terça-feira, 21 de junho de 2011

Um pequeníssimo paraíso, comanda o destino de milhões...

Uma folha solitária que se desprendeu e voga de mansinho no leito do rio ao sabor da corrente, não serve como exemplo para quem está amarrado à subsistência básica.

Os “ses” adensam o mistério e as nações procuram aflitas caminhos que lhe abram perspectivas para sair das diversas crises que lhe atormentam o sono – a crise social, a crise económica, a crise de valores, a crise das religiões e muitas outras estão refasteladas nos sofás construídos pelas “vacas gordas” e atentas esperam o sinal para desencadear o terror…o mundo está enredado numa teia e por mais que as gentes busquem uma saída para campo aberto a ilusão dos sentidos leva-as novamente ao principio o que pode levar à desorientação e muitos estão exaustos na loucura de correr sem sentido para buscar uma única solução – dar de comer à família – a família que é neste momento a principal almofada e a garantia de que o pânico só vai entrar em acção mais tarde, está desatinada e as reservas que juntaram ao longo de anos de trabalho podem estar à beira do esgotamento – Boaventura Sousa Santos estuda estes fenómenos e parece querer dizer nos relatórios sociais que vai entregando aqui e ali, que estamos à beira da catástrofe, porque a tal “almofada” está gasta e pode não servir de amortecedor para as gerações com vida longa e sem trabalho – a auto sustentação familiar com residência no amanho da “terra” parece ser um solução que não dá garantias de sustentabilidade na qualidade de vida e até pode oferecer uma vida insuportável de trabalho onde o Sol mais uma vez domina o suor sangue e lágrimas por “uma côdea, uma azeitona e um rabo de sardinha”.
O capitalismo está fundado no trabalho no consumo e no lucro e perante a falência do sistema, que não resulta na garantia da distribuição financeira por falta de sustentabilidade, parece existir um encravamento no gatilho que pode não dar uma segunda oportunidade – espera-se que os optimistas vençam os sépticos…

Olhar uma folha que se desprendeu e voga no leito mansinho para um destino de sorte, talvez não seja o que devamos procurar – o mundo é muito grande e complexo e nem todos podem percorrer caminhos de ócio e aventura com uma arquitectura à sorte, acidental e sem tino – por isso construir o nosso próprio mundo que está perto e sempre à mão, é um destino certo que fará com que dependamos dum vértice amigo escorado num travamento justo para um certo tipo de vida desligada do “grande mundo virtual”, que permanentemente nos dá deveres e nos alicia com ilusões para enganar os sentidos…

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"Mântuas e Andeiros" multiplicam-se à velocidade das batérias mais perigosas...

Futuros magistrados “copiaram” por cábulas ou uns pelos outros, já que existem testes gémeos inclusive nas respostas erradas para alcançar o “el dorado” da magistratura, que como todos sabemos se reclama de ser um dos "pilares" em que, a DEMOCRACIA assenta. Os Estudos Judiciários perante a irregularidade, resolveram o problema atribuindo 10 valores a todos os prevaricadores no topo da hierarquia política e por essa via “ lavaram as mãos” promovendo com louvor uma actuação no mínimo indecente e inexplicável - parece que perante o escândalo que não ficou escondido, o exame vai-se repetir.
Portugal continua a percorrer caminhos de incompetência generalizada e com certeza não falhará uma implosão que fatalmente colocará o sistema social em estado de sítio – parece que todos os “sábios” em consonância estranhíssima, se propõem desmantelar o tecido social que está criado e durou anos a cimentar – a democracia parece ser o meio privilegiado para se atingirem tais fins e com oportunismo desavergonhado tal barafunda parece ser o meio ideal para se atingir um fim que só pode ter um plano secreto e excepcionalmente bem gizado
Os “Conde Andeiros e as Duquesas de Mântua” multiplicaram-se como bactérias perigosas e hoje são poucos os que se safam de não o ser…uma vacina precisa-se.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SÓCRATES sugado pelo TGV e arrastado para longe...






