q.b., talvez reponha uma pitada de mel na injustiça que com certeza vai ficar mais uma vez no sótão da memória atulhado de poeira – “homem que se preza” não oferece Nobel a mulheres, a não ser que deseje passar despercebido no mundo dos cínicos.

Homens sem curriculum que reconhecem dotes extraordinários no “sexo fraco” é um avanço extraordinário perante os serviços que estas prestam ao mundo e um sintoma de que os tempos do desaforo estão a mudar – a força bruta que dominava e ainda domina infelizmente as mulheres prolifera aqui e acolá mas o tempo encarregar-se-á de confiscar e destruir as armas que serviam e servem para anular o poderio que muitas, mesmo muitas mulheres exibem e que a todo o momento fazem confrontar em terreno aberto com o colapso mais de que justificado da incompetência com que alguns, poucos, homens se fazem pavonear num egocentrismo desqualificado e que desagua no umbigo atulhado de esterco – se as mulheres comandassem “os mundos” era certo que nunca perderiam tempo a inventar bombas termonucleares para equilibrar estratégias de poder entre pares ou sequer perderiam tempo a brincar às escondidas com a arrumação de castas, clãs e teorias políticas de comando estratégico – o caminho seria o da razoabilidade familiar e a esteira que deixariam a brilhar no negrume da noite seria uma ancoragem segura e que a todo o tempo se poderia recorrer para descansar e fugir à intempérie.
Num hospital de campanha, numa catástrofe, numa zona de refugiados, ou num grupo de voluntários para auxiliar, as mulheres desempenham um papel natural e sem elas o sofrimento das populações mais fragilizadas seria muito mais impiedoso e calamitoso – os barrigudos, cabeçudos e estrategas do comando que colocam o poder junto aos beiços, perfilam-se mais na corrida ao ouro e olham com sobranceria para “o trabalho menor” que acham ser um destino divino do mulherio que nasceu para brincar com trapos, tachos e bonecas – é verdade que nem todos os “machos” se movimentam neste sentido, mas o que sobressai é a pouca quantidade e qualidade com que alguns se atrevem a percorrer caminhos mais simples, engrossando um movimento que deveria ser muito mais solidário, forte e aguerrido – as mulheres suportam um fardo exagerado e poucos lhe reconhecem o papel no arco do poder e isso faz pensar que talvez se esteja a cometer um erro imperdoável.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Europa está a transformar-se num vespeiro





Vespeiros oriundos de vários locais engrossam a construção dum vespeiro colossal e Bruxelas manietada pela fraqueza da virilidade, vai enjoada conduzindo o comboio até ao último apeadeiro onde se encontram todos os que "venderam a nacionalidade" - muitos gritam já a plenos pulmões que alguém tem de "tomar conta" do poder senão a morte será medonha e a traição um fardo insuportável - a Europa está a mercê de quem a quiser dominar e o bluff está a dar um resultadão - os mercados farão o trabalho sujo e as trincheiras vazias deixarão que o triunfo sem oposição esteja à mão de colher e depois beber.


Londres pela voz do seu "esclarecido Primeiro Ministro" confirma o que sempre se soube, a Inglaterra não quer nenhuma união com o "euro vestido de marco/franco" e com ares de garoto sabidão vocifera contra a tenaz que parece sufocar a criatividade e quem se afirma europeista dos pés aos cabelos.




Nas entrelinhas está o segredo e qualquer campónio adivinhou o que vai acontecer, por isso as hortinhas florescem por todo o lado...


domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Stembro de 2011 - WTC






















Os "arranha céus" estarão equipados com um dispositivo de implosão no caso de haver um colapso na estrutura ocasionado por incidente natural ou artificial e isso é uma visão arquitetural fora do comum e merece uma reflexão sobre o que se perspectiva para além da visão do que se nota a "olho nu" - esta será a existir, uma forma maquiavélica de estar um passo à frente e com isso acautelar maiores prejuízos - porque será que os arquitetos não colocam no primeiro patamar a segurança, construindo mecanismos de socorro independentes do "monstro" construido e que em situação de catástrofe não está preparado para suprir fugas em segurança, apesar de tudo ter sido calculado á minúcia no que diz respeito à rentabilidade - no que à segurança diz respeito sabemos da sua total ineficácia perante um sinistro e sabemos também que no final todos "vertem lágrimas de crocodilo" lamentando com piedade encaixilhada a ineficácia dos sistemas de segurança que falham quase sempre.






Depois do 11 de Setembro o mundo mudou e as democracias passaram a estar muito limitadas nas liberdades e garantias e isso ajusta-se ao " clima de guerrilha urbana" a que qualquer pode recorrer com facilidade e relativa impunidade - para prevenir ideologias extremas os governos terão de recorrer a todos os meios para prevenir e dificultar ações que se não forem " liquidadas" à nascença, serão um perigo mortal que matará a vida do cidadão comum se entretanto este não mutar no curto prazo, resolvendo pela via cromossomática um dos muitos becos sem saída que tem pela frente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

AA+ significa o quê?






O AA+ da Moody´s é um sintoma extremo de que os petrodólares do Tio Sam não valerão num futuro próximo mais do que papel pardo e isso explicará ao mundo que qualquer aprendiz de alquimista sobrevive razoavelmente em mundos de logro e fantasia…

A crise é avassaladora e imprevisível nos furacões que vai criar por todo o lado, mas todos sabemos que depois da tormenta aparece a bonança que pode abrir uma nesga na imensidão da esperança, repensando a vida, reclassificando os bairros de lata e as imensas lixeiras que se distendidas cobririam o planeta de lixo…

Os Estados Unidos uma terra de esperança e sonho aparece hoje aos olhos do mundo como um bluff – um mito que se continuar no caminho de “fabricar” dólares para se financiar vai desembocar num mar de lama envolta em óleo e de onde dificilmente sairá com economia e saúde financeira – a sustentabilidade dos orçamentos são coisa do passado e a “engenharia” assumiu o poder, desenhando na areia letras AAA que significam por artificialidade um conto “el dorado” esmiuçado no vento que ainda sopra dum médio oriente atolado em petróleo e que os Americanos precisam para respirar e sobreviver mais um pouquito - a América como potência é insubstituível no plano estratégico e sem ela todos ficaremos mais frágeis no confronto com forças de cariz autoritário e que fazem da sua maneira de estar um trunfo para dominar as vontades que a democracia fez renascer...

