ANGOLA - ZIN - ZONA DE INTERVENÇÃO NORTE - 1967
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Um Estado que não respeita os seus "COMBATENTES" é um Estado padrasto...
Os Veteranos da Guerra Colonial
sentem-se desprezados pelo “poder
político”…
…um Estado que não respeita os
combatentes da Guerra Colonial, é um estado padrasto e que não merece o
estatuto que passeia pelos corredores da Assembleia da República Portuguesa…
Batalhão 774, Companhias de Caçadores 771, 772, 773 e CCS
ANGOLA 65/67
No dia 7 de Junho, realizou-se
mais um convívio em Pombal e com grande admiração, visto se comemorar o 47º
Aniversário do Batalhão de Caçadores 774, apresentaram-se à chamada, seguramente
mais de 150 veteranos, o que é uma demonstração viva de que todos os que
passaram por Angola e pela Guerra Colonial jamais se esquecerão que foram
esquecidos pelo poder político, mesmo tendo ajudado, com sacrifício da própria
vida, a escrever uma parcela da História
Portuguesa – estes homens com raiz bem funda na terra que os viu nascer,
enfrentaram um teatro de guerra hostil, perigoso e cobarde, constatando com fúria controlada nos dias que
correm com muita tristeza que os mortos, estropiados e desaparecidos, hoje, se
fossem vivos, deveriam ficar estupefactos com a crise e com o desrespeito que
os políticos lhes devotam, revelando uma figura de Estado que mais não é do que
um bando de oportunistas, que não respeita o sacrifício dos vivos e dos que
morreram ou ficaram inválidos para toda a vida…
Os Portugueses, que não
desertaram e que se empenharam no sacrifício imposto, mal ou bem, pelo Estado
que liderava o País na altura e que, com risco da própria vida combateram
correspondendo ao desafio, merecem uma toque de alvorada muito especial – a todos os que ainda
brilham com a competência que a determinação leal ao País lhes impôs, todos devemos enrolar a Bandeira Nacional à
volta do corpo, tirar o chapéu e ficar em sentido…
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