quinta-feira, 29 de janeiro de 2009



Os obstáculos enfrentam-se com coragem e vencem-se no terreno

Em Ílhavo existia um velho Hospital, que dormitava com amnésia e com a cabecita cansada na velhinha Capela que sempre o amparou e de repente sacudido por um vendaval de maquinaria cavalgante estremeceu, caindo rendido á força bruta, encomendada para o fazer passar à história.
Um outro hospital, chamado de Cuidados Continuados prontificou-se de imediato a tomar o lugar do velhinho Hospital onde nasceram e foram tratados muitos milhares de conterrâneos, desempenhando um papel social de grande importância ao longo dos anos em que esteve activo.
O concelho de Ílhavo e perante o preenchimento da lacuna está perante um acontecimento relevante e que merece sem margem para dúvidas um reconhecimento sentido, deixando de lado outros que não sabem nem querem dar o devido relevo aquilo que verdadeiramente interessa aos munícipes, ter equipamentos que lhe aliviem as faltas e que com bravura e altruísmo estão a ser vencidas – inveja, ressentimento, complexo e deformações do raciocínio não podem ser levadas a sério porque elas pertencem ao baú dos que pairam acima do esforço e do suor de quem planeia, orçamenta e executa e sem blá, blá, demagógico, mentiroso e irresponsável dá quotidianamente o corpo ao manifesto, concretizando objectivos sociais, concretos e objectivos.

O Hospital de Cuidados Continuados em construção e que estará ao serviço em poucos meses, será um equipamento insubstituível, colocando a mesa Administrativa "comandada" pelo Provedor Fernando Maria (todos genuinamente filantrópicos) e outros como a CMI e benfeitores no vértice do ângulo que pensou, planeou e executou com grandes sacrifícios uma mais valia real e que dará num futuro próximo frutos sãos e duradouros.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sócrates, socialista de direita dança um "fandango" à moda do Minho










Sócrates, Primeiro Ministro de Portugal socialista de direita que não olha a meios para atingir fins, pode ser classificado na categoria que os americanos tanto gostam de expressar como sendo a América uma terra dos sonhos, onde tudo é possível desde que se tenham "ganas" e expediente suficiente para sobreviver.
Sócrates é um mamífero inteligente, voluntarioso, moldável q.b. e que vai com certeza passar à história como alguém que responde meteoricamente à luz da ribalta e de foteliógrafo em riste visa o sol, sendo capaz de produzir fotografia do astro apesar do perigoso brilho que como muito bem sabe o pode cegar.
Quando lhe aparece pela frente um ou vários oponentes a querer dizer “coisas”, Sócrates, sósia perfeito de Cassius Clay puxa o peito para a frente, ilumina com os olhos faiscantes o adversário, ergue a cabeça protegendo-a com os punhos e desgasta o adversário oferecendo-lhe o flanco onde os “burros” batem até lhe faltar o fôlego – quando os oponentes estão exangues, ou sopra e eles caiem atordoados, ou então para ter a certeza que o combate foi ganho abate o adversário com um pequeno soco no queixo e este cai estatelado no ringue, K.O. – o perigoso deste filme é que estas “cobaias inexperientes” nunca mais reconhecem o sítio onde estiveram e quem as aniquilou – para complicar ainda mais o resultado destes “combates”, as vítimas indefesas ficam totalmente assarapantados acabando para o resto dos dias, “ por não bater bem da bola”.
Sócrates, pertence a uma geração ambiciosa que cavalga montes e vales, que pode estar sem comer nem beber dias a fio, que para resistir e impressionar se auto flagela correndo nos países que visita, exibindo o puro sangue lusitano e que tanto pode ser ministro disto ou daquilo hoje, como amanhã pode liderar o que quer que seja desde que isso o ajude a sobreviver numa selva que ele sabe não ser nem transparente nem solidária.
É obrigatório e justo tirar o chapéu a uma personagem poli facetada que num momento pode vender rosmaninho misturado com erva doce e ortigas, ou num momento de maior influência astral pode transformar-se na “ padeira de Aljubarrota”, “ podendo mesmo numa altura de maior aflição, transformar-se no “velho submarino” que aparece e desaparece ao sabor das correntes – Sócrates é um “actor” determinado, que leva o papel do faz conta a sério e merece por falta de opositores sem "curriculum de profissional" receber o Óscar de melhor “bluffer”do ano 2008.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009