O Corno de África, com as guerras de cérebros falidos, a falta de água e a inexistência de soluções para ajudar as populações famintas, obriga a que as mães abandonem para morrer os filhos que certamente serão alimento para abutres, está transformado numa gigantesca lixeira a céu aberto, expondo com demasiada crueza campos de concentração, que explicam com demasiada minúcia a incompetência humana na gestão dos recursos que o planeta ainda vai gratuitamente oferecendo – os Nazis se confrontados com a barbárie que cobre hoje quase todos os cantos do planeta teriam o pequeno prazer de saberem que os ditadores de hoje depositam para morrer diariamente milhões de populações indefesas nas garras da pequena doença e da fome, que em contraponto com o holocausto da segunda grande guerra lhes daria um bónus numérico favorável e isso é imperdoável para as elites que controlam os sistemas…

Um Norueguês jovem de forma aparentemente inexplicável rebenta com o centro de Oslo, utilizando um fertilizante explosivo o cloreto de potássio e não satisfeito com o resultado pratica tiro ao alvo e assassina dezenas de jovens que estavam à hora certa num local errado – parece que para este “animal” pensante a Noruega como qualquer outro País são pertença absoluta de quem quer que seja e outros povos não são dignos de pisar “o chão sagrado” que a colonização das descobertas propiciaram em tempos idos…



Londres está a "ferro e fogo"e multidões de jovens atacam com ferocidade irracional o tecido social, incendiando edificios, saqueando o que podem, provocando o pânico na população indefesa e que não têm como se proteger. Outras cidades estão a sofrer o "efeito dominó" e parece que a "ordem" é destruir, roubar o mais possível e provocar o medo na população, impondo pelo terror um multi culturalismo racial que a ambição de ganhar muito pagando o mínimo, fez crescer sem qualquer planeamento racional - o mundo sem trabalho e sem abrir perspectivas para os jovens enfrenta uma "onda gigantesca" que parece engrossar a cada momento que passa, ameaçando desfazer em pó um castelo que não foi construído para este tipo de violência oportunista.

O mundo não estará ainda totalmente louco, mas que caminha a passos largos para mais um holocausto, não oferece grandes duvidas mesmo para os cépticos profissionais cuja miopia os torna imunes às promessas da “retoma” que sabem serem a última grande aldrabice, para uma população cada vez mais fácil de enganar…

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Sonho da Europa Unida, pode morrer...




Konrade, Delors e outros não merecem que, jagunços financeiros lhes destruam um “caminho de sonho”…

Nos tempos do “comunismo acirrado” muitos previram uma viragem – o capitalismo colapsaria e a previsão de Marx murcharia face aos resultados duma ideologia aparentemente baseada no mito de que o Estado supervisionaria todas as necessidades – dum lado e do outro foram meticulosamente elaborados “ contos do vigário” que se tornaram em símbolos absolutos da ambição desmedida que inflecte o homem na direcção do enriquecimento pessoal e que de forma real lhe garante “ poder absoluto perante todos” – resta como baluarte do fiel da balança o fim físico de todos os seres vivos, que quando “partem”, partem limpos e com o único resíduo que ainda lhes resta, o cadáver que em curto espaço de tempo se auto devora e se confunde com a terra que o cerca.
Por mais que invente, por mais que se assanhe na obtenção de “poder”, o homem estará um dia que ele nunca poderá prever com precisão, inexoravelmente confinado ao seu canto, carregando o martírio da sua incapacidade perante os “abutres” que o cercam por vezes com o desprezo estampado no olhar cobiçoso e com paciência (des) controlada se vão preparando para usufruir dos benefícios que a herança lhe permite antecipar.
A América, os Estados Unidos, a USA ou a Terra do Tio Sam, labutam hoje num mar de dívida colossal e tudo o que conseguiram parece ter sido á custa de muitos milhões de dólares pedidos à China (vejam só), do petróleo, do ouro e do trabalho brutal de milhões de deserdados que ali acorreram para obterem uma melhoria nas suas vidas – alguns destes pioneiros, além dum esforço físico inumano, ofereceram massa cinzenta de alta qualidade que ofereceu em bandeja de ouro uma partida antecipada para a procura duma tecnologia de ponta, onde pontua a fidelização mundial através das exportações – quase todo o mundo está dependente da inovação tecnológica e a Europa salvo a Alemanha, França, Inglaterra e Itália com a esperança de tarde demais terem pensado numa reunificação (Federação), todos os dias são vergastados por um poderio “económico selvagem” que não olha a meios para emboscar o € tentando a todo o custo tornar o sonho de Konrade Adenauer num saco de “batatas podres” – a obra de arte que é a reconstrução Europeia, todos os dia é “bombardeada” com armadilhas, enredos e boatos e não fora os tempos que correm, o motivo para desencadear uma ameaça violenta estaria à vista – o colossal “poder” de alguns nos Estados Unidos faz pensar que a “guerra” vai até às últimas consequências… a Europa do € é um inimigo vital para os interesses dos Estados Unidos no mundo e isso é um factor determinante na luta de gigantes que nos bastidores se desenrola a todo o momento.

