segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Wikileaks, as redes sociais e outros quejandos, a nova face da contra-espionagem...?

A Internet, um sistema comunicacional de excelência comprovada, permite antecipar novos “golpes” no capítulo da estrutura social.


Os tempos de desmultiplicação social depois da segunda guerra mundial que nos dias que correm se estão a desmoronar no vazio do espaço, entraram num vórtice imparável e que ninguém sabe onde pode terminar.
Os sistemas operativos que colocam a “vida” nos computadores, estão ao alcance de um qualquer artífice que tenha poder, inteligência, meios, tempo e curiosidade para fazer desabar um sistema universal, revolucionário e que infelizmente como tudo de bom, acaba nas mãos do outro lado da barricada sendo com demasiada frequência utilizado para sabotar os fins a que os criadores lhe destinaram – quando esta fase é ultrapassada e se entra digamos assim no circuito comercial, mentes carregadas de iões negativos, logo espreitam o lucro fácil, não olhando a meios para desviar o caminho do desenvolvimento global. A globalização no que diz respeito ao estado das economias que se interligam como osgas num nevoeiro denso, facilitam e muitas vezes potenciam e até incentivam com intenções predeterminadas, a proliferação de “espiões cibernautas” e batalhões de hackers, que, tudo fazem para satisfazer os amos, sedentos de informação tecnológica de ponta e que os habilite a superar as diferenças abissais entre povos com perfis e ritmos de desenvolvimento muito diferentes. Povos desleais e com ganância assumida por circunstâncias variadas, recorrem com demasiada ambição na procura do controle atómico, porque sabem estar lá o “poder” para serem ouvidos e até poderem transformar-se em sociedades poderosas e que os menos preparados ou avisados, não poderão resistir à chantagem duma megalomania perigosa e demolidora do “sistema” – a informação adjacente e que suporta administrativamente os segredos dos poderosos e que deveriam alicerçar a “alma do negócio”, originou uma corrida imparável e corredores estreitos transformaram-se num ápice num portão que alarga a cada investida de hackers cada vez mais atrevidos e que não desmobilizam perante a aparente capacidade dos antivírus ou fire walls com sofisticação de ponta, numa inetrnet refém da sua própria importância mundial.

A Wikileaks, um plasma cibernauta de localização incerta, comandada por desejos supostamente corajosos e por seres que lhe dão “vida”, apareceram em força dando a conhecer ao mundo uma “diplomacia espiónica” que deveria estar no “segredo dos deuses”, por ser considerada matéria classificada e confidencial, arrancando à picareta o verniz que cobre as unhas que dá a aparência aos humanos do seres racionais e civilizados – é uma vertente que, por coincidência ou não, revela estratégias diplomáticas específicas, que com certeza beneficiarão outros, que, na escuridão para não serem detectados na rusga, espreitam com astúcia a sua oportunidade.

O Planeta Terra, volta ao primeiro patamar da sobrevivência e os caçadores de lança em riste, avançam ameaçando fazer desmoronar um mundo “zombie” e para o qual a maior parte não tem escudos conveniente para se defender da diplomacia onde os soldados invisíveis carregam equipamentos de tal sofisticação que só uma “democracia musculada” pode amortecer, travar e talvez vencer ao colocar o destino nos carris do comboio.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Uma Árvore de Natal com 4 patacas dentro de 4 bolas de sabão.


Parte 4 – "ÁRVORE DAS PATACAS" ...O Natal e o Fim de Ano compreendem finalmente a crise...

O Natal e o Fim de Ano estão no horizonte e os cidadãos deambulam com a cabeça a zunir de sons estranhos, não percebendo com clareza de onde vieram, onde estão e para onde vão. É um zunido absorvente que a cada instante promete aumentar a cadência sonora com sons zumbidos por tambores batidos por punhos enormes que arrancam com o cabo da maceta, estrondosas explosões, que impiedosamente ecoam na serrania envolvente, martelando os ouvidos enlouquecendo os tímpanos, que, por instinto levam a enterrar as unhas na cabeça a apertar a cabeça com mãos dormentes e sincopar o pé em toques ritmados no taco que cobre o sobrado. É um tempo violento que esmaga, que corrói, que dilacera e desfaz as raízes do cheiro ancestral no eco repetido da montanha que se ouve ao longe ameaçando perder-se no labirinto da cordilheira que tenta abraçar o mundo. O arvoredo estremece e verga-se à corrente que desce vertiginosamente para montante, procurando com o esforço impossível, alcançar a fonte da vida que lhe permitirá sublimar os músculos que retesados se agarram denodadamente às raízes, tentando inspirar, sobrevivendo num mundo à deriva e onde o centro pode ser um poço que não tem água para regar ou para beber ou para encher, já que o fundo borbulha com gases tóxicos de cores berrantes e alucinógénias.
O Natal e o Fim de Ano podem estar à beira dum redemoinho que arrasa, que esburaca, empurra e enterra os restos na pedra que se desfaz na força bruta duma torrente benevolente e que se apresenta como a única tábua onde nos podemos agarrar para atravessar o caudal enfurecido, que desce loucamente da montanha desabando no mar medroso, que atento aos acontecimentos, se esconde na esteira escura do sol, que preventivamente desaparece das vistas num horizonte ondulante que ameaça desanexar o planeta em equilíbrio, fazendo renascer um outro Natal e um outro Ano Novo, liberto, feliz e com ares de menino que acaba de acordar para a vida mas que não entende a linguagem que transvazou do outro mundo – como num sonho, a vista alcança a evolução que sobe no arco ires refulgente de matizes quentes, rebolando preguiçosamente no ar envolto em bolhas de sabão especial que ora cintilam, ora se apagam, ora explodem nos raios dum Sol envolvente, amistoso e pronto a glorificar a herança dum paraíso nu e abastardado de dons… o Natal acabrunhado, que voga rumo aos espaço sideral fica a perder de vista e o Ano Novo Ano aturdido pela barulheira e pelo imprevisto do nascimento, despe a roupagem festiva e com ar sério, depois de ter constatado o logro, congela liquefazendo-se de seguida numa goteira incessante – uma sombra com cauda brilhante, eleva-se lentamente, pairando com leveza e a cabeça do ano novo (morto) é sugada para a cauda do cometa, que vertiginosamente desaparece no espaço enigmático que deleitadamente o absorve, tornando-o invisível.

O Ano Novo morreu antes de nascer, porque finalmente percebeu que não podia contribuir para uma festa onde os “santos” executam festanças loucas e depois se digladiam como feras, suicidando-se…
Parte 3 – Portugal gastou milhões na construção de estádios e o retorno ficou-se pelo Euro 2004, que foi um desastre financeiro

Perdemos a candidatura ao mundial de 2018 em favor da Rússia virada do avesso e com esse facto, Portugal perdeu a oportunidade de reaver uma parte do investimento em campos de futebol construídos para o Euro 2004.
A aposta na candidatura a meias com Espanha, apresentava-se ferida de morte, quando é reconhecido o estado deplorável em que a economia Peninsular se encontra, debatendo-se com estertores aflitivos duma morte anunciada.
A FIFA que para além do futebol gere um manancial financeiro estrondoso, não descorou o trabalho de casa e de entre os países apresentados a concurso, mais não fez do que escolher o óbvio. A Rússia que é um colosso em termos de alavancamento económico, mantendo pela trela um Europa que desaparece se lhe cortarem a torneira do petróleo e do gás, seria para os mais avisados um concorrente fatal – a FIFA aposta sempre em quem tem dinheiro, muito dinheiro e Portugal e Espanha e de certo modo também a Inglaterra que estão a braços com nados mortos por todo o lado, não tinham qualquer hipótese de enfrentar um colosso europeu mesmo sendo oriundo dum estado gigante e onde a política amarrou os ímpetos.
A política, com a derrota estampada na estupefacção dos rostos do regime, foi uma oportunidade perdida porque precisava para elevar o ego duma vitória como de pão para a boca, porque aí residiria a virtude de poder continuar a balouçar ao vento a bandeira do TGV que lhe daria o álibi de sustentar que os espanhóis e outros entrariam aos milhões para assistir aos jogos e com essa “invasão” o comboio pagar-se-ia a si próprio – Portugal nem pelo lado do futebol ganha alguma coisa, a desgraça é absoluta.
Parte 2 – O Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa, refém do cerco dos “favelados”

Outro facto, bem relevante é o facto do Brasil ter finalmente assumido o papel de guardião dos interesses dos brasileiros, colocando em acção no terreno forças de combate prontas a fazerem uma limpeza nas favelas que envolvem como uma teia o Rio de Janeiro, tornando a “cidade maravilhosa” numa das mais perigosas do mundo. Todos viram com agradável surpresa os carros blindados, os soldados equipados até aos dentes e todos com satisfação incontida notaram que os “bandidos” como ratos fugiam desorientadamente pelo labirinto dos morros abaixo, procurando sair da pressão e alcançar outros esconderijos que lhes substituíssem a protecção que o complexo da favela do Alemão, do Vidigal, de Santa Cruz e certamente também o baluarte inexpugnável da Rocinha que alcança o átrio da bela Ipanema ou mesmo da inigualável Copa Cabana, lhe ofereciam em tempos de vacas gordas – incrédulos os cariocas, na azáfama conturbada do dia a dia, assistiram atónitos à expulsão dos traficantes dos seus feudos e em alegria retraída procuraram perceber um resultado que se fosse consistente lhes devolveria novamente a liberdade e a vontade de contribuir de outra forma para o engrandecimento dum País fantástico e com possibilidade de crescer – a polícia e as forças armadas conquistaram espaços que estavam fora da sua jurisdição territorial e finalmente estão paulatinamente a refazer os espaços que estavam reféns de forças inimigas e que ameaçavam e ainda ameaçam desconjuntar pela acção terrorista da guerrilha urbana, um tecido social pacífico e que a única coisa que exige é viver em paz consigo e com os outros.
Sabemos todos que “só os peixes doentes, moribundos ou mortos descem a corrente – os saudáveis, esses denodadamente labutam contra a corrente, tentando beber na fonte” – O Brasil, um colosso, quase meio Continente e com perspectivas de poder sair do marasmo e tornar-se num verdadeiro “emergente”, continua espartilhado no desenvolvimento pelas quadrilhas organizadas que traficam, chantageiam, assassinam “por dá cá aquela palha” ou roubam, liquidando um qualquer humano que se delicie nas areias douradas e que se estendem a perder de vista. O Brasil é um exemplo de como os cidadãos devem ser protegidos das pestes que abundam e cercam em crescendo os círculos sociais, limitando-lhe o espaço disponível e tornando-lhe a vida num verdadeiro inferno.

