sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Fujam enquanto é tempo - os Países na Europa estão a saque...

Perto do Natal e perto do novo ano 2013, os enredos continuam em alta e o túnel só tem a luz que uns ainda deixam passar – é uma miragem esta luz que se nota ao fundo do túnel e é uma miragem porque se trata de mais um logro para fazer acreditar que existe sempre no fundo do túnel uma saída que conduz à paz, à solidariedade e ao amor…

Desde tempos imemoriais que o conto do vigário existe e já em tempos sem rasto, aldrabar o próximo foi um meio expedito para “ ver o futebol por cima do muro” ou viver ás custas dos outros…

Isto bem a propósito dos chamados “paraísos fiscais”, onde o dinheiro arrebanhado em meios nada lícitos calmamente se esconde, não só para fugir ao controle fiscal como para em tempo oportuno passar pela “lavagem” e voltar a entrar nos circuitos chamados legais – este pesadelo dos chamados países onde tudo se processo dentro da lei!!! seria uma luz ao fundo do túnel se estes países se unissem no combate ao tráfico do dinheiro subtraído ao corredor legal e que teria sido ilegalmente constituído -- os “paraísos” acabariam dum momento para o outro, mas, pasme-se são alguns destes países que se dizem dentro da lei que “fazem vista grossa”, que rodeiam o crime com subtileza, deixando que o esquema compense e que o povo se veja alheado dum problema que o efeta...

Ultimamente todos sonham com o controle do dinheiro legal, aquele que foi ganho com sangue suor e lágrimas, inventando à exaustão métodos de controlo rígidos como o dos cartões Multibanco e controlos das contas correntes nos bancos e o fisco a todo o momento descobre novas engenharias para adicionar mais carga fiscal, o que é inexplicável se, se atender ao enorme poderio da economia paralela, do enorme poderio das ações de tráfico de bens e pessoas, onde não se descortina uma só ação digna e que mereça o nome de certificar a legalidade…

Parece que luz do túnel está cada vez mais incipiente e não tardará a pagar-se de vez, já que os matulões que enraízam o “ganho fácil” estão dispostos a ir até ao fim na subjugação do estado de direito e será certo que num tempo não muito distante o chamado “povo transformado em carneirada submissa”, será acorrentado a mais um tentáculo do”polvo” que está à solta e pode estar já perto da tua porta…

A solução para este estado de coisas e que avassala a juventude ainda ingénua é procurar outros destinos mais brandos e abandonar de vez a cáfila que sem qualquer disposição para abordar temas que jogam com princípios básicos, se escondem na força dalguma intelectualidade castrada, daí partindo em correria louca para ensacarem o mais que poderem… fujam enquanto é tempo, os Paises na Europa estão a saque...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Lisboa está acorrentada a " salvadores da pátria"...

Uma greve geral é aquela que se desenvolve exclusivamente na Capital e que assusta, quem a escuta na “Província”…

A democracia que se aplicaria na prática e seria bem sucedida se todos utilizássemos padrões compartimentais semelhantes, é um sistema complexo que pede resultados complexos, não deixando de ser um sistema artificial facilmente forjável com se dum retrovírus se tratasse – depois do vírus ancorado por espigões cerebrais, escraviza a célula, isto é, os competentes diminuídos, os corruptos e os extremistas da sociedade tal qual ela se apresenta e estando abrigados no código genético, garantem resultados com um pequeno investimento, promovendo com rapidez os incompetentes e a parasitagem agiota que germina como cogumelos venenosos à espera de serem apanhados para comer – é verdade que uma ditadura e se tiver no subconsciente instalado o mesmo vírus, o resultado alcançado é quase o mesmo – em ambos os sistemas o resultado duma policia a operar na defesa do poder instalado e sempre com o slogan hipócrita da ~defesa do povo, pode ser traduzida na violência indiscriminada do que está ao alcance do cacete ou das balas de borracha dura…

Quando se espreme o resultado sem ter a ambição de descobrir coisa nenhuma, o suco que fica é de que o povo não tem nos quadros políticos que hoje proliferam com o título de democracia, uma equação para o defender – passados tantos anos da ditadura e com os resultados do 25 que agora se apresentam com juros altíssimos para o povo pagar, tudo fica mais claro – a ditadura, com um ditador inteligente, oriundo de classe laboriosa e não abastardado aos requisitos dos que verdadeiramente anseiam dominar, é um sistema onde alguns comem à mesa do Orçamento, enquanto que na política democrática, onde tudo parece igual, a desordem é total, isto é, na democracia desvirtua-se em permanência a verdade para manipular e ganhar…

Um desordeiro escapa nos meandros duma qualquer ruela, enquanto que um cidadão com raízes se vê perdido no turbilhão dos cacetes que zumbem perigosamente sobre as cabeças descobertas...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Constituição Portuguesa não defende ninguém...

A Constituição Portuguesa desempenha neste momento explícito a maquiavélica intenção com que foi encomendada, isto é, garante a quem a desenhou um estatuto de verdadeiro guardião dos direitos, liberdades e garantias, que para o cidadão comum não valem nada…

Não vai ser muito difícil num futuro próximo antecipar mais sofisticação na recolha de novos impostos para pagar as loucuras que aparentemente não tem dono – um casal com duas pensões passará a ter só uma e com o amadurecimento do tempo desaparecerá, o IMI incidirá sobre a área coberta móvel das viaturas em movimento, estendendo-se progressivamente este principio a tudo que faz sombra e finalmente os mortos pagarão o imposto de armazenamento abusivo do espaço que, sem “estudo ambiental lhe destinaram” em tempo de vacas gordas …

Os antepassados não protestam por estarem em transição mórbida, os cidadãos atuais sem poderem vencer a inércia que os amarra ao chão, não conflituam porque o tecido social que os rodeia ainda lhes garante um conforto mínimo em tempos de “tudo vazio”…

Na ditadura os mesmos de hoje, garantiam que a censura esvaziava os cérebros retirando-lhe capacidades intelectuais, hoje e com nostalgia consentida, constata-se que e salvo muito poucos, existe uma intoxicação premeditada para saber tudo o que conduz ao não saber nada…

Os arautos que navegam à sombra da Constituição elaborada à medida deram tudo o que lhes pediam, hoje, não querem compreender que a teta está esgotada e por isso insistem na controversa ordem de Salazar, quando exigiu aos militares em Goa, Damão e Diu na Índia, que combatessem até à morte – os “pequenos salazares” que bóiam em tudo que é mordomia percebem, mas fazem crer que não percebem que a ordem é para que o povo lute, até à morte – o capitão dum navio em caso de sinistro em mar alto é o último a abandonar o seu barco, neste teatro eles são os últimos para ficar com os despojos…

Se fosse possível voltar a trás e ter percebido com clareza o mecanismo torpe que o 25 escondia no ventre, muita coisa teria corrido de outra maneira, mas a vida é assim … só os mais espertos, inteligentes e afoitos sobrevivem à incompetência dos que se auto promovem…o resto é treta…

domingo, 14 de outubro de 2012

O Povo está metido numa "teia" de violência nunca antes vista...