Todos sabemos que o “ saco de batatas” a que se alude, está abarrotado de políticos pouco ou nada convincentes e muitos deles sem perceberem colocam-se ingenuamente ao lado “dos lobos” que sem piedade lhes devora o sonho duma Europa Unida que não sentem nem sabem como enfrentar e executar – todos esperamos que a Alemanha/França percebam que tem neste momento, sem guerra, nas mãos uma Europa exaurida e que anseia desesperadamente por um qualquer Ministro das Finanças Federativo com residência e gabinete em Bruxelas – a Europa não tem neste momento nenhuma reserva anímica que lhe sirva para entrar numa guerra e se por ventura a tivesse para além de milhões de mortes a Europa seria mais uma vez destruída e aniquilada sendo depois disso, facilmente “ocupada” – por outro lado e perdendo de vista por momentos o perigo da guerra económica global, a Europa e senão travar o colapso social que se adivinha, estará à mercê duma guerra que bem poderia ser civil e fratricida – todos esperamos que se descubra o caminho de sonho para a Europa que a transforme numa potência capaz de regular o desvario “capitalista”, colocando nos eixos o cariz da humanidade social.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um pequeníssimo paraíso, comanda o destino de milhões...

Uma folha solitária que se desprendeu e voga de mansinho no leito do rio ao sabor da corrente, não serve como exemplo para quem está amarrado à subsistência básica.

Os “ses” adensam o mistério e as nações procuram aflitas caminhos que lhe abram perspectivas para sair das diversas crises que lhe atormentam o sono – a crise social, a crise económica, a crise de valores, a crise das religiões e muitas outras estão refasteladas nos sofás construídos pelas “vacas gordas” e atentas esperam o sinal para desencadear o terror…o mundo está enredado numa teia e por mais que as gentes busquem uma saída para campo aberto a ilusão dos sentidos leva-as novamente ao principio o que pode levar à desorientação e muitos estão exaustos na loucura de correr sem sentido para buscar uma única solução – dar de comer à família – a família que é neste momento a principal almofada e a garantia de que o pânico só vai entrar em acção mais tarde, está desatinada e as reservas que juntaram ao longo de anos de trabalho podem estar à beira do esgotamento – Boaventura Sousa Santos estuda estes fenómenos e parece querer dizer nos relatórios sociais que vai entregando aqui e ali, que estamos à beira da catástrofe, porque a tal “almofada” está gasta e pode não servir de amortecedor para as gerações com vida longa e sem trabalho – a auto sustentação familiar com residência no amanho da “terra” parece ser um solução que não dá garantias de sustentabilidade na qualidade de vida e até pode oferecer uma vida insuportável de trabalho onde o Sol mais uma vez domina o suor sangue e lágrimas por “uma côdea, uma azeitona e um rabo de sardinha”.
O capitalismo está fundado no trabalho no consumo e no lucro e perante a falência do sistema, que não resulta na garantia da distribuição financeira por falta de sustentabilidade, parece existir um encravamento no gatilho que pode não dar uma segunda oportunidade – espera-se que os optimistas vençam os sépticos…

Olhar uma folha que se desprendeu e voga no leito mansinho para um destino de sorte, talvez não seja o que devamos procurar – o mundo é muito grande e complexo e nem todos podem percorrer caminhos de ócio e aventura com uma arquitectura à sorte, acidental e sem tino – por isso construir o nosso próprio mundo que está perto e sempre à mão, é um destino certo que fará com que dependamos dum vértice amigo escorado num travamento justo para um certo tipo de vida desligada do “grande mundo virtual”, que permanentemente nos dá deveres e nos alicia com ilusões para enganar os sentidos…

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Mântuas e Andeiros" multiplicam-se à velocidade das batérias mais perigosas...

Futuros magistrados “copiaram” por cábulas ou uns pelos outros, já que existem testes gémeos inclusive nas respostas erradas para alcançar o “el dorado” da magistratura, que como todos sabemos se reclama de ser um dos "pilares" em que, a DEMOCRACIA assenta. Os Estudos Judiciários perante a irregularidade, resolveram o problema atribuindo 10 valores a todos os prevaricadores no topo da hierarquia política e por essa via “ lavaram as mãos” promovendo com louvor uma actuação no mínimo indecente e inexplicável - parece que perante o escândalo que não ficou escondido, o exame vai-se repetir.
Portugal continua a percorrer caminhos de incompetência generalizada e com certeza não falhará uma implosão que fatalmente colocará o sistema social em estado de sítio – parece que todos os “sábios” em consonância estranhíssima, se propõem desmantelar o tecido social que está criado e durou anos a cimentar – a democracia parece ser o meio privilegiado para se atingirem tais fins e com oportunismo desavergonhado tal barafunda parece ser o meio ideal para se atingir um fim que só pode ter um plano secreto e excepcionalmente bem gizado
Os “Conde Andeiros e as Duquesas de Mântua” multiplicaram-se como bactérias perigosas e hoje são poucos os que se safam de não o ser…uma vacina precisa-se.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SÓCRATES sugado pelo TGV e arrastado para longe...