Parte 1 – Ílhavo revive o nascimento dum novo hospital

Ílhavo tem novamente um Hospital, cuja inauguração ocorreu no dia 13 de Novembro de 2010 pela Ministra da Saúde, Presidente da Câmara e respectivo Provedor – o fundamento discursivo assentou no investimento social e no facto do Governo estar apostado e muito interessado em alargar a rede Nacional de Cuidados Continuados, distribuindo em tempos de “banca rota” alguns incentivos para que se expanda no território nacional. Era bom que assim fosse, era bom que o cidadão estivesse no cerne da questiúncula da saúde, mas reconhecendo antecedentes de ilusão permanente, o estado em palco, que se auto intitula com presunção exagerada de totalmente social, se calhar vai passar a perna à Misericórdia e endossar-lhe problemas fatais e aos quais esta Associação de índole puramente solidária e com direcções administrativas “carolas”, não profissionais, não poderão responder por falta de meios, fazendo desequilibrar um estatuto de verdadeira utilidade pública com centenas de anos de serviços prestados à comunidade.
Espera-se com sinceridade que nada seja assim e que o governo como pessoa de bem que tem obrigatoriamente de ser, assuma as suas responsabilidades e responda com responsabilidade e ética aos compromissos que desembainhou para aligeirar as enormes responsabilidades que “enterram” a cada minuto que passa o SNS. Não falhando a previsão e com o álibi de espalhar um rede de cuidados continuados, não vá o Governo de Portugal cavar a cova que enterrará a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, onde muitos “enterraram” ideias filantrópicas lúcidas no que diz respeito à solidariedade social na qual esteve empenhada durante dezenas de anos.

Uma palavra para a Mesa Administrativa que para além de ter uma responsabilidade que se baseia na carolice e amadorismo absoluto dos seus membros, que tudo fazem para servir os ideais da solidariedade instituídos, não escorregue nas enormes responsabilidades contraídas e deslize para um parapeito perigoso de não poder, não saber responder, ou mesmo aligeirar a capacidade empresarial, o que será improrrogável já que o novo activo caucionado, alterou para sempre o estatuto assistencial de certo modo fácil de coordenar e sustentado na “fatia de leão” pelos impostos de todos – à Mesa que vier a ser eleita, pede-se “cabeça fria”, um coração de leão e músculos de aço para aguentar o “mar alto” que aí vem.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um pantomineiro, mais um...

Um pantomineiro que conta histórias repetidas e sem sentido, deve assumir duma vez por todas, as suas responsabilidades

Os políticos de turno e depois de aprovado o Orçamento para 2011 descobriram que finalmente vai ser dada prioridade ao estudo dum plano económico para “salvar o País” – o sr. 1º Ministro com um ar de experiência repetida até à exaustão e com ares de professor jubilado, confirma sem hesitar um segundo que agora é que a prioridade de reduzir a dívida, diminuir o desemprego e lançar um plano salvador para a economia, vai ser desencadeado a todo o vapor, confirmando com os olhos mortiços que desta vez nada falhará – este sr. 1º Ministro é um verdadeiro “artista” e se não estivéssemos todos a chorar, o “diz-me dessas e conta-me doutras” até poderia ser para rir a bandeiras despregadas, mas a realidade que os portugueses equacionam com lucidez é um desfiar incontável de desgraças que podem destruir o “ sonho de ser português”.
Depois de estoirar milhões à “tripa forra”pedindo emprestado como um artista cego para exercer o “dever Patriótico” de construir como se estivesse inscrito no clube dos mais poderosos e dos que hipocritamente nunca põem abaixo os genuínos interesses de Portugal, torna-se inacreditável que queira fazer crer agora, ter “bebido” da “fonte limpa” – a pantomina é uma arte que conta historias para enganar, mas por detrás da máscara está alguém com classe teatral e que no final do espectáculo é agraciado com uma ovação de pôr os cabelos em pé ao mais corajoso – esta pantomina do 1º Ministro dando o dito por não dito, encenando o arrazoado debaixo duma ribalta onde as luzes estão colocadas para esconder o truque é um intrujice lastimável e que não poderá ter perdão, nem que o substituto possa vir a ser um simples agente humano inexperiente.

Sabemos todos, que sem alteração do paradigma global onde as economias se misturam com todo o tipo de habilidosos que se adaptam a tudo, tendo até uma delegação Asiática estado em trabalho no Douro profundo para tentar a experiência de “copiar” vinho do Porto, o que fez concluir que só o “Porto a martelo” poderia ter viabilidade, não existe esperança de que “os lobos” não direccionem a alcateia para os despojos que estão infelizmente “à mão de semear” – Portugal só com muito engenho, arte e empenho patriótico, poderá desatolar o País do atoleiro onde “individualidade pardas” que sabiam serem incompetentes para o cargo, resolveram num impulso egoico absolutamente estúpido, experimentar administrar uma preciosidade como é a Nação Portuguesa – os artistas que não sabem do ofício, porque não trabalham com produtividade, caiem com frequência no precipício.

domingo, 21 de novembro de 2010

Os Satates e Russos dirigem o palco internacional...







A NATO e Lisboa no centro do mundo

Os líderes da Nato tinham tudo resolvido (preto no branco) e o “ arrebanhamento” dos interessados, mais não fez do que “montar” uma cimeira para “Inglês ver”. Não está em causa o que a Nato representa para o “mundo livre” face aos desafios que os opositores da “free life” significam e dos enormes perigos que daí advêm e dos meios que escolhem para atingir o “poder”, esmagando sem dó nem piedade quem tem o arrojo de os enfrentar – o escudo anti míssil é bem vindo e o esforço dos States e dos Russos será reconhecido na cintura de protecção que delimita o terrorismo desenfreado e cego e a ambição de destruir a qualquer preço – note-se, o que forças sem rosto conseguiram na demolição do World Trade Center e dos milhares de vidas inocentes que foram assassinadas em prol duma causa que nada tem a ver com um estilo de vida que não cabe em parâmetros de exclusividade intelectual e fanatismo religioso.
Portugal neste aparato de certo modo complexo, desempenhou o papel que se esperava e um certo reconhecimento internacional pela coordenação da cimeira e dos moldes pacíficos em que decorreu, é mais do que normal – no entanto esta cimeira, histórica, coloca a nu um factor de extrema debilidade – as finanças portuguesas estão num índice financeiro perigoso e senão houver responsabilidade política, poder-se-á estar à beira dum colapso que pode levar à queda no precipício.
Falar numa cimeira do alto da cátedra e dar sinais de paranóia egocêntrica e que se expande para uma megalomania disfuncional, que teima em não descer do pedestal é um indicativo perigoso de que alguém demente teima em sentar-se na cadeira – neste teatro, estiveram os mais poderosos e um pequeno e insignificante País no contexto actual, não pode chamar ao debate o cão do Obama ou a ancestral bonomia dos portugueses quando se trata de “servir” quem manda – a crónica subserviência portuguesa é um cancro e igual á incompetência com que temos sido (des)governados depois do 25 e isso, “cheira-se” com demasiada facilidade.

A América possui uma dívida externa anormal, mas como falam os líderes, tratar-se-á dum estratégia onde a China é um figurante agigantado na economia global – a Rússia e apesar do atraso político a que esteve amarrada está a transformar-se num parceiro que desata finalmente o nó do abraço oriente, ocidente, abrindo expectativas de equilíbrio mundial que não é de subestimar e que tardava – a triste Europa, arrasta-se no aspiração dos que verdadeiramente comandam e com desaguisados, desacertos, muita arrogância, muita incompetência e uma crise que tomou conta do núcleo, arrasta-se nos corredores, não encontrando a porta da saída para formar um grande Estado Europeu.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O cérebro é uma semente natural ou artificial?


“A vida é uma ponte entre dois nadas” e a autofagia que “em tese espiritual” liberta a alma, será a prova real dos “nadas”?