O CASCI é uma obra ímpar no contesto regional e nacional e que deve a sua existência no seu máximo esplendor à determinação inquebrantável da Dra. Maria José Fonseca enquanto Directora da Instituição

Todos ouvimos no passado próximo que parece existir um sentimento de impotência para se dirigir a obra herdada nos moldes em que esta sempre foi dirigida – com estatutos, com competência e visão empresarial, com amor ao próximo, com determinação e com muito sacrifício pessoal e certamente familiar.
O CASCI é uma obra de tal dimensão que exige de quem de direito, que se procure até à exaustão alguém que possua qualidades minimamente semelhantes às que a Dra. Zeca permanentemente exibia no quotidiano das várias valências e que a levava ao desafio permanente de “nunca estar satisfeita”.
As eleições numa qualquer Associação não podem ser um obstáculo, quando o que está em causa não são afrontamentos à competência e à honestidade de quem por absoluta idoneidade “ sabe do que fala e do que faz”.
“Uma profissionalização” para uma obra deste tipo, carrega um elemento de índole pessoal, que normalmente colide com as boas práticas da solidariedade e faz mais tarde ou mais cedo descarrilar o comboio e a Dra. Zeca Fonseca não perdoaria uma “irresponsabilidade” destas, quando todos sabem que o que está aqui em causa não tem “ fins lucrativos”.
O CASCI não pode ser “despachado”, inventando-se com o melhor do intento é certo, uma “profissionalização artificial” quando o que se deseja é um “casamento” que continue a dar rosto e sentimento humano a uma instituição que foi criada com humildade solidária, procurando a todo o tempo, corresponder ao sentimento de que os humanos são iguais e merecem o respeito de todos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009



Uma amaragem no Hudson River em New York City é um exemplo de profissionalismo digno de realce


Mais uma vez os americanos foram colocados em alerta, mas desta vez o sabor do medo passou rápidamente para um choro compulsivo de alegria porque uma tripulação altamente qualificada ultrapassou as dificuldades vencendo de forma exemplar o desafio duma avaria fatal provocada por passaros, salvando todos os passageiros a bordo dum U.S. Airways Flight 1549, no dia 15-01-2009 em New York City.

O comandante na homenagem que lhe foi prestada correspondeu com uma grande dignidade e contrariou o epiteto de herói, já que atribuiu o sucesso da ultrapassagem do desastre, à forma como toda a equipa se uniu para obter sucesso numa prática de emergência fatal -- isto é o que se espera ouvir dum verdadeiro profissional que coloca sem tibiezas a equipa à frente do sucesso.

O comandante que estava aos comandos naquele particular dia naquele particular avião é um exemplo de dignidade profissional e como tal deve ser olhado como um exemplo a seguir.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009




O Carnaval é uma época fantástica e não merece desaparecer porque para além de permitir voz livre à opinião faz rir as pessoas

Parece que o momento em que o povo fez comemorar a fertilidade e a produtividade do solo na Grécia, surgiu o Carnaval e isso aconteceu por volta do ano 605 A.C. e cedo se propagou a outras terras de forma meteórica. O Egipto, Roma e depois Veneza impulsionaram de tal forma esta manifestação pagã na antiguidade que as bebidas, o sexo, as mascaras, as fantasias, os carros alegóricos e os desfiles tornaram-se “escapes”adereços insubstituíveis na crítica azeda e por vezes violenta das classes sociais dominantes, que sempre oprimiram e exploraram as classes destinadas ao último estágio na hierarquia social.
O Brasil onde o Carnaval chegou pela mão dos portugueses é actualmente um palco mundial onde tudo é permitido, transformando-se numa amálgama de espontaneidade onde todos os excessos são possíveis.
A Igreja, de principio no meio e no fim, nunca viu com bons olhos estas manifestações que de certa forma nada têm a ver com os caminhos ímpios que a religião sempre aponta, mas e não podendo eliminar o facto, reconheceu o direito e até o oficializou instituindo datas para os festejos carnavalescos, que nunca poderiam coincidir com a Páscoa católica.
Ílhavo sempre teve raízes carnavalescas e “os espontâneos” que apareciam de tudo quanto era lado merecem que essas festividades renasçam, porque a critica social mesmo que azeda e por vezes injusta ajuda à aproximação dos povos e beneficia a democracia onde o pensamento e a opinião tanto precisam ter impulso próprio.
Apesar da “crise” que ameaça demolir tudo e não tendo a autarquia “ custos” porque o espontâneo é um elemento carnavalesco que se auto comparticipa, deve repensar a data dando uma abertura que dê um empurrão à inoperacionalidade que tem “amarrado” a criatividade das pessoas do Concelho, excluindo como é óbvio Vale de Ílhavo onde os “cardadores” e outros, arrenegados com o centro, pontuam com assiduidade e zelo, chamando para a sua região milhares de pessoas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A democracia permite “opinar”, mas a maior parte das vezes esse é um esforço que se concentra na “corporação” e não sendo vinculativo de coisa nenhuma produz enzimas que envenenam o sistema…