Passos Coelho pode e se calhar é mesmo um gestor incompetente, mas, uma coisa estamos todos de acordo, o homem chegou agora e o “buracão do Estado falido” foi meticulosamente construído por outros - por exemplo Soares e Cavacos, que vociferam contra tudo como cães de fila, estão enterrados até ao pescoço neste colossal  pântano e deveriam se tivessem "tento na língua" explicar ao povo, como é que deixaram que um estado como PORTUGAL chegasse aonde chegou …

A saúde no posicionamento vertical, desde o laboratório, hospital, medicamento  e outros que vivem na órbita, vivem à custa do povo doente, isto é a maior parte dos que funcionam no SMS, recebem o salário do Estado, pagando o povo o excedente, que é como quem diz, a saúde é um maná que alimenta um filão de operadores que se alimentam quase exclusivamente da manjedoura do orçamento – é certo que o SNS ainda é bom, mas isso é o que se espera dum governo consciente e honesto que investe bem, no bem estar do povo…

O desenvolvimento de que tanto se fala é um esforço politico que ampara ambições pessoais e a maior parte da vezes revela-se como um desenvolvimento estrutural que ultrapassa as exigências do povo, mas alimenta na primeira linha uma matilha de parasitas esfomeados, que tudo fazem para enganar o parceiro menos experiente, no entanto ainda têm o atrevimento de comer e beber à conta do povo, pois desavergonhadamente sentam-se à mesa do orçamento, ficando com fatia de leão…

As forças armadas e excluindo uns serviços além-mar e uns serviços de policiamento, auto arrogam-se provocatoriamente que são baluartes e os fiscais do governo, mas mais nada fazem durante o tempo todo do que ameaçar,  comer e beber à conta do orçamento…

Importadores, banqueiros, industriais, grossistas, comerciantes de todo o tipo e intermediários suficientes e outros que tais, construíram uma teia de tal agressividade consumista que não serve para nada, mas que não se negam o direito de também se instalarem no centro nuclear da manjedoura, para também comer e beber na mesa do orçamento…

Os grevistas, quase todos debaixo da alçada de empresas públicas, com razão ou sem razão, marimbam-se para o povo, já que, quando contestam, só prejudicam o País e o povo e não prescindem de viver à conta do orçamento - mesmo as empresas de transporte têm de ser autosuficientes, coisa que contestam, porque senão, não existiam transportes privados...

As autarquias de forma clara são um vetor de desenvolvimento, mas outras, sem qualquer objetividade e competência sobrevivem do endividamento crónico e da descentralização financeira do Estado, logo sentam-se com ambição à mesa do orçamento…

A justiça e o ensino, peças nucleares no xadrês e outros quejandos orbitam com segurança institucional com verdadeira sagacidade na mesa do orçamento, sem se preocuparem com os resultados…

Isto é, duma maneira geral todos vivem à custa do povo, pois é sobre estes que recai o ónus da obrigatoriedade de entregar ao Estado uma parte substancial do seu salário, para sustentar dívidas ou para pagar o que não pediu e a maior parte das vezes, até desconhece, que algumas obras luxuosas tenham sido executadas para o seu bem - um governo honesto e competente teria arquitetado uma cintura produtiva rentável por forma a que cooperasse no esforço exigido, diminuindo em caso de crise o esforço a pedir ao povo...

O Povo dum Estado falido e que para tal estado de coisas não contribuiu, protesta e o governo que deveria atuar em seu nome e para o proteger, acossa os cães e os polícias que tanto podem derrubar o povo à bala, à matraca ou se o caso não se poder resolver por essa via, fazem entrar o gás mostarda, lacrimogéneo ou algemas para condução à polícia, que por sua vez marca vez com o juiz - o Povo não precisa que o estado lhe acosse os cães, do que precisa é de alguém que urgentemente coloque o freio nos dentes dalguns e a máquina nos carris…

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O 5 de Outubro revela o "enorme ego republicano"...

Os discursos no 5 de Outubro de 2012 revelam o enorme "ego republicano" ao colocar a bandeira Nacional de "pernas para o ar"...


Os republicanos, não todos, encontram-se nesta data para ameaçar quem quer que esteja no governo e quem não souber do que se trata, pode parecer que Salazar “ saltou da tumba, subiu aos céus e ressuscitou” - estes revolucionários que defendem o seu estatuto de reformados à conta do sistema que contestam, aos quais ninguém pede para fazerem nada, utilizam com desfaçatez o “ agarrem-me que se não mato-o”, vozeirando discursos inflamados de mediocridade traumática ainda exercida pela influência da censura da ditadura que lhes reduziu a liberdade de raciocínio e com um bocadinho de atenção os mesmos que achavam que os milicianos lhe faziam frente na guerra das colónias, acham-se prontos hoje a entrar na peleja política por interesses novamente corporativistas exclusivos e que só os “ coitados” não querem enxergar – o chavão do povo servir de escudo para tudo o que mexe com interesses aos quais nunca chegará, são a maior vergonha que o 25 de Abril gerou e mais, são uma verdadeira afronta a quem trabalhou mais de dez horas dia com controle à peça produzida e que destruiu todos os seus sentidos num trabalho impossível de traduzir com clareza humana, tendo como prémio ao fim de mais de 65 anos de trabalho árduo uma mísera importância mensal.

Apesar desta palhaçada que normalmente acontece em dia histórico, evidentemente que existe um Passos que está submergido no turbilhão dos interesses instalados e não tendo suficiente traquejo político nem capacidade para engenharias financeiras, nem prática empresarial de monta, transforma-se num boneco de tiro ao alvo, sendo inevitavelmente arrastado para uma trama impossível de ultrapassar e que as seitas, os lobies, os clãs acantonados em “canudos”, betoneiras bancárias e tudo o que bóia á roda da sombra governamental como rolhas, aproveitam com sagaz oportunidade – veja-se os caso das famigeradas PPP`s – neste ponto Sócrates e fora o desvario enlouquecido de “apresentar serviço a qualquer preço” era parecido na impreparação…

Para concluir esta versão, o povo fica espantado da “razão patriótica” que leva os políticos a não aprovarem a moção de censura apresentada contra o governo e que abriria a possibilidade de derrube do sistema…a troika da qual muitos dizem o piorio, esclarece uma verdade inquestionável – os que querem a toda a força e sempre em nome do povo, uma guerra com a Europa industrializada que os leve a sair do €, continuam com o ordenado garantido e o povo, que não tem culpa nenhuma do bacanal instaurado com o dinheiro dos outros, está à beira da miséria…este é o 5 de Outubro que devia envergonhar muitos dos presentes em cadeiras almofadadas e forradas  a veludo vermelho…

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bens e meios privados no radar do Estado, significa o quê...A democracia pode ser interpretada como totalitarismo democrático, ou não…?

A democracia pode ser interpretada como totalitarismo democrático, ou não…?