A “força do Povo” reside no voto e os “políticos incompetentes” que se cuidem…

O Povo tem nas suas mãos o destino de Portugal desde que os políticos em cena representem uma possibilidade de escolha política.
Em 5 de Junho de 2011, como noutras datas o Povo escolheu com a sapiência de outras vezes, desenhando o que estava ao seu alcance para dar uma nova orientação política ao executivo que se segue para governar Portugal – megalomania, incompetência, mentira, ilusionismo, um arrojo suicida na dívida soberana e uma incompetência total no desmantelar dum equilíbrio na estabilidade empresarial que alcança num número de desempregados nunca visto – é evidente que houve uma crise tentacular que também atingiu a estrutura económica, mas a globalização que enreda os chamados “países ricos” já estava no terreno à muito e Sócrates nunca percebeu que “o trabalho de casa” nunca tinha sido encarado de frente – Sócrates preferiu “jogar” ao Monopólio e com uma insanidade que dói colocou o País à beira da banca rota, arrasando a credibilidade internacional que Portugal e apesar da sua fragilidade económica sempre teve - a troica da UE, do FMI e do BE ofereceram o avale em dinheiro vivo para que Portgal possa soberviver - vamos vêr se sobrevive, todos esperamos que sim.
Passos Coelho, um político que não deu ainda provas na governação, mas que revela sagacidade eleitoral, pois ganhou sem problemas a um Sócrates à beira do suicídio político, tem pela frente um quebra cabeças que se não tiver uma solução abrirá uma nova perda de independência que levará Portugal a mais um interregno e outros, terão a sua fatia como Napoleão Bonaparte tanto desejou e só a fuga dos políticos para o Brasil evitou – Sócrates e apesar da fragilidade profissional que o caracterizou profundamente na governação, enfrentou estas eleições jogando mais uma vez tudo e não teve pejo em utilizar esquemas como o medo, a insegurança, a falta de preparação do oponente e o bluff da torpe mentira, atribuindo intenções radicais de desmantelamento do estado social que só é visionado por uma mente retalhada de ignorância e ganância política -o SNS que é em Portugal dos melhores do mundo tem pés de barro porque o sistema não o aguenta tal como está desenhado e a isso os socialitas continuam a afiançar que não pode ser modificado por outros que não eles - é bom que o novo PS saiba aceitar o inevitável e aceite alterar o que é insustentável para que o equilibrio não se perca - sufocando cada vez mais os mesmos para sustentar um sistema ao qual todos recorrem é um erro crasso e por mais "populista" que a via ambicione alcançar, mais tarde ou mais cedo alguma coisa tem de mudar - Passos Coelho se não for um bluff igual a Sócrates, tem a obrigação de arranjar uma equipa que salve Portugal demonstrando que a direita afinal é uma esquerda com acabeça bem colocada em cima dos ombros.
Os que, como Pilatos, aos costumes disseram nada esperando passar incólumes nesta derrota, bem podem esperar pela resposta já que o PPD/PSD não “desapareceu do mapa” e parece estar decidido a ser no cenário político uma alternância real e com quem todos devemos contar – o partido que Sá Carneiro fundou aguentou estoicamente a ofensiva fratricida de Sócrates, que deu ao mundo um triste espectáculo de ignorância táctica, incompetência, impreparação intelectual e fragilidade política – Sócrates apoiado incondicionalmente pelos “falcões” na luta para deslocar politicamente o PS D do seu “espaço”, comportou-se como um “Kamicaze”, que não tendo nada a perder se despenha carregado de bombas sobre um qualquer alvo sem importância – perdeu em toda a linha e isso só foi possível, porque Sócrates e os que manhosamente o ladeavam e o orientavam na sombra para atingir o alvo, sabiam que a missão de que fora incumbido poderia resultar… não resultou e o verdadeiro PS que se cuide, porque terá de encontrar um caminho novo nestes próximos 4 anos e isso deixa sempre marcas nas hostes que se dizem “laicas até à morte”…

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Strauss-Kahn não resistiu à inevitabilidade do "apetite primário" e a Europa afundou-se mais um pouco




O Capitalismo precisa de “ negócio fácil” para prosperar – faltando-lhe esse “meio” adoece, entra em depressão profunda dum dia para o outro, transformando num ápice o riso em esgar azedo, a esperança em raiva e a discussão verbal muta com a velocidade da faísca para a guerra civil, arrastando os incautos mais uma vez para a produção de “um negócio lucrativo”.
In extremis, qualquer tipo de guerra, salva o capitalismo que estando moribundo e incapaz de encontrar soluções para prosperar, começa por desenhar um cenário onde se realcem os instintos primários que todos temos camuflados no interior do subconsciente – basta que dois espectadores se levantem e batam palmas, para que a plateia entre em delírio colectivo, basta um tiro para colocar em pé de guerra uma população inteira…
Não é por acaso que condutas sociais de grande significado tenham desaparecido, para dar lugar novamente ao “ discurso da banha de cobra” reinventando um elixir extremo, remédio miraculoso e que resolve os casos fáceis e difíceis com a mesmo prontidão e resultado que os centros de investigação científica. O capitalismo quando se instala na mente com agressividade ilimitada, sem traves mestras que o regulem e que garantam a sua eficácia no leito, pode transformar-se no desabar duma geração e na descrença dum sistema cujo factor comercial foi ou é “ vender gato por lebre”.

Strauss-Kahn que não resistiu aos ímpetos incontroláveis dum ajuste automático no vórtice sexual será por ventura um paradigma da volatilidade do ser humano, que e à falta de possibilidade de conversão anatómica, ainda não sabe como transformar um orgasmo a dois, numa sensação individualizada dentro da massa cerebral, conseguindo por essa via eliminar a barbaridade duma agressão instintiva onde o macho estouvado manieta a fêmea com força descomunal e a rega de sémen vivo – o sinal capitalista que leva Strauss a procurar todos os meios para se salvar da prisão, será uma bandeira para os que acreditam que com uns milhões a mais ou a menos tudo é possível… deste e de outros “capitalismos” todos começamos a estar fartos e não será necessário no futuro que as fortunas individualizadas e sem nexo se acumulem a esmo como se de “palha para dar aos burros” se tratasse… quem produz deve ganhar a “parte de leão”, mas o bicho, não deve ficar impossibilitado de se reproduzir porque senão, acabam os leões……o capitalismo será como a democracia, afinal não existem melhores, o que têm de ter são regras de regulação implacáveis...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Os "seals" foram bem sucedidos, ou falharam?




Ussama ben Laden, morto?