Considerar “nadas” o que se desconhece é próprio de quem navega à vista e muita dessa viagem fez-se e faz-se ao longo da costa tendo sempre a referência de pontos bem defendidos na natureza e senão por sorte, saber ou experiência, alcançaram-se outros saberes, outras gentes, outros mundos, que abriram novos horizontes aos humanos, cujo cérebro criador, sabe-se hoje, evolui constantemente, não estando manietado pela caixa craniana que por falta de espaço, o obriga a enrugar-se para poder caber no compartimento ósseo – aos olhos dos estudiosos a caixa craniana, estará atrasada no acompanhamento evolutivo, comprometendo o processo cerebral em evolução acelerada. Pontualmente e em impulsos que não se sabem definir e localizar, o caminho tem sido desabrido, perigoso e muitas vezes termina em desgraça, desventura e não raras vezes no auto aniquilamento – o maravilhoso cérebro na ânsia de “avançar” não sabe ou não se interessa por saber, como diferenciar os perigos que rodeiam os seres vivos contribuindo por vezes para a sua própria destruição, destruindo num ápice o trabalho meticuloso da natureza (é quem?), que constantemente se tem mantido activa ao longo dos séculos – outra incongruência fatal é o facto do cérebro não ter entendido!!! ainda que a força motriz que precisa para sobreviver estar relacionada com o que é preciso trabalhar para o alimentar – um cérebro que tem consciência programada, pensa e esquematiza planos de futuro com antecedência, não pode estar dependente dum fornecimento de comida e bebida que escraviza quem habita o mundo abaixo do seu altar – para um tão elevado processador de dados não seria necessário programar outro sistema? e em vez de ter barrigas inchadas como foles e colunas que não aguentam o esforço de escora para suportar o peso físico, que tal alimentar-se de mês a mês ou ano a ano?
O cérebro actual “não pode ter descoberto Deus, o Diabo ou outro qualquer Ser supra humano", visto que, hoje, ainda não está preparado para resolver pequenos ajustamentos caseiros - o super cérebro, esforça-se todos os dias por “mamar”, num esforço inaudito para se manter vivo e bem alimentado, não conseguindo em última análise, suster e ludibriar vírus e mutações que de vez em quando o “devoram” com a facilidade de quem come um pastel de nata - o sistema imunitário não consegue livrar-se do cancro, nem dos vírus "inteligentes", os olhos não controlam as cataratas e os glaucomas e os ossos calcificam destruindo a arquitectuta estrutural do corpo e o mêdo, pode transformar-se em pânico explosivo, situação perigosa, aflitiva e completamente fora de controlo – a acontecer uma invenção “religiosa” de inspiração neurónica, ela só poderia eclodir dalgum núcleo de sustentabilidade mentirosa ainda secreta, escondida algures nas muitas rugas, mas que nos dias que correm ainda não tem sustentabilidade nem racionalidade para desencadear uma tese racional compreensível – mesmo que o cérebro possua um núcleo duro que o ajude a deambular por caminhos delirantes onde a mentira se esconde e apesar do formato tridimensional, a pergunta básica permanece, quem “inventa o cérebro” e qual é a razão da inteligência suprema só estar ao alcance de poucos? - a extrema debilidade de que enferma o corpo e que o cérebro comanda com mão de ferro, quando "apanhado" na emboscada de quem é contra a vida, é duma fragilidade que doí, porque a resposta à invasão, de doenças como as de Parkinson ou Alzeimer são de subserviência absoluta -- salvo algumas ajudas da ciência, "toda a máquina" foi engendrada para evoluir sobrevivendo, defendender-se destruindo o concorrente e comer, comer muito, para crescer a calcurrrear o mundo, o resto parece ser como a iluminação das festividades, logo que acabam, apagam-se as luzes.

No entanto, um bom nascimento, saúde física, uma aprendizagem acompanhada, um estudo empenhado, um equilíbrio emocional de base e um certo geito, talvez resulte e estes cérebros apresentam características de evolução dignas de realce -- D. João II e o Infante desenvolveram uma saga de extraordinário sucesso, quando tudo era desconhecido; Horta Osório que dirige no actual momento o Lloyds Bank no Reino Unido é um executico fora de qualquer dúvida; António Borges que é um dos responsáveis para o FMI no departamento da Europa para Portugal, afirma-se como um responsável que sabe o que os outros devem fazer para sobreviver na "selva" económica e sua excelência, António Damásio que é um investigador de renome mundial para além de outras funções importantes é ainda professor universitário nos Estados Unidos da América -- estes, poucos, são exemplos de capacidades fora do comum e dignas de atenção e numa primeira análise confirmam que jamais poderemos todos pertencer a um escol evolutivo, por evidente falta de curriculum cerebral…

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A maldição de Salazar, não pode ser hoje a razão de tanta incapacidade.

Um País soberano, não devia estar subjugado às intenções subjectivas duma “democracia” parda, que se resguarda na pequenez política, na perfídia e na imaturidade profissional…

O executivo governativo em funções, desejava fazer crer aos portugueses distraídos, que tudo tentou para responsabilizar a oposição no Orçamento para 2011, onde recorreu ao artificio de engendrar receitas em mais aumentos de impostos que asfixiam as classes médias (a alta não) e para dar um toque populista, desancou no abaixamento dos salários da função pública, que sabe, serem do gosto do povo que trabalha nove horas por dia e no fim da maratona obtêm uma reforma desligada do contexto.
Mesmo com o orçamento aprovado na generalidade os credores continuam a subir os juros sobre a dívida soberana, mas paradoxalmente com esta atitude empurram os portugueses para a “banca rota” com uma celeridade incompreensível – a Alemanha, com o trabalho de casa executado ao pormenor, “deu” milhões para desenvolvimento, mas agora e conforme plano, fecha lentamente a torneira, permitindo que a agonia escorra a pingo demonstrando a argúcia de raposa ladina, que limpou o galinheiro, já que todos percebem hoje que os milhões financiados eram para “comprar” a ingenuidade da “dolce vita” dos políticos sem preparação e vindo sabe-se lá de onde – a Europa subdesenvolvida e que ambiciosamente aderiu ao €, em vez de trabalhar no duro, para implementar e executar, facilmente se deixou aliciar pelos milhões, pensando que “o motor alemão”, apoiaria sem retorno, o desaforo da desgovernação dos magos que pensavam que o Tratado de Lisboa aprovado com alarido, seria o “ El dorado” – ontem pavoneavam-se, gozando com deleite o paraíso, hoje com os olhos enterrados nas órbitas e as rugas a lavrarem-lhe as faces, apresentam-se no palco com a máscara de quem passa a tortura das noites consecutivas sem dormir – ter o cutelo sobre o cachaço, ser humilhado com pedidos de milhões todas as semanas para pagar salários, deve ser um verdadeiro pesadelo e muitos que transitam pelos corredores do poder, se pudessem fugir sem vergonha, de certeza que já o teriam feito – não podem no entanto queixar-se, foram avisados várias vezes das consequências de tal beco sem saída, restando inquirir com o dedo em riste, como é que um Primeiro Ministro e um Ministro das Finanças, permitiram tal desaforo económico-financeiro? O FMI esteve em Portugal noutras datas, assinalando com preocupação a reincidência de sucessivas governações “marialva” e todos ficamos perplexos com atitudes de relaxamento estratégico repetido à exaustão e que colocam Portugal mais uma vez na “corda bamba”, a não ser que o “palhaço” tire da cartola” um ilusionismo qualquer – caso não apareça uma solução de última hora, o crime de “lesa estado” deve ser levado a tribunal e ser julgado sem sentimento solidário para quem manipulou as contas do estado durante tanto tempo, ocasionando um furacão financeiro e económico, que lesou milhares de portugueses.

Os portugueses, que infelizmente não podem reclamar com base em nenhum fundamento democrático, só podem constatar com tristeza a vulgaridade profissional com que são governados, arcar com os custos que aí vêm e esperar que a dívida soberana e os credores internacionais que a suportam com juros chorudos, se sentem e estudem uma moratória qualquer para sair do “nó cego que aplicaram” e assim se prorrogue por mais algum tempo, uma situação inclassificável e insustentável – o que está a acontecer, quase com indiferença do povo, é um conto do vigário inimaginável que ninguém esperava que fizesse história, mas alguns politiqueiros desligados de ideologia e ética estatutária deram-lhe voz, espaço e luzes matizadas de vermelho vivo…

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Viaje agora, pague depois...


Sucessivas recessões anteriores antes da adesão à UE acarretaram sacrifícios brutais para a população portuguesa que de forma nunca esperada, iniciou o processo de assimilar a diferença entre “viver” em ditadura, onde a censura imperava e “viver” em democracia onde aparentemente se pode fazer e discutir democraticamente o que quer que seja, podendo-se até de forma autoritária reduzir salários, abonos de família e deduções fiscais e outros quejandos que não vale a pena tratar agora.
Na ditadura falava-se de política e da estratégia económica com receio dos “bufos” à perna; na democracia o sistema é mais sub-reptício mas não deixa de tentar asfixiar financeiramente os áudio visuais e impor “o medo de falar”, controlando a opinião com processos, transferências de posto de trabalho ou mesmo passagem compulsiva à reforma – o povo está manietado na pequena democracia portuguesa e não pode fazer nada senão ficar quietinho e calado no cantinho duma lareira que não tem pau para sustentar o fogo que cose as batatas sem conduto.
O poder instituído de hoje, de ontem e certamente de amanhã, coloca descaradamente á disposição da populaça correligionária benefícios largos e meios de transporte gratuitos e manipula o desenvolvimento político com assessoria profissional que desvirtua os resultados quando em concorrência desleal, desenvolvendo por essa via uma estratégia política que alcança o mesmo arrebanho que Salazar fazia para sustentar as teses de apoio incondicional do povo e do estatuto do “orgulhosamente sós”, tentando endossar responsabilidades a terceiros pelos sucessivos fracassos – hoje os sindicatos, os partidos e quem duma maneira geral controla o “poder”, manipulam a bel prazer a opinião popular e como antes, o fado, o futebol, Fátima, o “rating”, a indisciplina orçamental e o desvario de obras parecidas com o épico dos descobrimentos, nunca como nos dias que correm tiveram um protagonismo tão elevado – o “ópio” chegou novamente à populaça portuguesa que não descortina nenhum meio para sair do imbróglio ideológico, onde os chamados capitães de Abril os colocaram, a não ser o caminho estafado da deserção para a emigração
A revolução, como uma bactéria descoseu todos os tecidos do império e de forma destemperada fez ruir os sinais de capitalismo que pensavam ser um doença infecciosa demolidora e que se não fosse travada e desmantelada, corroeria a ingenuidade dos portugueses. A reconstrução da EU ao ser empurrada com estoicidade por Konrade Adenauer, foi uma estrela que cintilou no horizonte, alertando a “esperteza” para uma adesão sem reticências fazendo acalentar a solução milagrosa para os males que sempre afligiram o quadradinho territorial situado a ocidente e agora amputado dum império territorial espantoso – poucos anos passados da diáspora europeia que finalmente convocava com honra e dignidade a caminhada entre estados europeus, a politica portuguesa foi tomada duma extrema ansiedade para descobrir “engenharias” que lhe dessem acesso fácil aos milhões colocados à ordem e resolutamente começaram a arquitectar todo o tipo de investimentos, alguns, sem qualquer critério justificável à luz da economia, que, apática nunca viu um estudo de sustentabilidade para o futuro.
Os contribuintes líquidos da reunificação Europeia, não descurando a regulação, constataram com alguma perplexidade que os Países do Sul para além de falsificarem as contas com manobras contabilísticas, desbaratavam o dinheiro em orgias sucessivas de espasmo intelectual, acrescentando opulências inimagináveis e que nalguns casos ultrapassavam os países cumpridores dos vários pactos assinados e que deram origem a vários PEC´S – não é por acaso que os do Norte da Europa chamam aos países do Sul “pigs” e os mesmos não se ofendem nada com o epíteto, até gostam, porque sabem “fuçar” e para tal ferramenta não existe suficiente obstáculo que possa travar a irreversibilidade da expansão do movimento emigratório – o velho adágio de que “se não podes vencer, junta-te a eles”, fizeram acordar velhos ressentimentos e a Alemanha assustada com a invasão já afirma que o pluriculturalismo é um fracasso, sendo necessário um esforço para preencher critérios de cidadania plena, enquanto a França já expulsa do território, ciganos Romenos e acautela interesses, quando a nova lei exclui da cidadania gerações não nascidas no Estado Francês.