Parece ser um “ fado” tropeçar em impostos quase todos os dias e vendo bem o que está a acontecer, o bem privado, aquele que tem “armado” o bastião ocidental, está hoje a ficar em causa. Se o regime fosse totalitarista aplicar-se-ia a fórmula geral, isto é, a “rede” apanharia tudo – o privado passaria a ser público – aliás como ainda se faz por muitos lados, mas por cá e com pezinhos de lã os governos chamados democráticos, aos poucos e como quem não quer a coisa, vão-se apoderando dos bens privados aplicando impostos progressivos, caso do IMI, ou o mais grave aplicam impostos “a torto e a direito” em bens que nem sequer produzimos, caso dos bens importados. Os cidadãos portugueses e por ventura outros estão hoje confrontados com “avenças” a termo incerto, sancionatórias dum pseudo investimento que é dirigido, dizem eles, à qualidade de vida e que para se alcançar tal, os cidadãos terão de ser “esmagados” até ao tutano e esbulhados de todos os meios que de acordo com o sistema em vigor, alcançaram trabalhando com “seriedade e sentido de estado”, cumprindo todas as leis e liquidando atempadamente todos os impostos que lhe foram impostos “à força bruta” – ora é aqui que a conversa “pia finíssimo” e quem por ventura já percebeu o fim da meada, que é a apropriação de todos os meios e bens existentes pelo estado, o sistema exarado na Constituição passa sem quase se dar por isso a ser um estado totalitário onde a confiança é coisa morta, a “conversa é fiada”, os governantes passam a um estado virtual absoluto e tudo não passa em resumo dum conto do vigário aplicado às claras e com absoluto desprezo pelos direitos e deveres, apesar de existirem eleições, o que é fantástico nos dias que correm…

Os Portugueses estão a ser assados em lume brando e não será de todo um desaforo se, se, se exigir “levantamento popular sustentado” para exigir que todos os que contribuíram para a falência, sejam responsabilizados … só que e por lamentável acaso do destino não existe “ninguém” que o faça hoje e só o futuro determinará se tais “incompetentes” ficam impunes...

domingo, 1 de julho de 2012

Nem todos os diplomados constroem mais valia para o País...alguns senão muitos adaptam-se como lapas ao sitema, sentam-se na poltrona e esperam agachados...

O Ensino tal qual ele está esquematizado revela insuficiências elementares, que indiciam formas sofisticadas de corporativismo que soldam os interesses das corporações às atividades profissionais que se propõem atingir e depois controlar – isto é, a corporação referente à medicina aspira por monopolizar o chamado ato médico mesmo que seja para passar receitas que se destinam exclusivamente a resolver a comparticipação do Estado, ou para resolver simples atestados de robustez, onde o interessado deveria ser sempre o mais responsável; a corporação relacionada com a advocacia e com lobies poderosos ao nível da política tudo fazem para substituir outros cidadãos no ativo, pese o facto de possuírem formação profissional e experiência para desempenhar o cargo; o loby farmacêutico que num pequeno canto e numa pequena área territorial desenvolve um negócio com rentabilidade altíssima, elimina qualquer espécie de concorrência porque a sua Ordem possuidora dum estatuto financeiro poderosíssimo, qual baluarte granítico, arrasa qualquer tentativa para abrir o monopólio de venda de medicamentos ao público e com tal sistema elimina a concorrência de mercado aberto; outros, muitos, controlam a bel-prazer o mercado de trabalho e não vale a pena continuar a abordar tal questiúncula porque seria fastidioso e depois, isso é um assunto que todos conhecem – daí que atalhe o assunto – apontar o erro consentido pelo sistema e que se auto-perpetua em monopólios e oligopólios académicos que lhe dão acesso eterno a investimentos sem risco é uma necessidade, quando se sabe existirem hoje meios de informação especializados ao alcance dum dedo – seria um desaforo incompreensível para todos se para apresentar uma simples declaração de IRS, fosse necessário contratar um TOC ou se e no caso de haver um acidente grave um cidadão qualquer não pudesse por força de lei, administrar uma técnica de primeiro socorro que conhece e que ajude o sinistrado a sobreviver…e já agora seria espantoso que para concertar uma simples dobradiça num portão de ferro, o povo fosse obrigado a chamar um Engenheiro encartado. Todos estamos no mesmo barco e todos precisamos uns dos outros, o que é lamentável é que se criem interesses poderosos que o cidadão é obrigado a pagar como se existisse uma teia profissional de elite tecida propositadamente para encher os bolsos.

As cartilhas que estratificam o ensino, especificando com zelo o que tem de ser ensinado e assimilado pelo alunos, tem ao longo dos anos e muito especificamente depois duma determinada data, construído uma fraude monumental, dizendo que a escola oferece ao formando o meio como se comportará perante a vida e com esse específico elemento do raciocínio o aluno no futuro terá de construir o seu modo de vida quer seja profissional, familiar, religioso ou qualquer outro – o ensino é direcionado calculistamente para uma determinada direção por outros bem experientes e sagazes que vedam em teoria absoluta abordagens a matérias que se estivessem abertas os poderia prejudicar – isto é, um aluno que nunca entendeu a forma de ensinar dum determinado professor ou que nunca se identificou com o processo de ensino por razões variadas e optou por um caminho autónomo de aprendizagem, não é reconhecido como podendo fazer valer legalmente esses mesmos conhecimentos, ficando proibido na prática profissional de utilizar um conhecimento que ele individualmente construiu e se prontifica a demonstrar se necessário for – explicando melhor um cidadão que tenha apresentado uma queixa no Ministério Público contra alguém que o prejudicou, por não ser advogado, é-lhe pura e simplesmente vedado o acesso ao processo, o que revela um preciosismo corporativista angustiante – outro exemplo é o caso do doente a “passar de porta” que farto das promessas envolvidas em hipocrisia lastimável, resolve assumir o seu próprio destino, encurtando-o, poderá sem ter querido, vir a criar no curto prazo um cenário justiceiro de monta, o que é verdadeiramente uma catástrofe para a democracia e um fardo roto para a solidariedade que alguns gratuitamente apregoam.

O ensino tem de possuir vertentes prática/teóricas globais, com acesso a conhecimentos variados mesmo que mínimos e não especializados, para que mais tarde o formando os possa utilizar como arma para sobreviver no mundo real e não estar condicionado por subserviências excessivas e sempre enleadas nos diplomas que nalguns casos já não representam coisa nenhuma – neste momento vale mais saber “explodir” para baixar os 10” nos cem metros do que ter um professor com um diploma tecido no Instituto e que não consegue baixar fasquia nenhuma... e depois porque é não se pergunta ao bombeiro quando em ação num sinistro, se está em condições físicas para subir ao telhado em chamas, quando todos se afastam… e porque é que determinado empresário que não possui habilitações e emprega dezenas de colaboradores, pura e simplesmente não é substituído por outro academicamente mais legalizado…?

Perguntarão alguns, mas temos de ser todos responsabilizados da mesma maneira? Claro que não, pois quem deve estar instalado nos comandos onde tudo se equaciona, serão todos os que, não estando inibidos, percorreram um labirinto académico certificado, desenvolveram com sucesso uma ou várias atividades profissionais, são referências públicas de topo e que a qualquer momento admitem ser desafiados para demonstrar conhecimentos nucleares na pirâmide onde estão instalados – um qualquer profissional que está no topo por mérito não tem medo do confronto entre pares do que tem medo é da capa que cobre e descobre interesses fundados em negócios parasitários que criam exclusão e que todos os dias afundam o povo simplório mais um pouco…

E depois quem tem medo da concorrência que consolida e constrói assunção de responsabilidade para o cidadão que aprende com os erros? - o que muitos no seu mais intimo recato aspiram “em verdade vos digo” é que os ignorantes quadrupliquem, para poderem “nadar” à vontade na piscina olímpica pensada e executada à sua justa medida…os catalogados de "UTENTES" que são o povo, não usufruem do sistema que é pago por eles, porque outros, os chamados altamente especializados e que pululam como pulgas nos quatro cantos, controlam todos os acessos, para dominar e encher os bolsos...