Um ataque da tropa de intervenção dos USA, descobriu o esconderijo de ben Laden e determinados os Americanos destruiram o homem que a CIA procurava alcançar “vivo ou morto”. Muito se dirá sobre o cadáver que foi atirado ao Mar Báltico de acordo com a tradição islâmica, mas uma coisa será certa – mataram Ussama quando o poderiam ter aprisionado para interrogatório, descobrindo elos da rede espalhada pelo mundo e que certamente este homem conheceria – todos pensamos que os Americanos não seriam ingénuos ao ponto de num simples instinto guerreiro e perante uma mansão aparentemente habitada por um número reduzido de pessoas, desatassem aos tiros fazendo desaparecer uma testemunha crucial e que serviria à medida para descodificar uma rede terrorista que apesar de ter perdido uma "cabeça", outras se perfilarão para continuar a saga de descobrir o caminho do seu império – uma tropa especial (seals) nunca faria tal disparate estratégico que comprometeria o futuro do mundo, apesar de se reconhecer o meio hostil onde se desenrolou a acção e onde a pressão para actuar em força e depressa determinassem o desenrolar de toda a operação.
Os Americanos noutro momento da história recente, assumem o papel de guarda chuva mundial onde muitos se acolhem e onde muitos esperam encontrar hipocritamente uma protecção vital sem se imiscuírem, apesar de se saber que os meios bélicos utilizadas na “caça ao homem” tenham uma componente fortemente pessoal e caseira – por razões muito variadas os Estados Unidos lideram uma certa linha de “justiça” que procura impor a democracia, um veneno, que muitos não toleram por saberem que tal estatuto, apagaria da história, tradições religiosas colocadas ao serviço duma revolução que tem por centro nuclear a ditadura da “guerra” sem quartel contra os “infiéis”.

OXALÁ os Estados Unidos, protegendo-se, continuem a albergar no seu guarda-chuva, Países que sem o seu auxilio estariam à beira de catástrofes inimagináveis – basta pensar que se não fosse a enorme armação de defesa contra ataques terroristas colocadas no activo em sectores essenciais para a sobrevivência humana, o mundo estaria em pouco tempo liquidado – como ex -combatente, sei que basta um tiro para colocar em pé de guerra uma quantidade de gente que obviamente não tem atributos bélicos nem formação de base para se defender – um pequeno grupo coloca facilmente em estado de sítio a pacatez social e com rapidez desarma o equilíbrio socio-económico, demolindo num instante todo um esforço de consolidação social de centenas de anos.
Linhas de pensamento que procuram pela força encontrar um modelo social, destruindo inocentes, são acções que só podem ter a antipatia dos Americanos que mais uma vez, defendendo-se, defendem todos os que se abrigam no seu abraço largo e de certo modo amigo, dando a saber que alguém com poder dum verdadeiro Deus, zela por nós - acrescentaria um pedido a João Paulo ll, Beato por coincidência desde ontem, que interceda e se alie junto de quem "pode" para um reforço na ajuda a um mundo à deriva e temeroso do colapso social que está à beira da porta...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Incompetentes saídos de empresa falida, são uma "praga de gafanhotos"

Sem Justiça que ofusque, um qualquer, com vício de empresa falida, pode levar um País à banca rota e um inexperiente mas sem rabo-de-palha, pode, se for honrado e inteligente, rodear-se de cidadãos competentes e alcançar o redemoinho que empurrará o centro do furacão para a cadeia.

Trinta e um de boca, galdérias, estroinas e incompetentes…esquematizam as pedras de um dominó viciado no obscurantismo da criatividade intelectual e desgraçadamente quem desenha as pedras toscas, cada vez mais redondas e feias, somos todos nós – o voto dos que votam activam o sistema e sendo assim, não temos que nos queixar, até porque não temos a quem…

A maior parte, senão todos, utilizamos “a má-língua” que alimenta o ego e desbaratamos expressões populares que traduzem mal dizer no mais apertado dos significados e isso é a mais clara das posições das moles humanas que se embebedam de felicidade quando devassam em esmiuçados colóquios de esquina as suspeitas formas das existências.
Os treinadores de bancada, de café, dos bancos qualquer que seja, dos mercados do peixe e brócolos, dos barbeiros, dos grupos com tecnologia corporativa na língua, todos juntos ou em separado, cultivam com perfídia sustentabilidade o figurino exacto de quem são os estroinas, as galdérias, os falsos moralistas e todos os que afirmam saber “ quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem”, ou da dedução sempre criativa de saber explicar o sexo do dinheiro, um é fêmea outro macho, ou ainda aqueles que olham para os rebentos como se tivessem direito a tudo e os outros direitos a nada, ou dos que não vêm uma trave nos seus olhos, mas apontam aos outros os defeitos que nunca notarão na sua conduta que é inexplicavelmente virgem, exemplar, rigorosa e “morra aqui já se não é verdade”.
A sociedade rodopia acelerada à volta do diz-se, diz-se, dos enredos, das vaidades, das mentiras, das frustrações, das invejas, dos ciúmes, das raivas, dos ódios, dos complexos e dos medos, inventando por vezes “ boatos” tão elaborados que sustentam com convicção que de facto “não existe fumo sem fogo” – é verdade que, quem descaradamente se envolve em invólucros provocantes que desafiam a imaginação pode estar à procura de algo, é verdade que quem se rodeia de bens em profusão exagerada, pode deixar pensar que a solução possa não estar na honestidade e também é verdade que quem se rodeia duma piedade falsa pode estar a camuflar perturbações invejosas do bem alheio, ou ainda podem arriscar vir a tornar-se vítima duma qualquer doença do chamado foro psicológico e que pode levar o crente a ficar preso na sua própria teia de falsidade mental e da qual não se poderá escapulir e da qual outros morbidamente se aproveitarão – é a vida dirão alguns.