A Alemanha, que não faz bluff, porque possui na mão um pocker real, brinca com os “pig´s” e com classe empresarial desenhada para o longo prazo da reconquista definitiva, esmaga, esborrachando de encontro ao estábulo de cerca de arame farpado todos os que desbarataram milhões em bijutaria que não serve de nada.

Alguém já disse que a espantosa soma de dinheiro fresco que inundou Portugal nos últimos 20 anos, equivaleria a todo o ouro das descobertas e se bem investido colocaria Portugal e os Portugueses na vanguarda do conhecimento sustentado e da exportação tecnológica – o sr. S. é um político frio, calculista e impiedoso e rodeado como está de assessores profissionais, sabe como ninguém sobreviver no deserto de terra queimada que meticulosamente lhe foi entrando pela porta pequena do palácio – Portugal está falido e pasme-se, o sr. S., em agonia e com sintomas de apoplexia evidente, quer fazer crer que isso é culpa dos que chegaram agora ao teatro político, em vez de explicar aos portugueses como pensa resolver o buraco negro que meticulosamente construiu e que, no “requiescat in pace”, (descanse em paz) engoli-lo-á também.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Chile ofereceu uma prenda ao mundo.




Trinta e três mineiros soterrados e afinal a solidariedade ainda sobrevive no Chile….



Os Chilenos tudo fizeram para salvar os 33 mineiros bloqueados numa mina a 700 m de profundidade e parece que vão conseguir tal feito, embora à hora a que se aborda o tema, só estejam salvos 20. É uma atitude única e merece que o mundo se questione sobre o que une todos os humanos – estamos todos no mesmo barco e todos temos o mesmo sangue a correr nas veias e isso deveria decidir tudo, apesar de se saber que “a inteligência” que impulsiona o pensamento seja uma incógnita, que deixa o problema com solução improvável.
A Phenix, nome mitológico dado à cápsula que transporta os mineiros dos confins da terra até à superfície, pode traduzir o desejo de recorrer à Grécia antiga onde poderão estar os melhores anseios dum mundo extraviado e que percorre o planeta fora dos carris do equilíbrio e da normalidade.
Com este salvamento, o mundo caótico e fora de controlo, respira fundo e uma nova chama de sentimento e respeito pela vida humana explodiu do “centro da terra” e juntou o mundo em redor duma operação de salvamento que não se pensava que fosse possível nos dias que correm.
Parabéns ao Chile e a todos que concorreram para o êxito desta formidável aventura e que deixa uma perplexidade saudável nos rostos que sorriem com esperança.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Coragem era diminuir a despesa do Estado: aumentar impostos é uma incompetência que doi


ORÇAMENTO, o preço de “cigano para ciganos”

A pantomina do orçamento, sem estar por impossibilidade prática marginado com regras comprovadas, é um chorrilho de escapatórias para fugir à realidade e todos os atalhos são bons desde que permitam proteger o resultado. E qual é o resultado, é aquele que num primeiro momento soluciona a (in) competência, apesar de se saber com antecedência, que num outro tempo e depois das derrapagens é necessário reformular a (in) competência com um novo orçamento rectificativo ou com a queda do governo. Alinhavar um orçamento que vai pelo aumento dos impostos sabendo-se que existe despesa improdutiva e repetida espalhada pelo País, é uma afronta ao povo que noutros tempos teria um resposta adequada. A (in) competência surge finalmente clara e precisa, quando o deve e o haver se confronta com a ponta duma caneta e um cérebro impetuoso afogado em lascívia política, que num golpe de inteligência negativa conjuga os factores de equilíbrio, aparelhando uma junta de bois com cornos que não encaixam na canga – o remédio para solucionar o problema de incompatibilidade é cortar os cornos, só que a canga e depois do encaixe, fica laça e com o esforço para movimentar a carroça colada ao barro, os bois derrapam, não conseguindo que a carroça se desloque para vencer a inércia – se a carroça por acaso fosse uma ponte, o esqueleto da cofragem não suportaria as toneladas de cimento e ferro que o projeccionista tinha calculado, garantindo antecipadamente na mesa de trabalho o colapso antecipado da estrutura – em terra a carroça não se mexe e no ar a ponte desaba, arrastando os incautos para a morte – nas condolências e conforme o desaforo comparecem o ministro da tutela que pesarosamente e com riso cinzento, promete uma indemnização provisória e com certeza um inquérito ao desastre que nunca mais se voltará a repetir – este é, com normalidade arrepiante, o cenário certo dum desastre anunciado e de promessas de estabilidade que nunca serão cumpridas por ninguém.

No “res, non verba” (mais acções e menos palavras), o ufano corporativismo encrostado na defesa de classe profissional desresponsabiliza o projeccionista – por incompetência ou sofisma calculado para permitir acerto de contas – o regulador e o estado, de imediato desenham uma cadeia de pressão solidária para ilibar responsabilidades directas ou indirectas dos executantes e um inquérito salvador que nunca mais terá fim irá desaguar invariavelmente na imputação de encargos ao povo, que sem meter o “dedo na estopa” acaba por ser o último condenado dum suplício eterno que inferniza os fins de linha de cada um no seu lugar de nascimento – o problema da triste sina portuguesa não é o espaço físico chamado Portugal, mas o cromossoma que nos faz voltar à origem de “ciganos sem igual”.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"O CIRCO", desceu ao burgo.


Alguns políticos recorrem ao transporte no metro para “dar recados” políticos e se recorressem à vassoura para limpar os corredores da Assembleia…?


Quando um Primeiro-Ministro eleito para governar com o aval do povo, recorre ao sofisma de se querer misturar com a azáfama quotidiana, recorrendo com alarido publicitário ao transporte que a população em geral utiliza para ir para o trabalho que lhe garante a subsistência, estamos na presença dum ser abaixo da média que, para além do mais, não possui personalidade para justificar uma razão objectiva para utilizar o carro topo gama que o Estado lhe faculta para o seu serviço. O Primeiro Ministro, o Presidente da Republica, o Presidente do Conselho Superior da Magistratura ou qualquer outro cargo superior do Estado, nunca fizeram história a vassourar os corredores dos comboios urbanos, a substituir os vendedores nos mercados ou a conduzirem táxis num qualquer lugarejo do país e porquê, porque este não é o estatuto para que estão empossados e a “politica” afinal de contas não serve para explicar tudo – quando estas “aves raras” aparecem em locais de passagem pública para fazer “acrobacia” o povo, fica estupefacto e tem razões para desconfiar, porque não é normal tal atitude – o circo ainda não desceu ao burgo e se o decreto por escrita relâmpago o permitisse a polícia tinha dever de intervir, mesmo que para isso tivesse de se apoiar na polícia de intervenção. Um político quando trabalha com responsabilidade, não tem tempo para devaneios destes e isso é razão suficiente para condenar atitudes bizarras e que não contribuem para o bem estar dos portugueses – quem recorre a tal subterfúgio é um teórico falhado nos prometimentos com os quais se responsabilizou na candidatura e tudo não passa duma fanfarronice, duma tentativa para descer à origem da humildade, quando se reconhece sem dificuldade que tal propósito, desafia quem sabe ser impossível de equacionar face às reais dificuldades do povo, para quem um simples euro representa a fasquia que decide tudo – quando se encontra um Primeiro-Ministro na mesma carruagem, poder-se-á pensar num primeiro momento que a coincidência é útil, só que e logo a seguir e quase instintivamente considerarem que o encontro casuístico é um embuste e uma afronta insultuosa aos paradigmas colocados em cima da mesa – dum lado está o “poder” que insulta, afrontando os mais frágeis e do outro está a singeleza dum povo que todos os dias se esforça por subsistir num “selva” onde o combate é fatidicamente desigual – uma figura pública que embarca num comboio em hora de ponta tentando confundir-se com a população e ter a viatura que lhe está distribuída escondida num recanto é uma atitude inadmissível e para a qual a renuncia seria uma saída pela “porta pequena” – mesmo que não tivesse a viatura à espera tal figura deveria seguir o mesmo procedimento, porque nada justifica o injustificável.

sábado, 11 de setembro de 2010

O Munícipio de Ilhavo, um "oásis" no centro do furacão








ÍLHAVO, rodeado por um mar de desgraça e crise, avança e desbrava novas acessibilidades, virando o Concelho do avesso.