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ultrapassar dificuldades é o caminho que as Universidades devem assinalar sempre...

WOLFGANG SHAUBLE o todo poderoso Ministro das Finanças Alemão faz-se transportar numa cadeira de rodas e ele próprio, sem ajudas, “puxa pelo cabedal” para se movimentar – os políticos portugueses ajoelham-se na sua frente para pedir “coisas” e essa é a diferença entre quem sabe o que quer e quem sempre se coloca de cócoras solicitando sem vergonha na cara, pequenos favores…

O ensino em Portugal ou muda de paradigma e demonstra que domina o que ensina ou não terá outra saída senão o descrédito total – se, se olhar com atenção para a “matilha” de economistas que opinam e pululam por todo o lado, teremos um dos muitos exemplos de que as Universidades estão com deficiências graves ao nível da irrigação sanguínea que não leva ao cérebro a quantidade suficiente de oxigénio para que este possa raciocinar com clareza e astúcia – a perturbação mental é tão grave que os economistas trouxeram em profusão das universidades, para além de engenharia financeira criativa que serão sempre os outros a pagar, uma sapiência quase ridícula que para cá do horizonte económico e financeiro em evolução acelerada os deixa somente antever por ser mais rápido cortes de salários e aumento de impostos…o problema é que uma percentagem para imposto só se pode aplicar quando exista na prática atividade económica saudável e irrigação financeira sustentada no sistema – muitos economistas apelam com veemência à “terra queimada”, porque em cima do carvão muita coisa floresce, esquecem que, o nascimento dum tecido económico sustentado só “explode em bebedeira de floresta” quando as mentes estão preparadas para vencer e não se envergonham do suor que escorre das faces e do cansaço que entorpece os músculos – Portugal é um país desmiolado, inchado de vaidade e a gravata é um dos muitos símbolos que desresponsabiliza quem os utiliza…óviamente que nem todos seguem o percurso espalhafatoso do embrulho...

Alcançar um estatuo de “poder” quando não existe responsabilização por coisa nenhuma, é um sonho que todos temos escondido e se houver vontade basta recorrer à cartilha de procedimentos descritos nos últimos anos para alcançar facilmente o fascínio de estar ao alcance dos holofotes e no centro da ação – isso não dispensa no entanto que se diga que os trabalhadores não qualificados de que tanto se fala como responsáveis pelo “afundamento do país” são os melhores de todos nós e estão fora dos quadros de honra que pululam por todos os lados evidenciando á saciedade quem são os verdadeiros responsáveis qualificados…

A galeria dos que atingiram patamares de topo na hierarquia política, embora estejam pendurados num “out door” que vale o que vale, é um deserto onde está expresso no oásis que inventaram, a incompetência que normalmente a “memória histórica” desvirtua, atenua ou apaga conforme a corrente para onde a lama se dirige…assim não vamos a lado nenhum…

terça-feira, 22 de maio de 2012

A crise sistémica, mostra que o capuz continua a esconder a cara do verdugo...

A democracia é o melhor sistema porque não existe outro, mas o algoz continua protegido por um capuz sinistro que lhe esconde a cara…

Só que este sistema possui na sua génese fasquias a exigir doses maciças de audácia que são dominadas por um certo tipo de voluntarismo que se esconde em ideologia partidária tosca e onde as promessas para esconder o núcleo, abundam e se propagam como o bolor – adicionando ao “guerreiro” um diploma qualquer e uma miríade de conhecimentos baseados em súmulas que não exigem qualquer tipo de experiência na “vida real” ainda é preciso possuir “jeito” para dominar as bases e depois fazer com que estas sirvam de trampolim para as eleições, mesmo que o dinheiro pessoal seja parco – aqui residirá a razão do País ter sido atirado para um “intervencionismo estrangeiro”, que para além do mais é infame e vergonhoso de mais para quem possui dois dedos de testa e alguma vergonha – será fácil perceber que, a solução final seria muito diferente, se o caminho para o poder fosse calcetado com outro tipo de raiz intelectual na base da escalada e também se as “elites” tivessem sido construídas com a simplicidade de quem enche o peito de ar para dormir de consciência tranquila – nada disto é feito e o mundo multi facetado que temos pela frente é um mar arrogante e muito violento, onde os mais fortes por razões subjectivas vencem sempre, quando outros, passam um calvário para sobreviver…

A rede colocada e habilmente cerzida, transformou-se numa teia mortal e mesmo que a todo o custo a desejemos evitar a “inteligência fiscal” não deixa passar ninguém sem cumprir – se por alguma razão algum “pé rapado” tenta escapar por uma brecha na malha defeituosa, a força policial apresenta-o de pronto ao juiz e se existir algum bem para executar, este, sem lacuna na consciência intelectual ordena que se cumpra a lei…

Sinceramente, ninguém esperou que a apregoada democracia desembocasse num patíbulo onde o algoz com a crueldade própria de quem se esconde atrás do capuz preto determine com crueza nua e crua o fim de quem quer que seja – quem condena deveria assumir a responsabilidade até ao fim e deveria estar presente no patíbulo quando é acionado o manípulo que faz cair o alçapão…

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Desmembrar o povo, serve a quém...?

Aventureiros arribados à cidade, entrincheirados no voto chamado de democrático, apropriam-se das poupanças, usurpam o que pertence ao povo e com o suor do povo colocam em movimento “arquiteturas delirantes” comprazendo-se com deleite em jogar a pontapé o povo para a falência…
Talvez o que parece não seja, mas, os indícios são tantos que o ceticismo latente e que germina com fluidez, faz temer que o “controle” de massas seja um dado adquirido e um fim para quem aspira a dominar o “poder para mandar” a bel prazer.

Quem se abalança no mundo tortuoso da política e excluindo alguns “anjinhos” que são mastigados e cuspidos à velocidade do relâmpago, faz-se rodear de conselheiros, assessores e gabinetes de consultoria topo de gama especializados nas áreas mais intrínsecas, como seja a escuta, a confusão jurídica ou os as chamadas secretas que carinhosamente guardam os “segredos de estado” – tais candidatos, não desdenham obter por todos os meios disponíveis a inovação mais bem guardada e que possa servir para contrapartida no tabuleiro onde o dinheiro rola aos biliões – um comparsa rebelde que está permanentemente do contra ou que declina abonar em branco é facilmente anulado com um convite honroso para um discurso público que o enleva aos “pícaros da lua”, para logo a seguir e num “ killer instinct” arquitetado nos confins do cérebro manhoso, ser abatido no manto da noite como “animal alimentado a ração” – um “custodio” a soldo do anfitrião e na saída lembra ao relutante correligionário que uma prometedora promoção irá estar em causa, para isso sopra-lhe no ouvido indicando-lhe a “assembleia secreta” desta noite onde possivelmente o seu estatuto irá ser resolvido a contento de todos – normalmente a ambição e o frémito dum sentimento que se esconde no frenesim da esperança de passar a ser importante e não num crónico geracional, produz a ignição e a explosão resolve o obstáculo bicudo, porque senão o fosse o artificio seria muito mais superficial e benigno – bastaria um telefonema a lembrar uma qualquer questiúncula de ordem vária e o “medo instintivo” tomaria rapidamente conta do problema.