Todos juntos ou separados formamos “a montanha” de gente que habita o planeta e que nasce pronta “a engolir o próximo”, daí que a curta existência seja um facto indesmentível de que quem “não quer ser lobo não lhe vista a pele” – as guerras tribais que determinavam quem comandava no passado, viraram em “sacos de inveja” e hoje mais do que nunca, alguém tem de dar o “grito” - é demais o que está a contecer aos pobres dos portugueses…

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pedir a "estrangeiros" que admnistrem, é reconhecer uma incompetência que pede " JUSTIÇA"

Finalmente os “técnicos europeus que controlam os desvarios da incompetência, chegaram ao velho Portugal, farto de ver, ouvir, cheirar e apalpar os “altos e baixos” duma promessa de administração que na origem se diz “ capaz” e depois se descobre ser um bluff monumental – um homem, uma figura, uma promessa e um cargo quando legitimado pela democracia pode transformar-se num agente maquiavélico que pode destruir a credibilidade dum estado que levou centenas de anos a cimentar o perímetro da sua fundação – uma dívida colossal, um número de desempregados brutal, uma economia em decadência, um desvario ético doente e uma desavergonhada intervenção social são a “marca” dum aparelho política que governa em contra mão e tudo faz para destruir os opositores com epítetos vergonhosos em vez de governar e apresentar resultados. A política está aberta ao desvario do “aventureiro sobrevivente” que olha para o meio como sendo um cenário extremo e que sem contenção a qualquer título o desafia para vencer, desfazendo o que lhe aparecer pela frente – não é por acaso que todos os “cowboys”, caçadores de qualquer prémio, se deslocam na direcção da capital, instalando-se com desavergonhada astúcia nos arrabaldes, esperando por uma oportunidade qualquer – logo que a oportunidade se mostra apetecível e conhecendo o “ aventureiro” o enfoque da célula que durante anos estudou, avança dominando o espectro que depois de anestesiado não tem como defender-se – a metamorfose é total e o camaleão qual transeunte amigo faz-se passear pelo “castelo” sem ameias e com o portão principal desconjuntado e pronto a aceder aos anseios dum qualquer “beirão que trás sempre uma mão atrás e outra à frente” – “o que vier à rede é peixe” e num ápice todos ficam enredados no líder que se arma de vigor físico suficiente, se embebe em carisma e olha para os correligionários com um ar de tal prepotente superioridade, que estes sempre obedientes, nem se atrevem a olhar nos olhos “ o chefe” com medo de desaparecerem para sempre… Os “partidos” sejam eles quais forem, não representam nenhum estatuto democrático, porque o povo quando vota, sabe que o sistema não funciona para os servir, mas para defender na primeira linha quem se “aventura a dominar” um povo, que ainda se reclama ser português …

quinta-feira, 24 de março de 2011

O estrado, onde se desenrola o espectáculo ruiu, mas promete reeguer-se...


Banca rota e " amadores" que se fazem confundir com profissionais...

P de S, intitula-se um competente profissional desde que completou a sua "excelente aptidão profissional no lufa a lufa do dia a dia??"e ufano e longe do amadorismo que cataloga para os outros, grita aos quatro ventos que depois dele será o precipício -- tal " príncipe perfeito", trata os correligionários políticos como quem ordenha vacas e os outros com absurda hipocrisia, mas do alto da cátedra afirma manusear os dirigentes Europeus onde deixa no rasto o descalabro total que vai desde as contas públicas à economia, do desemprego ao colapso social e dos "poderes" que a familia possuia ao desvaria do desmantelamento dum País que depois do PREC só lhe falva aparecer um dirigente político que não tem "elegância" para colocar a justiça nos eixos limitando-se a gritar a plenos pulmões pelo guarda chuva da crise internacional e com olhares de pecador piedoso e arrependido olha para o umbigo sentado no TGV para Madrid.
No dia 23 de Março de 2011 este estranho "crânio", em confronto com a AR perdeu com todos e não se esquecendo de abandonar a sala antes por puro despreso institucional, dirigiu-se ufano ao PR com a demissão na mão - o partido que o suporta, colérico e face ao descalabro do resultado, reclama vingança, exigindo apoio imediato dos correligionáros espalhados por todos os lados, prometendo apoiar até às últimas consequências o chefe com a cabeça desencaixada da coluna - os partidos da oposição são os alvos e só a sua "destruição" poderá atenuar uma derrota tão humilhante - não conseguiram invadir o espaço político aniquilando os saudosos de Sá Carneiro, levaram o País ao descrédito regional, europeu e mundial e na AR de forma clara foram humilhados pela totalidade dos partidos e isso é certo, vai desencadear "vingança" e descalabro verbal nas eleições que se aproximam - abandonar a sala quando a Manuela falou é o sinal supremo da raiva que lhes ofusca o olhar e sem olhar a meios o toque a rebate ouvir-se-á sem intervalo ribombar por montes e vales e os esquadrões em formação cerrada vão ser comandados por "indefectíveis guarda costas" que não tardarão a desembarcar nos Restauradores para "defender até à morte" o estado calamitoso em que deixaram portugal, sem soberania, hipotecado, com o cofre aberto e muito perto da miséria extrema - um deles já tentou armadilhar o PR, incentivando-o a dissolver a AR antes da demissão do PM, o que lhe traria a consequência de ter de se demitir se a eleição fosse à rebelia do que todos pensam -- a oposição que foi angélica na posição do apoio aos pec´s, está a ser atacada sem piedade e os que o fazem acabaram de estar "in charge" e compreenderam com a astúcia do costume que a única defesa que têm é a fuga para a frente, por isso onde houver um pio, a baioneta cumprirá o seu dever -- onde a petulância política ameaça chegar?
P de S já deu o mote em Bruxelas de que quando chegar irá vociferar o que muitos não quererão ouvir e antecipa-se já que ganhar a qualquer custo será o hino e a "caça" com cães de fila pela trela curta e armados até aos dentes serão colocados em marcha que só terminará quando o País se afundar no pântano que outra individualidade referiu no passado curto -- depois das eleições, não será possível entrar em negociação com o ódio espalhado a rodos na estrada e outros governos cairão como baralhos de cartas acossados por aragens ténues vindas de vários lados...

terça-feira, 22 de março de 2011

Catástrofes irmanadas no dia 11.


No mundo virtual em que nos querem fazer viver é mais fácil consumir um bem acima da exigência quotidiana, do que plantar arroz ou cultivar nabos de rama farta para reprimir carências.