A seguir ao 25 de Abril de 1974 e já lá vão uns estafados 30 e tal anos, muito “boa gente” discursava permanentemente sobre os malefícios da “ditadura” tentando explicar o que era um “fascista”, como se houvesse uma definição predefinida, o que determinava a censura quando “amarrava” a inteligência e “sugava” a criatividade individual, mas passados todos estes anos essa “boa gente”que cantarolava loas sempre com a mesma origem fez desaparecer do imaginário político a generosidade que os portugueses sempre cultivaram – várias sondagens apontam com alguma fiabilidade para um desencanto que cresce a todo o momento quando se reconhece no terreno que o túnel é artificial e não oferece nenhum tipo de luz – se este túnel continuar no mesmo ritmo de endividamento (cento e cinquenta mil milhões de euros) e desbaratar a reserva de ouro (800? toneladas de ouro de 19 quilates) que a ditadura entesourou para amortecer “crises” para além da reforma do ensino que produziu “fruta sem bicho” e ainda continuar a cantar o “ lá vamos cantando e rindo” de cara risonhamente aparvalhada, aumentando o desemprego a cada hora que passa, os portugueses bem podem torcer a orelha até deitar sangue, porque agora nada se pode fazer para remediar os erros do povo, porque ele não só será vencido, como será trucidado no anseio das liberdades pela qual aspirava – descolonizar sem se perceber o que estava em jogo é uma inconsciência que marcará os portugueses para a vida, mas não saber administrar um pequeno país que possui um povo que outros deleitadamente aproveitam para progredir é uma infame-a que afectará para sempre os candidatos a dirigentes que tiveram a pouca vergonha de querer gerir o país depois da revolução.
Muitos dos erros inqualificáveis à luz duma interpretação objectiva e que acontecem no sistema democrático com muita frequência é a sistemática negação do voto popular e o consequente menosprezo das análises eleitorais onde é frequente constatarem-se afirmações de perdedores como se de vitoriosos se tratasse ou de tentativas de derrube de governos logo no segundo imediato à tomada de posse. Outro erro fatal é mentir sistematicamente aos cidadãos prometendo o que os “vendedores de banha da cobra” não ousam fazer, já que reconhecem que as verdades estão sempre à frente das mentiras e a banha nem sempre produz a saúde que apregoaram.
A experiência ideológica de “fabricar” um deserto à direita e à esquerda, a encenação do “saco de gatos”, o desespero do grito, ressabiado pela perda da maquinação que ansiavam alcançar, espirram uma verborreia caluniosa de “ extrema-direita” e de outros epítetos como se ali residisse o “ monstro” que é preciso aniquilar e sendo este tipo de planeamento, um plano político maquiavélico estudado por “ boa gente” para destruir, aniquilar, apagar e riscar do espectro os concorrentes, esquecendo o país por exclusiva ambição de perpetuação no “poder”, faz lembrar que estamos na presença duma espécie de mamíferos que ainda não tiraram da cabeça a “caça” para sobreviver, por isso teimam em viver em andares pensados, sozinhos e à parte e isso acabará por se ser enterrado por algum “coveiro” de serviço a viver na zona.