Para que o “ouro enfatize o azul” é necessário, dinheiro, muito dinheiro e esse tem de ser cavado nos escombros da teia que infesta os sistemas sejam eles públicos ou privados e depois basta encaminhar o rio para outro leito – na vazante todos caiem para o mesmo lado e basta colocar a rede no sítio pré determinado pelos interesse em jogo – um desses sítios aonde a vazante se transforma em enchente estará estacionado em coordenadas que se deslocam num sistema de vasos comunicantes, onde ninguém conhece ninguém e onde se pratica um jogo misterioso, compacto, total e indecifrável – no estatuto ético dos governos recém chegados ao palco, que sem reservas pactuam com tais habilidades legais, confirmam a posição de que algo de tenebroso se está e engendrar para diminuir o “poder da populaça” que por essa via se desmembra um pouco todos os dias, facilitando as tarefas de domínio absoluto que o “poder” permite alcançar num mero sopro…

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Alguns "patrões" do 25, auto excluiram-se da "festança"...

O 25 de Abril de 1974 que foi um acontecimento de extraordinária latitude social, foi aceite por quase todos os portugueses e salvo alguns acenos de pendor saudosista o povo aceitou “embarcar” na nova diretiva política dos três dês, descolonizar, desenvolver e democratizar.

Passaram muitos anos de sonho invulgar e Portugal que tinha uma sombra crónica a pairar sobre o território continental começou a brilhar com intensidade – uma fúria apoderou-se dos políticos e caminhos de cabras foram transformados num ápice em vias modernas, as obras de arte que antes eram um acontecimento raro passaram a ser notícia quase diária e até um comboio de alta velocidade foi equacionado na ligação à Europa - de certo modo e para simplificar Portugal depois do 25 foi “pensado” para competir com os mais ricos e o desenho ambicioso do novo figurino português desejava que o “casaco de grilo” fosse uma vestimenta obrigatória para todos – esqueceram-se de muitas coisas e uma delas foi a de que gerações em massa de emigrantes (nem todos) tinham traçado nas mentes dos residentes dos países acolhedores um perfil de mediocridade que infelizmente se estende até aos nossos dias – todos sabemos que temos gente ilustre portuguesa em todos os cantos do mundo e todos sabemos que é injusta a conotação que maldosamente se atribui aos portugueses espalhados pelo mundo, mas a vida é assim e países que esbanjaram milhões em sinais exteriores de riqueza sem cuidar das reformas estruturais que ofereceriam estabilidade aos seus, merecem o castigo de serem todos catalogados pela mesma medida – Obama quando visitou Portugal para uma cimeira perguntou ironicamente a Cavaco Silva, que estava de mão estendida, se era ali que vivia, no “Palácio de Belém”.

Hoje o 25 de Abril é reconhecido como tendo sido uma janela de que os portugueses teriam uma oportunidade de ouro para se emanciparam de tutelas nefastas, mas uma realidade cruel desceu d´algures e voltou a escurecer o território português, que hoje para além de estar FALIDO, PERDEU a Independência e sofre o descrédito de sermos todos considerados uma cáfila de “borrachões” que não sabem controlar-se, perante a responsabilidade e o fascínio do dinheiro fácil que nos deram para administrar.

Hoje o que nos resta é a dívida, o deficit e o desemprego e uma sensação miserável de que “não somos culpados de nada”, mas a "fuga" de Sócrates a seguir à de Barroso são indícios de que os "ratos estão a abndonar o barco"...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma Europa de índole do " golpe do baú" não interessa aos portugueses

Uma Europa oportunista que “pensou” a união com o “isco” do € é uma Europa sem “alma”, golpista e de índole muito duvidosa – temos força para continuar, mas se tivermos de abandonar a União, não teremos uma época miserável muito diferente daquela que os "filipes" proporcionaram.

A eternidade da concorrência é um mau sinal para o capitalismo  e um indício perigoso para a sanidade mental de qualquer cidadão – sabe-se do colapso da construção civil que angariava mais valia constante e isto poder-se-á estender à economia global por falta de resposta financeira do sistema, ocasionando uma implosão com efeito social incontrolável para a generalidade do povo.

Qualquer um sabe que produzir em massa para vender artigos de consumo, utilitários, de luxo ou quaisquer outros desemboca numa “guerra”, que tem consequências no equilíbrio sustentado dos povos, por falta de proventos, podendo ser um dos muitos rastilhos para desencadear destabilização social, que parece estar a ser apoiada e construída no “segredo dos deuses”.

Não é possível sustentar ideias e mais ideias com um único fito, vender, vender, vender – a guerra da concorrência num dia não muito distante ditará as consequências para a humanidade que não tem possibilidade, salvo uma   parcela de 10%, de poder substituir os investimentos que foi fazendo ao longo da vida e com isso aliviar permanentemente os stoks das grandes fábricas - os "sinais do tempo" aconselham muita prudência porquanto o impulso que elimina ou atrasa a saída dos bens produzidos em catadupa para venda e que não têm mercado, está em acelaração - o funil está entupido e parece não haver quem o desentupa.

A inovação e tudo o que gira na órbita do avanço científico e que caminha na senda de produzir ideias e bens mais qualificados e atrativos no custo e que afetam com positividade substancial a qualidade de vida das pessoas é um caminho em oposição ao desvario da produção em massa para consumo, que hoje se sente e que como todos sabemos beneficia feudos enquistados na herança e no click da ideia para ganhar a vida como se tratasse dum euro milhões que se esconde para ser encontrado por alguém mais esperto – sabe-se da natalidade que está em decréscimo acelerado, sabe-se que produzir dá emprego e exportar gera riqueza, mas para alcançar um patamar de auto sustentabilidade económica para países que não têm matérias primas ou sistemas produtivos de excelência, o sistema é inviável, quando outros mais apetrechados e atempadamente se equiparam de tal forma que são fortalezas inexpugnáveis e difíceis de vencer em concorrência – ninguém ganha uma corrida quando vários dos concorrentes já estão posicionados à beira da meta apoiados por sistemas estaduais, equipados com equipamento topo de gama, quando a maior parte, alinham cheios de joanetes, equipados com cabelo cumprido e barba até ao queixo, tamancos e calções até aos joelhos – Portugal só tem uma saída se quiser ser independente e que será reduzir-se à sua insignificância, ganhando folgo corajoso para outro tipo de voo – a Europa precisa das fronteiras abertas até ao mar e Portugal se quiser entrar por aí, coloca o primeiro obstáculo que eles têm de assimilar e pagar pelo justo valor, já que se isso falhar os Alemães não estarão interessados em deixar aberta uma possibilidade de horizonte potencialmente muito rico  – a subjugação, a humilhação e o aceno de periférico incompetente é um outro caminho, mas todos temos de ter a certeza que só, com contra ataque impiedoso ao coração do "ideólogo invasor", poderemos obter o lugar a que temos direito – continuar a ser uma Nação Independente e com centenas de anos de vida útil para toda a humanidade.

Os estados que optaram pelo sistema da cigarra cantante, que têm no endividamento sucessivo uma solução alucinante, ou que e à falta de nacionalismo exacerbado têm como horizonte a ambição do ordenado e se candidatam sem nenhuma espécie de autoridade moral e muitas vezes completamente alheados dos assuntos nucleares que giram na órbita do estado, gerarão mais um período negro da História Portuguesa que terá retorno condicionado e fará derramar lágrimas de fel a todos os portugueses - calro que todos sabemos que os portugueses não são brilhantes em estratégia nem em quase coisa nenhuma, salvo o grande D. João II, mas calemos fundo a esperança de que da "escola" saia "uma mente brilhante" que salve o País.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Salazar foi apenas mais um político...