Em tempos idos, que recordo com saudade e quando a Assembleia Municipal era um local ao qual dedicava uma simpatia municipal, logo se reconheceu que o jovem eleito Ribau Esteves demonstrava ser um autarca muito promissor. Numa das perguntas nas primeiras reuniões da AM sobre o que desejava para o Concelho, o jovem autarca eleito Presidente da Câmara, com o sobrolho carregado e a mão no "gatilho", ripostou que iria “virar Ílhavo do avesso” – não conseguiu ainda virar tudo, porque os obstáculos são muitos e também por força duma lei mesquinha, não terá tempo político para o concluir, mas a obra que deixará para os vindouros terá consequências evidentes na qualidade de vida e na operacionalidade, perpetuando para o futuro marcas irreversíveis na traça urbana global que foi substancialmente alterada para melhor e que, de forma consistente diminuiu as assimetrias entre freguesias, unificando de vez o Concelho. As cinturas internas e as ligações preferenciais às auto-estradas, algumas ainda em curso, oferecem janelas alternativas de deslocação quase milagrosas, pois parecia impossível desbloquear grandes áreas de terreno rústico, colocando ao alcance do cidadão uma outra visão sobre o Município que antes só possuía como característica histórica, o mirrado centro nuclear onde tudo se passava -- num pequeno perímetro urbano encontrava-se o Cinema, onde se exibiam filmes de cow boys em super scope, o “Texas” onde se recriaram grandes momentos cénicos, a Rádio Faneca que explorava ritmos Sul Americanos e publicidade “enganosa”, o Mercado, gelado como na Noruega, os CTT, com a prepotência instalada, a Escola Nova onde os professores arriavam lestos nos alunos e finalmente “o passeio dos tristes” à volta do velho jardim que de forma pausada e carrancuda, com as “velhas” sentadas nos bancos circundantes a controlar os avanço dos “engates”, emoldurava com simplicidade e voluntarismo ancestral a evolução social que se apresentava estagnada e sem luz ao fundo do túnel.
Hoje e quem não conheça o Concelho, percebe fácilmente que este representa um espaço moderno, que luta todos os dias para melhorar o espartilho que ainda atrofia a população e faz das “tripas coração” para enfrentar as dificuldades que outros profusamente espalham a esmo, não percebendo que quando alguém ou alguma coisa possui atributos autárquicos intrínsecos, por isso raros, deve-se avançar com respeito institucional, deixando de lado ressentimentos e incompetências políticas que são neste momento o que mais prejudica o País.
Porque a CMI se tem portado à altura dos tempos conturbados que assolam o País e porque está empenhada em investimentos de reclassificação urbana, escolar e outros,de grande envergadura financeira, que modificarão para sempre o Concelho, um simples aceno de simpatia e reconhecimento, talvez sirva de incentivo para o Presidente continuar “cá dentro ou lá fora” com a competência que os munícipes sem favor reconhecem.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010



TEMAS DE VERÃO

A estratégia básica do ensino actual baseia-se no princípio de que, quem tem fome, merece uma cana para pescar…

1 - O problema é que o ensino desliza com tanta facilidade na superfície fina do gelo, que não permita cinzelar sulcos de conhecimento que permitam num dado momento saber escolher a ferramenta para fabricar a cana, quanto mais os anzóis a linha ou mesmo o isco para caçar e depois vender.
Bombardear os tempos de ensino com muitas actividades de ar livre é salutar e deixar a criança funcionar, experimentando e descobrindo o ambiente à volta é um movimento tão natural como o nascimento. Só que e logo a seguir a esse recreio, tem de existir um impulso artificial inteligente que ajude a vencer a inércia que atrapalha nos movimentos e nunca é tarde demais incutir cedo no subconsciente que, chegar mais longe, mais alto e ser mais forte, conjuga o verbo vencer nas vertentes do futuro.
O esforço na construção de escolas e a clareza de perceber e eliminar as obsoletas é uma estratégia que dará resultados, mas os métodos de ensino e o empenhamento de quem tem essa incumbência nacional deve ser avaliado dia a dia, com exemplaridade, tendo-se sempre presente, que o resultado que se persegue e deseja alcançar, fortifica e fabrica a necessária palamenta que os jovens devem transportar para a vida activa.

O PCP e pesem os picos ideológicos e o ponto de vista de onda olha a organização do Estado, é de facto uma força, que ultrapassa de longe a militância política, quando mete mãos à obra para levar a bom termo a Festa do Avante.

2 – A Festa do Avante é uma estóica maneira de trazer à superfície homens e mulheres de diversos extractos sociais que têm uma particular visão sobre o modo de governar o País. É uma festa que nasceu há muito e que ano após ano atrai para o seu interior um mundo de curiosidade, que fica estupefacto quando confere a união entre camaradas e analisa o esforço aparentemente desinteressado que desenvolvem gratuitamente para reconstruir todos os anos uma festa que é uma montra fantástica da expressividade dos comunistas que para além de sérios, são unidos até à exaustão -- fui ver com os meus próprios olhos e gostei do que vi, embora não concorde com os fins a que se destina.

A justiça que reclama um dos pilares do “poder” parece perdida num labirinto legislativo que ela própria teceu e não é de espantar os resultados dum julgamento tenebroso na complexidade processual e fatídico no tempo que ocupou para o trazer à luz do dia – o julgamento do caso da pedofilia na “Casa Pia” em Lisboa, levantou de vez o véu que teimosamente escondia as feições duma justiça que sem tibiezas não é igual para todos.

3- Os portugueses alheados da complexidade jurídica e que abominam quando são obrigados a recorrer a advogados para patrocinarem uma qualquer reclamação, ficam transidos de medo, quando percebem o que lhes pode acontecer. Um cidadão que se sinta injustiçado e tenha de recorrer às várias instâncias judiciais para reclamar o que entenda ser seu direito, fica imediatamente paralisado porque não tem conhecimentos nem capacidade financeira para vencer o que quer que seja nos tribunais – o advogado oficioso é um adereço simpático no rendilhado, mas em boa verdade não representa uma solução de defesa com garantias de fazer o melhor para o seu cliente que reclama vitória. A Justiça, que se quer cega e equidistante no julgamento está cercada por interesses, manobras processuais e becos sem saída que não dão garantia de coisa nenhuma ao cidadão comum – hoje mais do que nunca a Justiça funciona para quem tem meios para se desenvencilhar das teias labirínticas que os actores em palco zelosamente tecem com uma ternura de verdadeiros artistas do verbo.

Uma regata na Costa Nova do Prado é um verdadeiro elixir da vida para quem tem a possibilidade de a admirar por dentro.

4 – As velas ao vento, os músculos retesados no leme e nas manobras de “agarrar o vento”, corporizam uma excepcional actividade que um dia destes dará com certeza frutos na árvore dos campeões. Os jovens praticantes da navegação à vela ao longo da frente de ria desenvolvem uma actividade refrescante quando se percebem movimentos direccionados para todos os quadrantes e que aos olhos de espectadores pouco ou nada conhecedores das manobras ficam deliciados por constatarem no último momento que um dos muitos barcos que operavam num aérea muito curta, se safou dum outro que só por alguns centímetros não foi abalroado. Os miúdos envolvidos na regata, eram largas dezenas e para eles vai o prémio de neste Verão onde a canícula se desvaneceu, terem sido dos poucos que tentaram consolidar uma alegria, que anda pelas “horas da amargura”.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gatas apressadas, têm as crias cegas...!!!


...Crias cegas, finalmente tentam empossar o célebre burrico, que se mostra zangado com o atraso...

Os dizeres do povo são normalmente eloquentes e previdente será aquele que embora não seguindo cegamente o que a perspicácia popular aconselha, parar, escutar e olhar no semáforo da maturidade, para tentar assimilar se existe alguma utilidade nos alertas que passam com facilidade de geração em geração como um semáforo automático no subconsciente – talvez a atitude de “caçador” agachado, paciente, experiente e célere no aperto do gatilho quando a preza surge na “zona de morte”, seja um modo consistente para a concentração se desenvolver com escoras suficientemente seguras para dar garantias que o passo é seguro e merece ser dado, por isso a pressa cimentada na idade amadurecida pelo estudo e experiência, será uma característica essencial para se obter sucesso no que se deseja alcançar.
No mundo de hoje, alguém analfabeto funcional, possuidor dum raciocínio cristalizado e paralisado no conhecimento das hipóteses que se lhe apresentam, está condenado ao fracasso e contentar-se-á com pequenas actividades marginais que não podem ter qualquer significado construtivo no sentido em que se entende a complexidade da rede social que hoje nos enleia.
As gerações, produzidas por fêmeas apressadas ou insuficientemente avisadas que desconhecem por ignorância absoluta o cardápio de prioridades e não preenchem com antecipação calculista as etapas a ultrapassar e não tendo uma visão periférica precisa das metas que permitem avançar com consistência de valor acrescentado, são “crias cegas” – tais seres, associais, “cegos”, simplistas e aparvalhados, percorrem os corredores aos encontrões, não se apercebendo do deserto de ideias, das cadeiras ocupadas e dos locais saturados de gente – atabalhoadamente escondem-se na sua própria gente, contribuindo para um caos cada vez mais tirano, desigual e com o destino traçado – gatas aparvalhadas e uma geração “cega” é o instrumento que o País precisa para desencadear um haraquiri fatídico e que com visão atempada, já se descortina com nitidez a montante do horizonte que manhosamente deseja esconder “os chumbos” que hão-de assemelhar a (in) competência.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Existe " rotativa" ou Bruxelas controla?



Simplesmente incompreensível ou o “rato” tem queijo escondido?