O planeta que se rege por patamares de imponderabilidade de ajuste automático vocifera de quando em vez, fazendo ouvir o ronco das entranhas que por milagre ainda se mantêm secretas, desafiando a curiosidade de calcular o que será, quando, o recôndito virgem, passar a ser uma descoberta cientifica colocada ao alcance de “espertos” que proliferam como qualquer graminácea importada para controlar uma praga dos gafanhotos.
O sonho dum qualquer economista que sabe que não é “adivinho” mas que sonha com experimentações loucas de redução de custos e aumento de receitas, desejando alcançar um clímax intelectual que jaz frustrado no sótão onde a velharia prospera, mas que se libertado poderia colocar à mão, o grande sonho alquímico de transformar ferro em ouro, é o mar errado em que navegamos no delírio do consumismo incontrolável e que um dia tornará o mapa mundo irreconhecível.
O ataque terrorista ao World Trade Center num dia 11 e que assassinou milhares de cidadãos que simplesmente estavam fora das “lutas de poder” e trabalhavam para sobreviver no caldeirão de New York, precisa no dia uma coincidência bizarra, quando no mesmo dia 11 dum outro ano do mundo e do tempo, no Japão, acontece mais um “cataclismo bíblico” com origem nas “forças da natureza” e que fazem perceber que as centrais atómicas são um jogo perigoso na mão de economistas loucos.
Quando a natureza aparentemente selvagem se faz explodir abrindo caminho à força de vagas de trinta e cinco metros de altura gerando forças colossais os “pensadores da economia virtual” logo se apresentam, não para proteger a costa da fúria dos elementos, nem para fazer desaparecer um "cancro" artificial perigosíssimo, mas sim para reestruturar, redesenhar, estruturar e repensar a segurança das centrais nucleares que serão no douto entender dos iluminados da engenharia atómica a única solução para a carência energética em que o mundo global chafurda - as energias renováveis sendo meios propulsores lentos e pouco rentáveis e que por mais que se reciclem não resolvem em tempo real a pressa de alcançar uma velocidade que anule de vez a distância entre dois pontos, estão fora de questão e fazem parte dum outro patamar no mundo cada vez mais cego, surdo e mudo.

O barco ilustrado e que a onda gigante levantou como se fosse uma pluma, oferece de mão beijada a resposta – o SOL, a chuva, o vento e o MAR são um dínamo de grande potência que pode dar tudo à humanidade se esta se apresentar como justa, comedida, equilibrada e racional…

terça-feira, 1 de março de 2011

A "perfeição" quando existir explica a inevitabilidade da morte

Atingir a perfeição é uma meta impossível de atingir, embora alguns pensem que a podem alcançar com facilidade numa miríade de impulsos incontroláveis e que afectam os centros de controle especializados demonstrando, que estes infelizmente não podem, ainda equacionar com sobreposição mental diversas equações de resultado diferente sem auxiliares mecânicos – quando a sobreposição se instala ao nível do controle psicossomático as duplicidades misturam-se num caldo onde quase tudo pode ser caldeado podendo ajudar a transpor radicalmente o mundo para um outro patamar, que alguns, ingenuamente classificam como “defeitos de fabrico” a precisarem de tratamento.

Os olhos parece quererem atingir na arquitectura humana a autonomia externa por estarem á superfície e muitas vezes manipulam os impulsos cerebrais levando-os a cometer erros inadmissíveis para quem deseja o controle absoluto – não é raro o cérebro comandar o movimento ou o reflexo numa determinada direcção e os olho quando são de “lince” não obedecem mudando o curso dos acontecimentos – as doenças do foro psiquiátrico, quando desenvolvem patologias do tipo transtorno obsessivo-compulssivo, misturado com maleitas que levam à anorexia, à bulimia ou ao transtorno de personalidade narcisista ou maleitas bipolares enfeitadas em anos e anos de psicoterapia explicam de maneira simples que a natureza não falha o que acontece é que existe no recôndito da mente localizadas em áreas de centralização nuclear uma luta fratricida que pode significar no futuro uma mutação que pode revolucionar o patamar da existência que se tem feito na monotonia e na repetição, quando o que interesse é acirrar e desafiar “forças explosivas” que por razões ainda desconhecidas não se têm conseguido impor na arquitectura da existência humana.

Um tiro de espingarda de repetição de calibre 7,9mm fabricada por Paulo Mauser trespassa um combatente e só quando o avisam do sangue que escorre é que este percebe que foi mortalmente atingido – o cérebro num cenário de guerra eliminou a dor – quando um humano visiona “coisas” que ninguém vê, ou “inventa” perspectivas rotineiras, deturpando-as ou mesmo permitindo auto agressão violenta também sem dor, algo de muito poderoso está escondido e que ambiciona saltar para as luzes da ribalta – um dia, que não tarda, isso não será uma maleita do foro “psi” mas uma característica humana que estava raptada numa das muitas pregas que acorrentam fluxos de grande capacidade e importância para os destinos das civilizações.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Presidenciais

Presidentes “palhetas” procuram “ um lugar ao sol” num Estado onde existem dívidas galopantes e “bobos da corte” sem palácio para actuar.

“Sons” que emergem das gargantas mais ou menos afónicas e que conspurcam a sonoridade própria do povo que em roda-viva procura subsistir no martírio do dia a dia, confundem o ambiente e ornamentam as “visitas” com um misto de ingenuidade saloia que deve deixar estupefactos todos os que honradamente procuram ganhar o pão de cada dia, naturalmente não cumprindo com as obrigações administrativas que o fisco, sempre atordoado por impulsos, deseja impor.

Um papel na mão, um sorriso patético e uma confrangedora argumentação que sai aos repelões e às vezes sem qualquer nexo, tenta captar simpatias de ocasião e com elas tentar alcançar a Presidência do País que está depauperado nos créditos que giram aos milhões e com um ciclo de parafuso sem fim que um dia promete não parar – dirão que só homens de grande coragem poderiam ter efectuado as reformas que o País necessitava e que o corte dos salários é só um pequeno exemplo do que serão capazes – do que eles não serão capazes nunca é de explicar o porquê de serem os “funcionários” os escolhidos e não todos os cidadãos – todos sabemos o que eles pensaram e vamos ver num futuro próximo se o povo é assim tão invejoso.