A “força do Povo” reside no voto e os “políticos incompetentes” que se cuidem…

O Povo tem nas suas mãos o destino de Portugal desde que os políticos em cena representem uma possibilidade de escolha política.
Em 5 de Junho de 2011, como noutras datas o Povo escolheu com a sapiência de outras vezes, desenhando o que estava ao seu alcance para dar uma nova orientação política ao executivo que se segue para governar Portugal – megalomania, incompetência, mentira, ilusionismo, um arrojo suicida na dívida soberana e uma incompetência total no desmantelar dum equilíbrio na estabilidade empresarial que alcança num número de desempregados nunca visto – é evidente que houve uma crise tentacular que também atingiu a estrutura económica, mas a globalização que enreda os chamados “países ricos” já estava no terreno à muito e Sócrates nunca percebeu que “o trabalho de casa” nunca tinha sido encarado de frente – Sócrates preferiu “jogar” ao Monopólio e com uma insanidade que dói colocou o País à beira da banca rota, arrasando a credibilidade internacional que Portugal e apesar da sua fragilidade económica sempre teve - a troica da UE, do FMI e do BE ofereceram o avale em dinheiro vivo para que Portgal possa soberviver - vamos vêr se sobrevive, todos esperamos que sim.
Passos Coelho, um político que não deu ainda provas na governação, mas que revela sagacidade eleitoral, pois ganhou sem problemas a um Sócrates à beira do suicídio político, tem pela frente um quebra cabeças que se não tiver uma solução abrirá uma nova perda de independência que levará Portugal a mais um interregno e outros, terão a sua fatia como Napoleão Bonaparte tanto desejou e só a fuga dos políticos para o Brasil evitou – Sócrates e apesar da fragilidade profissional que o caracterizou profundamente na governação, enfrentou estas eleições jogando mais uma vez tudo e não teve pejo em utilizar esquemas como o medo, a insegurança, a falta de preparação do oponente e o bluff da torpe mentira, atribuindo intenções radicais de desmantelamento do estado social que só é visionado por uma mente retalhada de ignorância e ganância política -o SNS que é em Portugal dos melhores do mundo tem pés de barro porque o sistema não o aguenta tal como está desenhado e a isso os socialitas continuam a afiançar que não pode ser modificado por outros que não eles - é bom que o novo PS saiba aceitar o inevitável e aceite alterar o que é insustentável para que o equilibrio não se perca - sufocando cada vez mais os mesmos para sustentar um sistema ao qual todos recorrem é um erro crasso e por mais "populista" que a via ambicione alcançar, mais tarde ou mais cedo alguma coisa tem de mudar - Passos Coelho se não for um bluff igual a Sócrates, tem a obrigação de arranjar uma equipa que salve Portugal demonstrando que a direita afinal é uma esquerda com acabeça bem colocada em cima dos ombros.
Os que, como Pilatos, aos costumes disseram nada esperando passar incólumes nesta derrota, bem podem esperar pela resposta já que o PPD/PSD não “desapareceu do mapa” e parece estar decidido a ser no cenário político uma alternância real e com quem todos devemos contar – o partido que Sá Carneiro fundou aguentou estoicamente a ofensiva fratricida de Sócrates, que deu ao mundo um triste espectáculo de ignorância táctica, incompetência, impreparação intelectual e fragilidade política – Sócrates apoiado incondicionalmente pelos “falcões” na luta para deslocar politicamente o PS D do seu “espaço”, comportou-se como um “Kamicaze”, que não tendo nada a perder se despenha carregado de bombas sobre um qualquer alvo sem importância – perdeu em toda a linha e isso só foi possível, porque Sócrates e os que manhosamente o ladeavam e o orientavam na sombra para atingir o alvo, sabiam que a missão de que fora incumbido poderia resultar… não resultou e o verdadeiro PS que se cuide, porque terá de encontrar um caminho novo nestes próximos 4 anos e isso deixa sempre marcas nas hostes que se dizem “laicas até à morte”…