O cofre português está “limpo” e os mandantes emigraram, como se não tivessem nada a ver com o assunto…oferecer ou dar o que é dos outros é fácil o que é difícil é ter liquidez para pagar os salários e resultados para reinvestir e criar riqueza.

A “ febre” do 25 e a sua génese de liberdade durou uns anos, mas paulatinamente foi descambando para a valeta e hoje, apesar do desenvolvimento concentrado no cimento, é um campo de guerra onde mais uma vez o povo é roubado e os ladrões não prestarão contas à justiça, porque os pilares do Estado estão sem proteção e alguns até estarão sem tutela e a operar em “roda livre”… a sentença que foi aplicada aos antes do 25 e que sem rodeios tinham na lapela vários logótipo que a PIDE “tratava com respeito e mãos de veludo” e alguns “pilha galinhas” que a GNR tratava mal, metamorfosearam-se num movimento de distribuição de ilusões ao domicílio que iludiram o País como quem esvazia ouro das ourivesarias – Portugal e os Portugueses estão à mercê do assalto alucinogénico e fora uns “lobos vestidos de cordeiro” que piam para não ladrar prometendo solidariedade para não morder, o povo está enquistado pela pressão de quem tem o desplante de se “candidatar”, sem perceber nada do assunto – a teia infernal aperta-se cada dia que passa e o povo esmorece ao olhar os “mortos” que jazem por todo o lado – em qualquer lado do mundo é crime conduzir-se um estado à falência, quer seja propositado, por incompetência ou por simples ingenuidade – o mirrado cofre português foi saqueado com promessas de baixíssimo teor político e hoje estamos no atoleiro que Salazar nunca teria permitido que existisse, apesar de existirem analfabetos que quando comparados com os de hoje merecem o altar do Altíssimo – os de antes eram astutos e experimentados, os de agora são ingénuos e patéticos...

Salazar, conhecido por ser um amante de Fátima, futebol e fado, para encher o Terreiro e ouvir palmas dando recados, mandava alugar camionetas por todo o País e arrebanhando o povo mais ou menos iletrado que não conhecia a Capital e gostava do garrafão atestado, emoldurando em conjunto com os poderes religiosos a paisagem com o Tejo ao fundo – sem grandes dispêndios preenchia o item internacional de que o “Zé Povinho” o apoiava na totalidade e com tal atitude política abafava quem vociferava contra a ditadura fascista … Salazar era mesmo licenciado, era manhoso, tinha “caco” e sabia mandar com (m) grande, por isso espreitou o negócio, não entrou na guerra, mas serviu ambos os senhores e com esse estratagema simples abarrotou os cofres com reservas reais e que faziam corar de inveja outros que apesar de terem roubado o que puderam mandaram para a morte milhares de cidadãos e desbarataram com sofreguidão bélica o que lhes custou pouco a ganhar – quanto ao resto do desenvolvimento Salazar sabia que Roma e Pavia não se fizeram num dia e por isso ronronava o Estado Novo e construía uma rede escolar que hoje está a ser vendida para o turismo rural – nos campos da industria fomentou uma armada de navios que demandaram portos de todo o mundo dominando com profissionalismo a cabotagem enquanto paulatinamente desenvolveu uma rede pesqueira onde Portugal pontuava como das maiores frotas do mundo – em redor destes pólos um desenvolvimento de apoio empresarial que ao tempo eram relíquias dos trabalhadores altamente profissionalizados e que sustentavam as grandes cinturas industriais das grandes cidades, floresciam como cogumelos e os resultados das grandes construções e grandes reparações ai estavam para quem o queria ver – não esqueceu a metalurgia pesada e com denodo e saber ao que ia edificou “reservas” que abasteciam as metalurgias com produtos manufacturadas de excelência comprovada – os estaleiros proliferavam e a bucha estava garantida - depois não esqueceu o ensino que floresceu nos anos 60 com grandes personalidades e também não esqueceu o essencial e que qualquer economista de "pacote" sabe, o ouro entesourado e como reserva viva era um aviso aos que se consideravam mais ricos, que perante o facto abriam a boca de espanto...

Claro que Salazar sabia que o povo português é um povo rebelde, que não gosta de liderar, que prefere antes ser mandado e que tinha deficiências estruturais na sua raiz que o atiravam frequentemente para o setor primário e para o trabalho onde “partir pedra” era e ainda é uma das suas melhores especialidades – o Povo português tem uma matriz rural e ela tem prevalecido até aos nossos dias como se comprova ( a crise encaixa milhares que estão a voltar à agricultura), apesar de existirem algumas exceções que não resolvem a equação – precisa-se dum estado de mãos limpas onde a justiça funcione, não para mandar prender os pilha-galinhas, mas para refrear os ímpetos dos colarinhos lavados que possuem um arquipélago de manuais e cartilhas, o que lhes permite ganhar rios de dinheiro sem nunca terem trabalhado, depois é preciso que os cidadãos tenham acesso a um ensino verdadeiro que os habilite a dominar o conhecimento, porque sem isso nada feito.
Salazar foi um político que passou à história e do que se trata hoje e para finalizar é avisar quem agora estuda para ser “alguém”, parecendo não saber que o dinheiro não cai do teto e que os países só podem aguentar-se no balanço da concorrência por vezes desleal, se a massa cinzenta funcionar – senão funcionar estaremos mais uma vez no caminho errado e a culpa é de quem não tem capacidade para DOTAR O ENSINO com SEMÁFOROS que avisem quem aprende, quem manda e quem ensina – um professor, um verdadeiro professor será aquele que é lembrado pela competência e um verdadeiro aluno pelo empreendodorismo que conseguir fundar e os países só serão sustentáveis se estas elites florescerem sem o cancro do corporativismo que tudo queima...

sexta-feira, 2 de março de 2012

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Grito do Ipiranga...

O buraco do ozono, o aquecimento global, os meteoritos, a gripe sazonal e mais o que se verá adiante são paliativos para esconder o que verdadeiramente interessa…

O Planeta Terra é um elemento espacial que faz parte dum coletivo indeterminado e que nenhum ser humano até hoje compreendeu na sua plenitude – alguns, um número muito limitado por razões de meios e capacidade intelectual, tentam compreender o que os envolve fazendo todo o tipo de perguntas, que ficam naturalmente sem resposta – uma das perguntas e das mais intrigantes é perguntar porque razão a evolução dos seres vivos é tão desconcertante, embora se reconheça que a matéria nuclear da origem é muito semelhante e perceber a razão do tempo diferente que todos temos para viver – nascer, viver depressa e morrer de repente – porquê?