As feiras onde é obrigatório entrar nem que seja por uma vez, são o “circo” onde se desenrolam as cenas mais confrangedoras e um local onde o “teatro” desce ao seu pior nível – tudo é fingido, mistificado ao máximo e as caras que se entrecruzam de soslaio espelham o trágico cómico com uma singularidade de deixar os cabelos hirtos – “tá” bom, então vai votar em mim ou não? olhe que os outros são os fascistas de direita, que querem tirar ao povo o SNC e os benefícios sociais – sei lá o que é que está a dizer? Óh homem, estou a falar do Sistema Nacional de Saúde – mas óh sr. engenheiro, desculpe sr. dr., a minha sogra a noite passada, eram três da “matina”, foi de charola para o hospital e esteve quatro horas à espera do atendimento e mandaram-na para casa com uns comprimidinhos para a artrose e a coitada morreu logo que chegou à carrinha – vossemecê está a falar do quê homem? – olhe deixe-me trabalhar que bem preciso, olha este, : - óh freguês dê cá um euro e leve três camisolinhas de autêntica lã virgem e olhem que com este frio até dão um “jeitasso”.
Os mercados são outro local de confrangedora hipocrisia e os beijos os abraços e os bailaricos improvisados ao som de concertinas trabalhadas por mãos calosas engrossadas pelo trabalho que calha, compõem um cenário de autêntica tristeza cénica – nada do que ali se tenta “passar” corresponde ao porte de quem quer dirigir ou mandar num país – não se pede a um professor para o ser, que vá dançar para uma feira, ou que um qualquer director do que quer que seja, encarne o papel dum figurante ao estilo dos Bobos da Corte, que, compenetrados no estatuto se exibiam perante excelências que ao molho compunham um todo excêntrico e que hoje é simplesmente ridículo.

Estamos mais uma vez perto do fim e a “molhada” que se atira às tripas que sobram dos “juízos” esperam que venha a existir uma qualquer outra eleição no curto prazo, esta, a das presidenciais, depois de ser votada já não vale – para bem da sustentabilidade intelectual do povo não existe “segunda volta” mas a raiva do sectarismo político, mantém-se e a certeza de que os ordenados de alguns, serão pagos no vencimento apesar da crise, são uma certeza…

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

MARTE o planeta desejado para a transferência


O êxodo do século XXI está em marcha no planeta Terra – o planeta Vermelho Marte é o alvo do novo movimento colonial.

A tecnologia espacial aguçou o apetite da descoberta para além do inimaginável e demonstrando clarividência na vontade de subsistir num mundo descompensado no equilíbrio mental, empurra com convicção “ os melhor preparados” para um mundo diferente e que se deseja melhor construído face ao conhecimento que a Terra permitiu obter a quando da sua colonização por “seres” que evoluiriam da divindade, Pai Filho e Espírito Santo, dalgum plano galáctico de origem secreta, de seres unicelulares, do ácido sulfúrico ou de outra qualquer origem e à qual a ciência ainda não conseguiu monitorizar com minúcia e certeza – um novo presépio espera pelos astronautas e oxalá a história não se repita se algum cataclismo acontecer e as raízes da história ficarem perdidas nalguma pirâmide que impluda sobre o peso do espaço sideral e ao qual não poderá fugir para poder “contar a história verdadeira” – existem hoje meios tecnológicos que asseguram que a transmissão histórica está assegurada.
Os “colonos marcianos” desajustados do segredo molecular e sem as vantagens da adaptação, estagiam algures no segredo dos “deuses”, moldados num perfil de sobrevivência de vida extrema, estarão prontos para o “salto” e não é sem alguma perplexidade que os mortais comuns, se vêm impossibilitados de contribuir para nada do que está em curso visto não terem nenhuma formação nem competência face ao que se desenvolve – restará observar impávidos e curiosidade q.b. o desenrolar dos acontecimentos que para quem está atento, será uma notícia de fractura brutal sem contemplações com o passado ou com eventuais estados de alma e para a qual a consciência nada conta – no futuro, que pode estar a acontecer agora, nada mais será igual e a colonização em curso só pode ter sucesso absoluto se, a vigilância entre quem fica e quem vai, construir altos padrões de exigência moral, intelectual e profissional onde não seja possível alicerçar “poder egoico”, que como na Terra leva ao individualismo feroz e à concorrência selvagem – o desenvolvimento terá de percorrer um traçado de grande exigência e o equilíbrio entre forças deve ser medido com balança de metal nobre, equilibrando sempre que possível desvios subjectivos inerentes à natureza humana – uma coisa será certa, a energia nuclear escapuliu-se pelo buraco do altamente secreto, a escalada espacial está ao alcance de muitos interesses e prolifera já com demasiada facilidade e não será difícil prever uma concorrência desleal e feroz entre “humanos opositores” para colonizar o espaço, que estabilizado na sua transformação estrutural, simples, ingénuo e pacífico nada pode fazer para o evitar – espera-se que uma vez na vida o bom senso humano, controle a ambição da conquista sempre imbuída de poder incontrolável, de lixo tóxico em quantidades astronómicas e forças de mão a mais – a concorrência só é útil quando estruturada com base no interesse universal, porque quando planificada para vencer unilateralmente, passa a ser uma força desajustada passando a fazer parte do problema e não da solução.

Marte, um planeta mítico, espera com serenidade pela diáspora terrestre e com apresentação altiva e senhorial observa expectante o futuro próximo que se desenrola em versão acelerada e com promessas de poder ajudar a alcançar um novo patamar no capítulo da colonização de mundos que existem para além da compreensão humana - todos esperamos que com este êxodo especializado, a Terra, o planeta azul, não seja debochado ao ponto de ser transformado num labirinto carcomido pela podridão.