quarta-feira, 19 de junho de 2013

A discussão tem matemática...

As matemáticas são disciplinas que tentam resolver todos os fenómenos à face da terra em fórmulas descodificantes de uma, ou mais incógnitas, mas, para serem aceites é necessário que todos percebam que “a ideia na prática funciona”, não existindo segundas soluções para o caso em causa, apesar de poderem existir correções e desenvolvimentos ao resultado…

Ora as linguagens específicas de cada país e as traduções não funcionam nos mesmos termos e hoje, o que mais se vê são sinais que orientam os mundos de forma inequívoca apesar de existirem por esse mundo fora, desarticulações interpretativas que geram muita confusão perigosa…apesar disso, as “city lamps” estão por todo o lado e a linguagem de forma normal, visto ser, pouco ilustrativa no entendimento das regras, é a cada minuto que passa excluída da sinalética visual que, devagar devagarinho está a ocupar todos os cantos e recantos do mundo civilizado, ou chamado como tal – o convénio internacional do vermelho, amarelo, verde, azul, etc., aliado a gravuras de caráter universal e planetário, formarão o dicionário da linguagem futura que certamente será o elo que aproximará mais os povos – povos que ainda utilizam dialetos e formas de linguagem pouco conhecidos, poderão ser facilmente estendíveis com sinalética base, embora se perceba que esta não é uma ferramenta para desenvolver raciocínios complexos e que por vezes só atrapalham a aproximação e por vezes criam até desentendimentos graves na formula da tradução, pois esta e como sabemos, depende de vários pontos de vista…

Isto bem a propósito do raciocínio que cada um faz sobre um determinado tópico de conversa que rapidamente desemboca em discussão generalizada, chegando este desacerto em derivações para outros assuntos, que nada já têm a ver com o inicio e que quando analisados em espaço e tempo mais calmo, deixam os intervenientes no colóquio perdidos na interpretação do principio, meio e fim da discussão…

A subjetividade, a intenção, o raciocínio abstrato e as formas calculistas para alcançar um resultado, são a maior parte das vezes sinónimos de falhanço total no resultado das discussões, que sem um tema bem expressivo e sem moderador à altura não servem, quando espremidas, para nada…em todos os temas a discutir, os presentes, devem tentar atingir com clareza o objetivo do simples, preciso e conciso, que se for seguido à letra obterá sem dificuldade uma resposta matemática…

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A democracia, num mundo de apetites violentos, só pode baixar-se para deixar passar...

“ As sete irmãs” controlam na vertical o “ouro negro” e fazem andar o mundo a toque de caixa…

A democracia é um “estilo” político criado para elites poderosas e o smoking no protocolo delimita os pareceres, que, com normalidade permitem a criação de oligopólios que se fundam para usurpar riquezas espalhadas pelo mundo – o petróleo sendo o diamante da energia disponível no planeta e que exige na sua génese “know how” avançado, aguça instintos de domínio global e os carteis com reserva de “cérebros”, tudo fazem para explorar as riqueza de outros que nem sabem que no seu subsolo existe tal riqueza disponível – em todos os lados onde existe petróleo as “sete irmãs” dominam a paisagem e os oleodutos copulados a petroleiros gigantes trasfegam biliões de toneladas de petróleo bruto, deixando para trás um deserto onde por muitos anos nada cresce – os produtores de petróleo que sobrevivem da exportação e onde as empresas tecnologicamente avançadas gastaram biliões para armar a produção, chegam ao cúmulo de investir nos países importadores todo o produto da venda, que o paraíso de Bernard Madoff, um ilusionista que calcorreou Manhattan em todos os sentidos, agradece e que num ápice encaixa no sistema, todo o retorno do capital investido – a economia assente na giratória do petróleo é um sistema que tem durado, mas, um dia não muito distante e quando a fonte deixar de pingar em quantidade, muitos terão de se virar para a força dos músculos, que por milagre ainda é um meio de locomoção que não falha, isto é, não falha se a natureza não tiver cometido a indelicadeza de produzir com defeito… e se os ilustres investigadores que procuram na rotação máxima energia acessível e barata descobrirem que têm pela frente uma tarefa impossível de alcançar num período de tempo curto… será uma explosão em cadeia que fará implodir o mundo mais ou menos evoluído e que paradoxalmente elege para a sustentabilidade do desenvolvimento sistemas que não controla e que produzem cicatrizes impossíveis de cicatrizar…

Longe vai o principio de mobilizar capital através da comparticipação individual ou coletiva para produzir um capital inicial que daria lugar a um investimento produtivo sadio – tal investimento produziria em regra uma receita anual por força do resultado (dividendo) e ainda, se pertencesse a um bom investimento uma mais valia a alcançar na venda – só que, empresas como as “sete irmãs” que controlam artificialmente o preço de venda sem cuidar da realidade produtiva real, envenenaram o principio do investimento para alcançar dividendos e mais valia sustentada no resultado manipulado por engenharia financeira fraudulenta – para rodear o problema produziram um engodo apetitoso e irrecusável, fazendo inventar “o casino financeiro” que hoje está ao alcance de quem quer comprar e vender e ficar dum momento para o outro com as calças sem cinto…mas, atenção que este resultado de desgraça absoluta, nunca alcançará o vértice blindado da pirâmide, alcançará sim e (sem) dolo o simplório do estado que não sabe ao que vai quando o mundo que rodeia o negócio, passou a estar controlado por glutões insaciáveis e muito inteligentes…vista por esta vertente a democracia é um paliativo engendrado por um exército elitista, com espaço autónomo e enquadramento legal, que atua no espaço da concessão como se esta fosse uma virtualidade estatal que tem autorização para explorar em seu beneficio o próprio espaço sideral…

quarta-feira, 12 de junho de 2013