Se o termo de comparação não fosse o “divino” que aparentemente é imortal e omnipotente tudo estaria rapidamente mais esclarecido – o caldo nuclear criado com o “big-bang” seria uma hipótese plausível; uma coincidência de acerto na “chave” que fizesse reunir num qualquer recanto do espaço sideral uma avenida direcionada para um elemento espacial controlado, mas com possibilidade de auto suficiência propulsora, estaria em consonância com a racionalidade instituída e não seria impossível aceitar qualquer dos eventos – o problema para aceitar tal “sorte do acaso” reside no facto de que esses “outros” que tenham estado nas origens, certamente seres com patamares de inteligência muito elevada, não deixaram ou não quiseram deixar nenhum vestígio em lado nenhum das razões duma criação e por mais voltas que se dê ao assunto, ainda hoje não existe nenhum dado relacionado que nos pudesse colocar em presença para daí se poder extrair uma razão e tirar dúvidas – não existe nenhum dado talvez não seja certo afirmar-se, porque todas as “religiões” nascidas nos primórdios, desenvolveram ao longo dos séculos uma industria com base alegadamente espiritual que produz uma cifra verdadeiramente astronómica, daí poder pensar-se que alguém mais determinado e criativo fez evoluir um negócio altamente rentável e que perdura até aos nossos dias.

O homem na terra é como um boletim do euro milhões – um deitou-o fora e o outro apanhou-o e certificou-o…

Duma coisa não existe dúvida, a vida na terra não nasceu do acaso e se fomos abandonados como quem se desfaz de lixo industrial, deixando que o tempo apagasse o rasto do desperdício sem valor, os seres vivos, com o homem no comando e que com uma sorte quase inexplicável sobreviveram à experiência da criação, podem ocupar o espaço vazio e partir para a viagem que está ao alcance duma qualquer velocidade cósmica – estamos ancorados ao “Sol” que nos permitiu evoluir e sobreviver, com astúcia e sagacidade utilizamos o meio e desenvolvemos uma inteligência que nos permitiu “viajar” meteoricamente nos últimos 50 anos – muitos de nós começam a estar fartos duma vivência planetária órfã, incompetente, sem saídas para a multidão, repetida, monótona e financeiramente com o fim à vista – trabalhar para a verdadeira “criação” será o Grito do Ipiranga que levará todos a apoiar incondicionalmente um encaixe cerebral que sempre que pode nos “atira” instintivamente para a aventura e nos permite com alegria “viver a vida”…o instinto muitas vezes salva e numa fração de segundo aponta o caminho para fugir ao destino artificial…

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O caso Grécia é sinal de que a Alemanha está mesmo determinada na "capitulação" económica

Não deixar “cair” a Grécia, depois do que se viu, é sinal evidente de que a Alemanha está mesmo determinada em dominar a Velha Europa pela força, seja ela de que natureza for.

A democracia em teoria é uma forma de esmagar o inimigo, tecendo-lhe hipocritamente em público altos e rasgados elogios – nos conclaves das reuniões à doc o “opositor” é esmagado até ao tutano e o verdadeiro caráter do objetivo democrático fica transparente como a clara do ovo.

Amadores que reclamam notoriedade ou mesmo mal intencionados, podem colocar em risco, quem, por absoluta ingenuidade “vota” por impulso facilitando com extrema facilidade o acesso ao sistema, de indivíduos que podem ser classificados de “lixo tóxico” ou mesmo e por vias da credenciação entretanto obtida poderem transformarem-se em personalidades convexas que desvirtuam rapidamente para formas regulares aquilo que pareciam expressar como primeira vontade – isto chama-se “dar o golpe do baú” e é um excelente meio para resolver um bloqueio na vida quotidiana, já que o aceso ficaria bloqueado por falta de mérito.

A representatividade tal qual esta democracia e depois de verificada e quantificada a crise que assola alguns países da Europa, não responde e até se está a transformar numa armadilha letal e que para mal dos nossos pecados, pode ter sido pensada e aperfeiçoada no mais íntimo dos bunkers – a Alemanha que já demonstrou no passado que nunca foi ingénua e que sempre acreditou que pode um dia comandar a Europa, mesmo que para isso tenha de promover alguns fantoches, talvez tenha acertado desta vez na “mouche” – a economia fundada no Euro (clube) à imagem duma Alemanha poderosa e ambiciosa torna hoje claríssimo que no tabuleiro do concreto os pequenos países que pertencem à velha Europa colapsam facilmente em turbilhão e não aguentam o embate económico com a locomotiva germânica que controla não só a inovação e o know how mas também o desejo de ser uma grande super potência - os chamados PIIGS que para além de pouco exigentes são loucos "por viage agora pague depois" estão atolados até ao pescoço e desses só espera humilhação e mais humilhação - o caminho está livre.

À velha Europa, quase toda em bancarrota, resta uma força substancial que é o direito descarado à indignação – em último recurso pode sempre recorrer ao instinto de sobrevivência fabricando “nota falsa”, incentivar resistência, ou então e se achar que sempre é “melhor ser mandado do que mandar”, então talvez a salvação se alcance por métodos mais científicos e depois mostrar respeito absoluto pelo “senhor” e hirto como um prego fazer a continência a um qualquer general é assunto que os portugueses dominam muito bem.

A Alemanha, para o "Clube do Euro", forneceu meios, adereços e quase sem limite enviou dinheiro vivo aos jogadores, depois do alto da cátedra do avalista, pediu responsabilidades e rejubilou quando viu os "boys"envergonhados como miúdos de escola “ajoelharem e pedirem perdão”…mais patético do que isto não existe e a História para tristeza nossa descreverá os pormenores…

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Carnaval também serve para justificar o injustificável

O Carnaval de 2012 não tem tolerância de ponto e os portugueses por castigo, estão de costas voltadas para a classe.

A administração estratégica e socio-política dum País não é compatível com o folclore falsamente vestido de ingenuidade com que muitos partidários se apresentam ao eleitorado – passados que são muitos anos depois do 25 de Abril, os partidos entretanto criados para substituir a ditadura, infelizmente transformaram-se numa amalgama indecifrável e são hoje parte do problema e não da solução – depois da revolução? os mentores ocasionais do movimento e para justificarem o injustificável, auto promoveram-se, abriram os cordões à bolsa, venderam reservas, desbarataram a mais valia existente, desmantelaram o tecido produtivo e encheram a cabeça do povo com promessas e sonhos que hoje são autênticos pesadelos para quem conhece o núcleo duro das possibilidades reais – teóricos que assustam quem os ouve, promessas fenomenais em estereo, investimentos loucos, prémios à fartança, créditos à solta, habitação geral e constitucional, SNS por igual, educação e justiça para todos, acrescidos de subsídios à tripa forra e ambição qb tinham de ter um destino fatal – ganhar as eleições nem que fosse preciso esmagar o povo - o povo analfabeto, saído dum pseudo pesadelo abraçou com sorriso farto todas as promessas e considerou a ditadura uma malfeitoria vergonhosa onde o povo era explorado até ao tutano – o povo sempre etiquetado como gado, sempre iletrado, sempre estúpido e sem estatuto definido e sempre muito perdido nos meandros das revoluções não percebeu o movimento do bumerangue em órbita e que lhe estava reservado mais à frente – a fanfarra barulhenta e embandeirada, as seitas que impunentemente transitavam livres pelos corredores do poder e que proliferaram abundantemente empurradas pela ambição sem lei dão agora a resposta – a minoria? que capitalizou “ o valor de mercado no trabalho dourado” e que usufrui de benesses substanciais não conta por insignificante no contexto global, sendo certo que quem é responsável na ótica dos profetas pelo afundamento, são quem caiu no conto do vigário para adquirir habitação a crédito, são os reformados públicos ou privados quer se tenham reformado aos 50 ou aos 65 anos, ou que à falta de melhor cavaram com sucesso espantoso uma deficiência que normalmente nadava no foro psiquiátrico, são os desempregados que malevolamente alguém determinou a sua presença semanal para inspeção, a longevidade, a natalidade e por fim serão os trabalhadores indiferenciados que nunca terão classificação para desempenhar com produtividade o que quer que seja – a reforma por deficiência física não é um favor, a reforma por limite de idade é uma obrigação e aqueles que sempre cumpriram com zelo e dedicação as suas obrigações são cidadãos que no mínimo merecem respeito – a longevidade e ao contrario de ser um óbice, é uma teia social que ajuda com objetividade os mais novos, a natalidade é a constatação dum facto inultrapassavel por vias do quadro negro que paira carregado de eletricidade no horizonte - atirar para a mesma vala comum oportunistas impiedosos escudados no compadrio poderoso e cidadãos honrados, públicos ou privados, é um erro colossal e jamais o povo se esquecerá disso.