Simplesmente inexplicável como alguns falam como se houvesse dinheiro a rodos e outros angustiadamente falassem como se os cofres do Estado estivessem à míngua – claro que qualquer censo comum sabe que o fundo de maneio dos cofres está a “bater no fundo” e só os empréstimos sucessivos e compulsivos “cobrem” os débitos correntes e de capital.
Freitas do Amaral um político que “navegou” do CDS/PP para o PS e certamente o faria de bom agrado para outros lados, já que está na situação de boia, defendeu em tese que o Governo deveria nacionalizar a Galp, a EDP, a TAP a PT e outras empresas que tenham posição estratégica e que estejam em perigo perante ameaças de OPA´S estrangeiras, mas não explica como ou quem pagaria as indemnizações -- com a experiência adquirida todos reconhecemos que as nacionalizações deixaram o País de rastos no chamado “Verão Quente”em que Vasco Gonçalves num impulso arrebatador nacionalizou e excluiu do contributo económico os privados, acreditando que o Estado por si só resolveria tudo. Portugal por estas alturas era um País como Cuba, isto é, tudo pertencia ao Estado -- sabemos que Fidel negociou e ainda negoceia autorizações protocolares autorizando consoante o humor do momento, parcerias económicas, ou, à revelia da Instituição Comunista Cubana, muitos aliciam uns tantos para trabalhar fora do País, sangrando com mestria as actividades “criadoras”, que alguns Cubanos profusamente possuem e vendem barato -- os capitalistas portugueses abandonararm as empresas e muitos o País e as nacionalizações transformaram-se numa sangria como não existe memória no velho portugal.
Ora tendo tento num político experiente como é Freitas do Amaral talvez não seja estupidez parar para pensar, até porque ele e tanto quanto expirou não falou em indemnizações, muito menos em dinheiro ou formas de resolver o assunto da nacionalização e aquilo que ele diz faz sentido, isto é, o espaço português não pode simplesmente ser saqueado pelo poder económico, deixando o Estado "sem miolo".
Todos sabemos que qualquer Estado possui um PODER fortíssimo dentro do País, bastando pensar no Zimbabwe posicionado na Africa Austral e onde Robert Mugabe governa em roda livre e com a corda no pescoço dos cidadãos, que se refilarem podem ser facilmente manietados parcial ou totalmente e tendo como certo a fantástica inflação que está quantificada em números astronómicos, o que é um facto incontestável é que o Zimbabwe mexe, não se encontrando à venda por incompetência “empresarial”, lapidação do erário publico ou por falência absoluta -- evidentemente que este safardana não tem na sua órbita quem o possa "travar", mas o que é facto é que Portugal, maior e vacinado, pode sair da UE, embora todos reconheçamos que isso seria uma verdadeira catástrofe e Portugal "morreria", não conseguiria arranjar ânimo para submergir mais uma vez das catatumbas onde " a banca rota" domina os infelizes.
Ora apesar de tudo Portugal não é o Zimbabwe e Cavaco e Sócrates apesar das muitas falhas de base para este último, que se lhe colam na perfeição, não são o Mugabe e os homens e mulheres portuguesas que por aí labutam são bem diferentes do que acontece em latitudes como estas e dão sinais de esperança de que isto vai mudar, tem de mudar e todos devemos no mínimo ficar à espera com a esperança de acreditar que este estado caótico das coisas vai entrar nos eixos – talvez Freitas do Amaral tenha alguma razão na miríade de soluções que um estado como o de Portugal ainda possuí em carteira, daí não se entender bem a contradição das afirmações produzidas e talvez exista no meio de tudo, uma deficiente capacidade do lado de cá, para perceber minimamente como se movem os meandros da administração do Estado no que diz respeito às "acções douradas".

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O "velhinho escudo" dá pontapés no "caixão"


Portugal D`Antanho está à venda e não existem compradores.

Os iluminados de ontem que de forma estonteante transaccionaram o escudo convertendo-o em €, hoje tecem “loas” angustiantes à Europa que não tem políticos à altura por isso é obrigatório que se avance para a Federação, fazer um Conselho de Ministros com a Espanha ou então terão de ser estupidamente solidários com os “fadistas”, transferindo fundos para colmatar os “buracos financeiros” que os investimentos à toa proporcionaram – ainda não deram a perceber que sabem que o povo sabe que mais tarde ou mais cedo a Segurança Social e o SNS serão “enterrados” e terão como a justiça de ser pagos a peso de ouro.
Se Portugal sair do € e tivermos de engolir de novo o escudo a catástrofe será tão grande que à data da retro conversão os poucos € entesourados por poupanças de muitos anos de trabalho, voarão num instante para a Alemanha e deixarão o País à míngua – isto é os bancos (todos) num instante ficarão sem “cheta” e o País sem meios para sair do buraco onde os “inteligentes anti fascistas” e pró Europeístas convictos sabiamente nos colocaram – a solução, para esta palhaçada que governa o País será congelar as contas evitando à força a saída em massa de capital vivo, como Salazar nunca o faria, porque “apesar de advogar “o antes só do que mal acompanhado” tinha uma massa cerebral com actividade estratégica e percebia à distância o que os “corvos” desejavam para o jantar – congelar as contas e depois fazer o câmbio, transformando € em escudos desvalorizados, é o maior logro que alguma vez um Estado de Direito sancionou sem discussão.
As elites como sempre “cantando e rindo” acompanham os ventos e não lhes será difícil boiar ao sabor da corrente – alguns, por temperamento filosófico, nem Portugueses já são, portanto até nem têm nada a perder e depois, com sabedoria pacóvia previram o “mau tempo” e estão quase todos reformados ou então estão no bote que os transfere com facilidade daqui para ali e dali para acolá – é uma vergonha o que se passa em Portugal.
Tudo o que tinha e tem valor em Portugal está abandonado e as placas de “vende-se” estão espalhadas aos milhares pelo País fora e isso é o melhor indicador de que o País está “falido” e de banca na valeta a pedir esmola e se calhar algum dia até poderão acoitar-se em bandos de malfeitores que tudo farão para não “serem linchados” nas praças públicas com todos freneticamente a aplaudir.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A Beira Interior tem muitos "fatos", mas não tem quem os vista


Os políticos bem falam da Beira Interior, mas soluções estruturantes para fixar populações não se notam e o horizonte do desenvolvimento para esta região está muito distante, senão num patamar inacessível.

Quem seguir depois da A23 a Estrada Nacional nr. 112 que liga Castelo Branco a Coimbra, fica um pouco zangado com o que os políticos têm feito pela Beira Interior. É certo que existem melhores ligações rodoviárias e é também certo que a reflorestação surtiu efeito, encontrando-se dum modo geral esta zona do interior profundo bem equilibrada com o tom verde que cobre a paisagem, revelando uma tonalidade própria duma zona que incrustada na pedra e no xisto poucas hipóteses tem de alinhavar o desenvolvimento por industrias que não sejam a pastorícia e a florestação. O parque eólico pode encontrar uma ajuda no vento fresco que praticamente corre pelas montanhas, movimentando as pás implantadas nos cumes da cordilheira que por sua vez descarregam a energia produzida nas linhas de alta tenção e que se prolongam a perder de vista. De facto as muitas estradas e auto-estradas construídas seriam uma janela de desenvolvimento se houvesse mercadoria acabada para vender, mas não há, a Beira Interior está entregue ao destino dos chouriços, dalguma pastorícia, do fabrico dalgum queijo e pouco mais – a paisagem está em plenitude mas o que rende e produz desenvolvimento roda as franjas das faldas das montanhas que não tem população residente numa distância de 180 km para trabalhar e moldar o terreno à sua maneira para produzir o que quer que seja – os residentes com implantação real, contam-se pelos dedos e por essa via não existe desenvolvimento quanto mais uma saída para quem se quer fixar e sobrevir nas terras do “demo”, onde a mais pequena distância, serrania dentro, requer esforços sobre-humanos – a Beira Interior não tem sustentabilidade a não ser para as acácias importadas da Austrália, que ferozmente colonizam numa primeira fase as bermas da estradas e depois paulatinamente atulham o interior duma floresta selvagem que não dá esperança ao desenvolvimento sustentado e de forma traiçoeira escondem dos olhares a beleza que circunda a 112 e que poderia ainda se bem estruturada ser uma fonte de rendimento para todos os que procuram num mundo brutalizado quase irracional, encontrar regiões não poluídas, sem ruído e envolta num manto de paz paradisíaca – ou os políticos se deixam de “fintas”e empregam a massa cinzenta para ajudar ao desenvolvimento nesta área bastíssima e de beleza inenarrável, retornando ao cantoneiros que pacientemente limpavam as bermas dando luta à invasão das “ervas daninhas”ou uma área que mistura uma fauna riquíssima com paisagem admirável atolará no pântano descoberto em Lisboa matando o que resta duma esperança para a Beira Interior.
Portugal deve ter uns dois milhões de pobres, três milhões que se esfalfam para pagar a tirania dum Estado que para se sustentar nas ideais luminosas, esgana de impostos e taxas aqueles que ainda trabalham – por inactividade sustentada ou por absentismo reformado o número deve orçar pelos três milhões o que deixa perceber que os Governos até hoje fizeram alguma coisa, mas não nos sítios certos – Portugal está a morrer num paraíso celestial e isso é fatídico como o fado de Lisboa que teima em cantar “ as tábuas do meu caixão”.

sábado, 3 de julho de 2010

Champalimaud, um capitalista que transformou o trabalho e a inteligência em armas para vencer





A erisipela ideológica levada a cabo por um senhor “cabo-de-guerra” rodeado de defesas dispostos em quadrado, táctica, claramente apoiada pelos patriarcas Aljubarrotinos, espalhou a confusão nos eleitores, que não sabem hoje quais são as posições ideológicas dos partidos em “batalha” – inesperadamente o mesmo acontece em relação à eleição presidencial, que decididamente ignora uma figura que embora controversa, representa uma parte substancial daqueles que apostam numa esquerda predestinada e que paulatinamente se tem vindo a proteger das viroses que o capital proporciona para os alérgicos que gostam pouco de dobrar o batente – os exemplos estão aí para quem os quiser examinar com a consciência tranquila e verá muito camaleão inchado e com a língua de fora, pronto a devorar o que quer que seja.

Um exército de camaleões percorre insistentemente o território para “encher a pança” e se isso for insuficiente exigindo uma rede colossal mais rentável, algo vai muito mal neste mundo onde se vendem ilusões a esmo e sem qualquer sentido ético que se oponha à invasão – se, se liquidou a ética porque não cabia nas margens da decência, se as responsabilidades entretanto assumidas continuarem a "criar dívida" e a inventar taxas e mais taxas e a aumentar impostos e mais impostos na procura de colmatar insolvências sucessivas, não tarda a aparecer uma “democracia travestida”, onde os políticos eleitos circularão acima do poder que lhes foi confiado e mais tarde ou mais cedo sentirão um impulso ditatorial que os guindará num abrir e fechar de olhos ao buraco negro do poder – um País, cujas personalidades dirigentes mentem descaradamente, se esfalfam em “golpes de rins” para descobrir ideias luminosas e caminhos iluminados pela sorte, espera necessariamente o milagre que convide ao golpe do poder caído na rua, à salvação nacional ou à ditadura que resguardada, espera ansiosamente pelo momento certo para dar a cajadada.
Um dos patriarcas e ideólogo assumido da táctica de como se devem “eliminar” oponentes e alcançar o controle pleno, expressou finalmente com sagacidade simplista que deseja, para salvar Portugal um Conselho de Ministros conjunto entre Portugal e Espanha para apagar de vez os malefícios duma política desastrosa e que conduziu os portugueses ao “pântano” depois do 25 de Abril – se em vez do caminho do euro a qualquer preço, da invenção administrativa das acções “golden”, da dívida colossal para apresentar obra e tivesse investido na compra de capital estratégico e com olhos de ver o futuro tivesse estruturado as posições “chave” com controle estatutário, enraizado nas empresas que alicerçam os estados com fundações difíceis de remover, talvez agora não reclamasse e pedisse para inventar medidas baseadas na esperteza saloia e em moralidades de interesses mal explicados, que como todos sabemos não passam de retóricas académicas dalgum estudante cábula e imaginativo.

