quarta-feira, 31 de março de 2010

O "lodo" saiu do leito e ameaça invadir tudo...




Se vivêssemos no “céu” certamente estaríamos purificados e despidos de ambições e com certeza os “azedos de pensamento” seriam substituídos por hinos brilhantes em homenagem aos “deuses” que tão bem sabem pastorear o escol que profundamente lhes obedece.

Ser cáustico e descrente em relação ao colete-de-forças instituído, é um ímpeto que nasce e cresce livre no seio da memória e por isso indomável, a não ser que factores exteriores o condicionem pela força bruta de impedir que a opinião seja um destempero para as fraquezas do espírito e da carne. O pecado seja de que tipo for é um desvio da arquitectura humana e como tal um pequeno defeito, que quando comparado com actos pedófilos inspirados por deformidade instintiva, é uma doença mental aguda e como tal a precisar de penalidade consistente e proporcional à barbaridade do acto praticado contra quem, não se pode defender de tais investidas.

Um pedófilo, embrulhado num véu de castidade piedosa é um monstro social que cultiva com irracionalidade assistida um acto do mais repelente que se conhece à face da terra e como tal deve ser reconhecido e marcado “a fogo”.

domingo, 21 de março de 2010

Coitados dos Portugueses, que deixaram que se instalasse um " status" de cobardia...


Potugueses "esmagados" e em linha ...

Não é possível que, os Afonso Henriques, os Egas Moniz os D. Fuas Roupinhos, a lendária Padeira de Aljubarrota, os Fafenses, os Campo Maiorenses, tenham desaparecido e Portugal se tenha adaptado ao “ laisser faire laisser passer”, deixando que “o filme” lhe passe pela frente dos olhos sem um piscar de olhos e a tudo assistam com confrangedora cobardia e passividade.

Os Portugueses são contra as touradas até à última consequência, são contra a caça, são contra a violência no box e na luta livre, são contra as rixas de rua e bar, são contra as corridas ilegais, são contra a droga, são contra quem gosta de beber “copos”, são contra os cigarros, são contra os ancestrais banquetes, onde se come de tudo até à exaustão, são contra as mulheres de trabalho fácil, são contra a violência no futebol, têm um horror especial por quem desafina nas condutas sociais e dum modo geral evitam vencer barreiras para procurar a razão ou o que é mais fácil fogem de tudo e dos sarilhos como o diabo foge da cruz.

No entanto respiram de felicidade, quando escrevem ao Provedor de Justiça reclamando de tudo e especialmente do imposto cobrado a mais, ou inspiram tranquilidade envenenada quando desabafam nos restaurantes contra a “conta” porque não comeram as “entradas”, ou praguejam nas reuniões quando acham que os filhos não são tratados com mordomias e honras à altura dos pergaminhos familiares – quando os cães lhe “mijam” as portas alçando a perna, desatinam de todo e armados de varapaus, correm como cães danados, tentando estoirar os miolos ao desgraçado do cão que não fez mais do que bazar uma bexiga a estoirar de excedente aquoso impróprio para consumo.

Coitados dos portugueses que dum momento para o outro passaram a “ mansos” e sem qualquer explicação convincente, se deixaram “montar” por burros herdeiros e sem linhagem, que sarcasticamente lhes “carregam” sacos e mais sacos de “chumbo” até os joelhos dobrarem e caírem de “beiços” no asfalto pedregoso.

Todos somos contra a violência, mas quando temos instalado um sistema que utiliza ácaros parasitas, que pairam em órbitas inacessíveis e que ordenam do púlpito, a ordem de sugar o sangue até à ultima gota, algo tem de acontecer e “eles”, com a confiança do touro dominado e com a arrogância característica do “poder instalado”, pedem descaradamente a revolta para depois os poderem “matar” ao abrigo da Lei…

terça-feira, 9 de março de 2010

A "máscara" da hipocrisia política que vale para...



Rir, quando se deveria chorar,
Mentir, quando se deveria ser verdadeiro,
Pantominice, quando se deveria ser concreto e preciso,
Manipular, quando se deveria ser honesto na interpretação,
Prestigiador, quando se exigiria profissionalismo, e
Encobridor da cobardia, quando se deveria ser simplesmente sério e corajoso.


A "máscara", que esconde o gesto do rosto, multiplica-se com facilidade e é com desgosto que todos conferimos o seu uso por quase todos os intervenientes no processo político, o que é uma verdadeira desgraça.

Sócrates, um prestigiador com talento e com perícia suficiente para troca-tintas, sucumbiu ao peso das enormes irresponsabilidades que construiu sem nunca assumir consequências e responsabilidades do que prometeu – desenhou de forma exorbitante “castelos de cartas” ao longo do mandato da maioria absoluta que lhe serviram para construir um caixilho resguardado na crise mundial, na “ferocidade” e na dupla personalidade, afirmando sem convicção que era de esquerda, quando se apropriou de tudo o que lhe dava jeito, atraiçoando com o compadrio da maior parte dos correligionários um percurso ideológico, que hoje não mais se poderá “intitular” de nada, a não ser que mais uma vez a mascara do descaramento desça ao palco, manipulando os princípios duma gestão com visão e competência – o problema não é ser Primeiro Ministro, o problema é ser alguém com "raízes" e disposto a colocar Portugal muito acima do culto da imagem e da personalidade.

Sem maioria absoluta, Sócrates finalmente reconhece que os problemas que “varam” o País são gravíssimos e que é necessário voltar atrás e fazer o que a oposição lhe gritou aos ouvidos durante meses – apertar o cinto, apertar o cinto e continuar a apertar o cinto, reduzindo 11 mil milhões de euros aos custos faraónicos, é a meta dum indivíduo que a primeira coisa que deveria pensar era demitir-se dum cargo para o qual não tem habilitação, já que não obteve resultado que baste – Sócrates e apesar de todos os indicadores, seguro do “papel histórico” que desempenha, não dá uma única centelha de garantia para o que mais uma vez exige do Povo – Sócrates, soberbo, imponente e sem mais, ULTIMATA sem receio de cair no ridiculo que a oposição assuma as responsabilidades do PEC e disso faz depender uma governação, que até ao momento nunca tinha existido neste pequeno rectângulo que nasceu em Guimarães -- ceifar quem lhe aparecer pela frente, não é uma solução, é um sistema que não é compatível com os métodos que a democracia reclama e Sócrates sabe muito bem que o "show off" é o único caminho que lhe garante o "lugar".

Sócrates e o que disse antes como sendo o elixir supremo da salvação, rasga, rasga e volta a rasgar com despeito tudo o que disse acreditar antes e com um bafo preocupante, transmite um azedo estomacal que cheira fatidicamente a “ conto do vigário”, bazófia, cretinice, vulgaridade e incompetência.

Se os portugueses tiverem um mínimo de suspeita, que no espectro político existe "alguém" com possibilidade de “aguentar” o País no médio prazo, com um mínimo de seriedade, responsabilidade e sacrifício, devem optar em consciência, porque o que está a acontecer neste País, onde todos se enroscam uns nos outros para atingir objectivos de mero corporativismo político, é uma “peste” que alastra e todos temos o direito de detectar e anular, antes que o “castelo” desabe e arraste a POBREZA para a EXTREMA MISÉRIA.