Portugal, não deixou somente cair o poder na rua, também se enlameou num deserto árido onde não existe, competência, mérito, honra, vergonha, carácter e ética – para gáudio dos que calcetaram com precisão a banca rota e ficaram fora do processo das responsabilidades, resta a escola e a justiça que sem margem para dívidas servem bem de " bodes expiatórios" pois na imensa esperteza de quem comanda a política, serão eles os pilares mestres que suportam o edificio e o ajudam a eternizar-se.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

The Best Minimal Music 2011

Um dia o habitante do Planeta Azul copiará o SOL...

Um dia o homem copiará o SOL e a energia refulgirá como um testemunho, mas isso não explicará que o homem que habita o Planeta alguma vez tenha contribuído para o nascimento do verdadeiro SOL – se isso tivesse acontecido tinham de existir registos para justificar a “fonte de vida” que “inventou o homem” para habitar o incomparável Planeta Azul – em concreto não existe nada que possa sancionar tal entendimento dos factos, sendo a filosofia a única fonte inventada pela escrita que deseja explicar o inexplicável.

De que serve viver uma certa humanidade mais anos, se o cérebro em decadência desautoriza a existência, provocando aos membros motores um arrastamento penoso e uma confrangedora “ dor de alma” que percebe instintivamente por entre as persianas dos olhos que “viver” sem o “gás” da juventude que a todos os momentos passa apressada na rua em frente, é uma fábula para “adormecer” quem não tem retorno – a mortificação é tão desafiadora que incomoda quem percebe que caminhou no tempo longos anos dos quais não é conhecida a razão e a validade do resultado.

A Terra, o planeta azul que brilha como um diamante que flutua quando perscrutado do espaço, desliza com suavidade nos “mares amigos” que constantemente a cuidam e arrefecem da fúria incandescente da lava, que com ameaças de “ destruir num ápice” o que demorou milhões de anos a ser conseguido, instigam a perceber os muitos mistérios que sacodem constantemente a terra – por muito que “a mente” descreva e por vezes até o prove, estamos muito longe de equacionar as variáveis que expliquem de forma racional, todos os labirintos que tornam o Planeta Terra numa maravilha secreta, que nenhum ser humano poderia alguma vez construir e desenvolver com sustentabilidade milenar – se, se acrescentar o espaço sideral onde a Terra é a “cabeça dum alfinete”, percebemos com clareza absoluta que por mais “inteligências” que abordem o problema global do espaço que se reinventa e se distende a cada segundo e onde coabitam componentes indecifráveis e combinações impossíveis de descrever com minúcia racionalizada, todos estamos a tornar indecifrável um conjunto que pode mesmo ser inexplicável aos olhos da racionalidade egoica – os olhos de hoje já flutuam no espaço, fazendo entender à “raia miúda” que a complexidade do problema é de tal ordem que “um pouco de água benta” talvez refreie os ímpetos megalómanos de gente que se auto promove e se faz adular constantemente com a desobstrução da via de “pequenas pedras” atiradas para a berma da estrada e que considera para gáudio da sua própria ambição como uma invenção “onde nada será igual”…

De que vale a vida estar mais longa se no final da caminhada quase todos se arrastam vergados às limitações físicas e mentais como se fossem faróis de nevoeiro que alumiam uns escassos 30 metros da vereda donde dum lado está a encosta inacessível e do outro o precipício medonho e que não deixa fixar o casario que se esconde na paisagem escurecida pela abundância exagerada de quartzo, feldspato e mica?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Kim jong-il congelou os pássaros que o acompanharam sem piar para o "PARAÍSO"

Kim Jong-il “aterrou do voo” num panteão, o povo esmoreceu, os pássaros congelaram nas árvores e o povo verteu tanta lágrima que transformou o charco num lago…

Kim Jong-il que “comandou com mão de ferro” a Coreia do Norte morreu e com ele os pássaros congelaram, os cidadãos entraram em depressão profunda abraçando o corrupio da tristeza e a Nação perdeu um dos muitos deuses que existem por todo o lado…

Esta história não tem nada que saber, basta fechar as fronteiras ao mundo, desligar os equipamentos e “bater” fundo no sentimento dos cidadãos que à falta de poder comparativo e cérebro com liberdade para pensar, seguem fielmente o líder vá ele para onde for – é uma história recorrente na existência dos humanos sejam eles de que cor e credo forem – é no entanto inconsistente que fenómenos destes proliferem nos tempos que correm em países considerados democráticos e socialmente avançados – é fácil encontrar por todo o lado histórias de massacres de povo inocente, de raptos que se adaptaram, de assassinos em série que foram e são admirados, de pequenos e grandes enredos de “ladrões” do erário público que encantam o povo permanecendo no poder com o seu “voto”, de violadores simpáticos, de clãs instalados nas órbitas do dogma que paralisam o pensamento, de muitos cidadãos políticos que depois de entrarem na correia de transmissão que o poder permite, tecem a bel prazer o tecido sedoso que invariavelmente os aconchega no trabalho sempre incompreendido de gerir um pequeno estado unipétalo – a história repete-se e coincide nos factos que originam sempre movimentações imprevisíveis.

Esta reflexão que aborda uma temática enraizada nas profundezas do pensamento geral, torna claro que quem quiser e tiver alguma lábia, pode assumir o papel de qualquer deus que pode alcançar o limbo e se tiver tempo e dinheiro, pode ainda ser glorificado pelos tristes cidadãos que o rodeiam e que muitas vezes, a expensias próprias, irão anualmente em fila derramar lágrimas de reconhecimento eterno junto do colossal panteão onde estiver enterrado, mesmo que ao lado esteja um cartaz a chamar-lhe "coisas feias"…

A cultura, tal qual existe é um torniquete que faz com que o povo se torne num burro de carga, submisso, estúpido educado e o pior é que perde sem sentir a virilidade, a personalidade e a força mental, transformando-se sem dor num reles cobarde que nem a si próprio reconhece atributos para existir quanto mais para contrariar ou resistir…

A Coreia do Norte com a morte física de Kim Jong-il, reproduz com uma frieza que chega ao ímpeto de congelar pássaros nas árvores, uma fotografia que encaixa nos perfis do mundo, expondo com extrema realidade os matizes que hoje consolidam “as crises” – outros, que se julgam fora deste zurzido intelectual assobiam para o lado, sem remorsos por despidos de consciência, porque sabem que “les misérables” são como as “almas do outro mundo”, aparecem e desaparecem sem deixar rasto…