O astucioso Champalimaud que deixou para a posteridade um manual de ensinamentos e um caminho profissional que “cheira” a suor de sovaco fresco, deixou também para a posteridade uma Fundação que ele próprio ganhou enquanto trabalhador e com isso minimiza os ganhos que obteve enquanto guru do capital, distribuindo pelos mais inteligentes um “dote” que atenuará concretamente alguns sacrifícios – esta é a diferença entre quem sabe o que quer do mundo e os que se aproveitam do mundo para fazerem o que querem – um tribunal imparcial com foro interno, talvez devesse colocar nos eixos a justa medida de se ser ou não irresponsável e talvez por esse caminho se refreassem ímpetos de vário tipo que proliferam, que se “julgam a si próprios” e estão armadilhados para protegerem o clã a que pertencem.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Será o caos económico, um modelo artificial para "comandar" a bel prazer as sociedades?

Os Estados estão ou não à "ordem" de quem parasita e comanda "gangs"?

“Comandar” o burgo no passado recente, era coisa fácil, bastava ter esperteza na inteligência e um punhado de coragem no coração para sem problemas se conseguir obter um resultado “administrativo” que quase sempre representava um “sustento” inopinado na arrogância do desafio financeiro e para o qual não se queria de maneira nenhuma concorrer com uma representatividade no trabalho, certa e permanente -- era impensável à data existirem "gangs" e os desatinados com a sociedade percorriam todos os caminhos de "peito feito" e com o sentido afiado de "puta só, ladrão só".
Eram os tempos dos assaltos, em que se roubavam galinhas, fruta, alfaias e por vezes por causa dum marco remexido poderia haver uma sacholada, uma focinhada ou uma cacetada de varapau de eucalipto verde – as bebedeiras que proporcionavam sempre desacatos eram colmatadas por uma GNR que tinha “plenos poderes” sobre os arruaceiros e não raramente a esquadra servida dumas reguadas nos lombos terminava com os sobressaltos que estavam limitados na acção e eram de facto de muito pouca monta. Isto eram tempos que decorriam com a lentidão própria de quem conhecia o tempo que levava um terreno a cavar à inchada e depois obrigava à espera do tempo sazonal para zurzir os terrenos aparelhados, calculando os ares do tempo com muita atenção e calma nas sestas que se faziam quando o sol batia forte, a alvorada para tarbalhar duro "de sol a sol" – os carros de bois puxados por animais pachorrentos e que caminhavam ao ritmo da constituição fisiológica asseguravam que nada, mas mesmo nada poderia fazer-se a conta relógio e isso era o padrão que vigorava no uso e costumes, que vigoravam desde tempos imemoriais – a sociedade vivia com muitas dificuldades, mas as portas estavam abertas a quem viesse por bem e não raramente os “pobres” que viviam longe, eram convidados a pernoitar no palheiro recheado de palha de trigo que proporcionava ao caminheiro andante um sono repleto de tranquilidade – o respeito, a tranquilidade e a confiança social apesar de existirem grandes diferenças, deixavam conviver o cidadão em paz com todos e não raramente se praticava o trabalho comunitário que unia e fortificava a coesão em que todos desejavam viver.

O desenvolvimento aparentemente atabalhoado do “capitalismo insaciável” que sobreviveu em terrenos férteis e fartos, modificou o status vertiginosamente e sem consideração por ninguém e onde ninguém com inteligência antecipou tal descarado assalto, cavou um fosso inultrapassável – planear a riqueza instantânea, “ganhando” a qualquer custo foi a chave e de repente os menos preparados atingiram o topo da pirâmide, relegando para lugares secundários quem tinha o conhecimento, a capacidade e a legitimidade pessoal e académica para liderar a arquitectura politica dos países.
A pequena democracia dos que “entendem” o labirinto construído à sua medida para seu único e exclusivo benefício, não pode continuar e da Universidade tem de aparecer um caminho diferente, que com equidistância honrosa apesar de todos sabermos que o “homem” erra sistematicamente, faça prevalecer um instituto com responsabilidade assistida, no que diz respeito à consciência das “traves mestras” para a reconstrução dum país que está infelizmente è beira da implosão – continuar a pedir desalmadamente emprestado lá fora, para sustentar internamente o que se deve ao país, é um caminho vergonhoso e que deveria dar prisão efectiva e proibição de concorrer a qualquer cargo político ou serviço público, mesmo que esse serviço seja na limpeza de latrinas públicas.

Se, se somarem os impostos, as taxas, as sobretaxas e os crimes sociais ao património e das pessoas que não têm outro remédio senão “aguentar” o prejuízo, os cidadãos se repensarem lucidamente, rapidamente mudarão de profissão e com certeza dedicar-se-ão à agricultara de subsistência, construindo um futuro que pelo menos não deixará passar incólume a “fome negra” – o auto isolamento, talvez provoque cortes no bem estar luxurioso e talvez provoque mais depressa a recessão total, mas uma coisa será certa, o espartilho que asfixia friamente e sem cessar, deixará de ter nas “criações” fantasmagóricas de supersónicos e pontes por tudo e por nada, o combustível que hoje substancialmente alimenta as ganâncias e os egos inchados de quem quer ter placas por todos os cantos, assinalando com esplendor os locais por onde infelizmente passaram – o bem estar para todos e que alguns querem impor como alvo exclusivo, não precisa de “fabricar” para quem não pode comprar e o capitalismo no qual se deseja acreditar, não precisa de ter como dogma o entesouramento tresloucado de dinheiro aos montes.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O OURO que falta e que o António deixou, está onde?




Ouro guardado a “sete chaves” era a reserva que António sabia ser um “pé-de-meia” fundamental para deixar como herança aos vindouros – hoje, o que deixam para os vindouros, são “pés rapados”, dívidas colossais e uma mão estendida aos estados do norte, que desta vez e se forem pacientes, irão receber em bandeja de ouro, todos os do Sul que se acham incompetentes para consolidar independências d´Antanho – a “rapaziada” depois da revolução e quando espreitou “ os milhões” que os do Norte estavam dispostos a transferir, viram “o bodo aos pobres” cair-lhe do céu o que equivalia aos tempos da colonização do ouro do Brasil e isso representava a libertação do espartilho a que o trabalho obriga. O que é que interessa que seja Bruxelas ou Bona a comandar, o que interessa é ter crédito ilimitado e depois alguém que assuma o débito – a Grécia e outros que souberam fazer melhor as coisas, manipularam com descaramento os orçamentos e falsearam estatísticas para obter dinheiro fácil e estoirá-lo em empreendimentos faraónicos e que facilmente rivalizaram com o aprumo dos monumentos centenários existentes, ignorando o povo que só quer ter nestas trapalhadas um suficiente menos – os portugueses aderiram “de cabeça” à moeda da nota dos quinhentos e pacóvios como sempre, não entenderam nem entendem uma coisa que raramente viram na mão, mas como foram aconselhados por idóneos iluminados do burgo Lisboeta, continuam a caminhar pela Europa de saca plástica a lavar o que for preciso não esquecendo o chouriço aos ombros e gargalo nos beiços – os portugueses “estão-se nas tintas” para os “almofadinhas" que proliferam sem termos de responsabilidade, por razões simples, são corajosos, simplistas, pacíficos que até dói, por isso aceitam a “ lei da selva” , que não consideram hóstil e para eles existirá sempre.

A “rapaziada” depois do assalto ao poder que por acaso não caiu na rua, correspondeu com a “inteligência” que tinha em reserva e com aprumo militar e “chapeladas” profusas comandou as tropas e indicou os alvos a abater – primeiro e antes de tudo eliminar os gestores considerados fascistas, entregando a gestão a comissões de trabalhadores, depois e com precisão de soldador altamente especializado, abater industrias que produziam e empregavam milhares de trabalhadores e para rematar o bolo as nacionalizações “queimaram” o que restava – a Lisnave, um modelo internacionalizado e com rentabilidade profissional e económica foi literalmente abalada até se desmoronar – depois “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte” – quem tem uma testa e uns olhitos míopes nunca perceberá como é que um país destes alguma vez sairá deste infernal atoleiro, que diariamente é dirigido por “maestros” que o fazem duplicar como se fosse um cancro humano.

Ainda existem 12,2 mil milhões de euros que correspondem a 12 milhões de onças em ouro de 18 quilates (31,103481 gr.X 12 000 000) o que equivale mais ou menos a 373 toneladas de ouro escondidas algures, mas o que é que fizeram ao resto que eram mais ou menos e de acordo com “o boato que corria” 800 toneladas? – o ouro que falta, serviu para comparar o quê, palitos, torneiras, sanitas, dentes ou hipotecaram-no a dívidas para liquidar facturação higiénica? Alguém devia explicar o desaforo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O SANTA MARIA MANUELA renasceu das cinzas

Parte - 1
O "degredo", da pesca do bacalhau à linha, onde seres mentalmente embrutecidos pelo drama de vidas madrastas, poderiam sobreviver nos mares gelados dos Grandes Bancos, precisa dum toque descritivo desapegado de sentimentalismo e deveres paternalistas e duma tábua nivelada para um perfil de “sobrevivente extremo”, embora se reconheça que o “degredo” não foi decretado por imposição judicial ou por qualquer crime que tenham cometido, mas por uma pobreza indecente e que não parava de crescer.
Tais seres afundados na pobreza material e intelectual e apesar dos inúmeros desafios ao equilíbrio físico e mental, nunca se aninharam perante a brutalidade do “temporal” que sempre que resolvia actuar no circo da vida, alisava tudo pelo padrão da raiva surda contra quem invadiu os domínios do desconhecido e desejava somente ganhar o pão de cada dia, sobrevivendo mais um dia – um “sobrevivente” é aquele que acorda todos os dias com a dúvida de poder ajudar os seus com uma regalia mínima, que está permanentemente exausto pelos turnos impiedosos, atormentado pelo trabalho brutalizado na resistência física o que facilita o aparecimento da doença e a morte à frente dos olhos, sempre que abandona o barco mãe para ir desafiar a sorte no pequeno bote que a sorte lhe destinou – estes homens que contribuíram de forma perto da irracionalidade para uma exploração económica frágil e dum risco sub-repticiamente calculado para não criar no futuro bodes expiatórios, demonstra à evidência que por estas alturas ninguém estava interessado em minimizar e racionalizar o “trabalho” que era exigido – a sociedade instalada nos arredores e embora sabendo com minúcia do que se passava a bordo desde que o navio desatracava, arribava e terminava a safra, preferiu rodear o problema confundindo o esforço desumano com a beleza das velas desfraldadas ao vento e a elegância dos veleiros que airosamente sulcavam os mares, atravessando-os de ponta a ponta e até aos mais escondidos pesqueiros que faziam parte dum encantamento navegador que ainda hoje desperta admiração e curiosidade.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Uma simples encruzilhada que desorienta e atrapalha "mentes abrilhantadas"


Professores universitários, fábricas, sempre as fábricas…postos de trabalho, sempre postos de trabalho… estradas até perder de vista e TGV´S para transportar cabeças ocas e “ mãos cheias” de voluntarismo saloio.

Um “tipo” que nunca enraizou postos de trabalho em coisa e local nenhum, que nunca trabalhou em sítios onde a “mola verga” e onde nunca esteve sujeito a critérios de mando impiedoso e especado frente a atitudes que são permanentemente escrutinadas por elites de gerência encarquilhada na arquitectura cerebral induzida por um avô!!! que trabalhou que nem um doido para fazer crescer o seu “posto de trabalho”, como é que pode, quando “alcança de assalto” o poder político, encabeçar o quero, posso e mando e determinar o trilho das abcissas para um País que pede “caco” e nunca força bruta, porreirismo ou simples voluntarismo – não basta ter experiência Universitária para pensar que se descobriu o céu porque raramente um professor constrói qualquer coisa que se veja na problemática do emprego, embora se reconheça que deveriam ter essa obrigação.
Qual é o critério para optar para escolher um TGV que nem daqui a cem anos vai estar ligado ao coração da Europa, a não ser que “outros” considerem que isso é o passo que Franco na sua iluminada juventude fatalmente ansiava, a partir de Madrid, invadir Portugal e chegar a Lisboa em míseras horas – a problemática espanhola não é coisa que possa meter medo a ninguém e muito menos mete medo o facto destes “nuestros hermanos” estarem também à beira dum colapso social com 20% de desemprego e duma implosão urbana, mas atenção podem (já está) atingir o núcleo duro português através do dinheiro que os empresários (não o Governo) possuem às “carradas”.
Como é que é possível que estes “amigos” que actuam no núcleo duro da direcção politica, não se tenham apercebido na totalidade dos problemas que o € ia originar na economia portuguesa, que nem lhes passou pela cabeça o estardalhaço da crise americana e que não sabem como sair da crise económica, desenvolvendo com autonomia um estado finalmente soberano, venham agora com ares de “iluminados profetas” descobrir caminhos que estão estafados, gastos e não servem para coisa nenhuma – a NASA tem uma auto-estrada por onde o super veiculo que transporta as naves se movimenta para a descolagem e um ou dois aeroportos para a aterragem – se fossem este amigalhaços passavam a vida a fazer lançamentos das Beiras, do Alentejo, do Minho e do Algarve e as pistas de que tipo fossem, nunca mais acabavam – que estupidez esta que arrasa Portugal.

Emprestar? dinheiro à Grécia é o último recurso, por isso se empurram nas filas da solidariedade que institui a hipocrisia na comunidade, do cada um que se safe…o pior é quando chegar a nossa vez de sermos “salvos” e os “chefões” acampados nos arrabaldes de Bruxelas determinarem a perda dos 900 anos de independência.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Em que galáxia "nadam" os Sindicatos dos Professores...?






Depois da implosão do “sub prime” com Madoff preso e depois da “bancarrota” que espreita países como a Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha, Itália e outros que ainda estão camuflados, os Sindicatos dos Professores, sobre ao quais não se tem nenhuma reserva mental, “lutam” como se fossem demónios em defesa duma classe que em principio não deveria precisar de defensores tão extremados e tão letais para a sobrevivência da economia Nacional – é preciso ser muito cego, muito irresponsável e muito incompetente para constatar uma tenacidade corporativa fora de qualquer contexto razoável e que a ser levada a cabo poderá ocasionar mais uma acha para a fogueira que já arde com violência – os Sindicatos dos Professores ou alinham na parcimónia solidária a que todos estamos obrigados, ou poderá correr o risco de se transformar num parceiro que se esconde atrás de interesses ideológicos que só podem ser classificados no patamar do oportunismo cego com consequências imprevisíveis – os professores que se acautelem do logro em que os querem fazer cair e que os pode levar no médio prazo à desgraça do desemprego -- isto lembra os saneamentos selvagens depois do 25 de Abril e que levou ao que todos infelizmente conhecemos.

Em que elípticas exorbitam os Sindicatos dos Professores, quando não se apercebem que arrastam o professorado para um beco que não tem saída possível numa economia exaurida e que daqui por algum tempo pode não ter um pataco para pagar o que quer que seja.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eleições,sempre eleições e quem baralha, dá...


"O homem mente tanto que até se esquece que mente”

Crates é um político profissional que ambiciona não fazer outra coisa que não seja dominar o poder e atingir uma meta que custe o que custar, há-de alcançar.
Crates é um político profissional que acima de tudo "tem ganas" no modo artificial como deseja dominar as pessoas e o sistema que o rodeia – os assuntos que não domina e que apesar de tudo precisam de consistência prática e experiência académica q.b., são provocatoriamente violados por delirios artificiais e que colocam Portugal no campo da “Alice” – singrar na vida e na política à custa do dinheiro “artificial” é um estilo, que ainda produz resultados e Crates, que sabe disso, nunca aceitaria trabalhar com “reservas” morosas, que se acumulam com resultados positivos – este tipo de políticos imprimem rapidez atómica à ambição que semearam na mente, para despistar aqueles que demoram a entender o que se passa – não é por acaso que este e os “gurus” que o rodeiam nunca disseram um palavra sobre a dívida, porque para os intentos que ambicionavam e ainda não desistiram, isso era um estorvo intransponível.
O ditado diz “que quem vier a seguir, que feche a porta” e o "socratismo" com a rapidez dum “toureiro”, avançou para ajudar a Grécia, embora todos reconheçam que este “amigo” não tem um pataco furado – o que espera e isso é fácil de perceber é dar uma ideia de País atolado em dinheiro, quando o que tem em mente é ser mais uma vez salvo na bancarrota que se aproxima – a rapaziada que orbita na área “socrática” ( nem todos medíocres) à moda da carne no espeto, nunca aceitaria uma saída pela porta baixa -- ter de pagar a portagem com o velho escudo, seria uma humilhação tão violenta, que o ego não suportaria e isso levaria com certeza ao suícido, por isso, para sobreviver a qualquer custo todas as artimanhas são válidas -- de "mercedes" até ao fim, porque isso, sim, é de "homem"...
Sócrates é um político que provoca a onda e sem saber como dominá-la, "faz de conta" que cai desamparado, para num último esbracejar artilhar um “golpe de rins”, que embora não engane ninguém, provoca alvoroço quanto ao facto de ter sido capaz de saltar para a prancha e cavalgar uma onda que o poderia ter “morto”.

O "teatro político" foi alvo duma mudança e esperando que os “maluquinhos” do PPD/PSD ganhem juízo suficiente, Passos Coelho que tem no entanto de prestar provas, pode ser uma lufada de ar fresco, num pântano que fede com o guano desperdiçado pela “morcegada” que voa baixo e de dia – pelo menos e tanto quanto se reconhece à primeira vista o homem não tem vício que se lhe note e isso é um bom augúrio e um extraordinário sintoma, para quem tem vivido aos solavancos e com o coração na mão…

terça-feira, 6 de abril de 2010

A Praça Forte de Valença, verga-se a Castela...



“O Rei vai nu”, o Povo está doido ou o Carnaval mudou de data…?

Bandeiras Espanholas em Valença que substituem “por momentos” a Bandeira Nacional Portuguesa, é de tal irresponsabilidade, que, nos deixa atónitos e em estado de choque. O facto que aconteceu aparentemente para reivindicar uma posição perante o Estado Português é um acto de tal forma irreflectido que pode sem o querer, trazer à luz do dia, um estágio mental próximo do esvaziamento intelectual e isso pode revelar para os especialistas um sintoma extremo e do qual alguém tem de ser responsável … ou não?

Valença e apesar da razão que certamente lhe assiste, não pode enveredar por um caminho irresponsavelmente simplista, mesmo para quem não entenda o nó górdio do “nascimento da nacionalidade” que construiu o que apesar de tudo é o “legado histórico” dos Portugueses.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O "lodo" saiu do leito e ameaça invadir tudo...




Se vivêssemos no “céu” certamente estaríamos purificados e despidos de ambições e com certeza os “azedos de pensamento” seriam substituídos por hinos brilhantes em homenagem aos “deuses” que tão bem sabem pastorear o escol que profundamente lhes obedece.

Ser cáustico e descrente em relação ao colete-de-forças instituído, é um ímpeto que nasce e cresce livre no seio da memória e por isso indomável, a não ser que factores exteriores o condicionem pela força bruta de impedir que a opinião seja um destempero para as fraquezas do espírito e da carne. O pecado seja de que tipo for é um desvio da arquitectura humana e como tal um pequeno defeito, que quando comparado com actos pedófilos inspirados por deformidade instintiva, é uma doença mental aguda e como tal a precisar de penalidade consistente e proporcional à barbaridade do acto praticado contra quem, não se pode defender de tais investidas.

Um pedófilo, embrulhado num véu de castidade piedosa é um monstro social que cultiva com irracionalidade assistida um acto do mais repelente que se conhece à face da terra e como tal deve ser reconhecido e marcado “a fogo”.