quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A " escolinha" é o centro nuclear das crises e por isso alguém tem de ser responsabilizado


Os alunos, as escolas e a competência dos profissionais que os acolhem, são o núcleo essencial para sair da crise e resolver de vez no médio prazo as “ falhas geológicas” que atrofiam os portugueses e os deixam à beira dum ataque de nervos quando não percebem patavina do que os rodeia e alguns angelicamente até fazem finca pé dum desconhecimento que os distingue e classifica como seres à margem dos movimentos de desenvolvimento que lhe são propostos ciclicamente – poder-se-á dizer que o desprezo expresso pelo que os rodeia se deve ao facto de nada poderem fazer para contrariar a onda que é de certo modo gigantesca e impossível de parar – é uma verdade que ignorar o “poder” de alguns face a outros seria uma opção hipócrita, já que apagar da consciência a realidade nua e crua e que se pode examinar no quotidiano, sonegando que o povo tal qual foi disciplinado depois da revolução? está manietado por falta de conhecimentos abrangentes e não pode recorrer a meios de sobrevivência para os quais não tem qualificação – por vezes, uns mais despertos e embora estejam feridos da formação básica, complementar, superior ou mesmo cientifica que seria a mola real para darem o salto, ultrapassam os obstáculos com esperteza e sem qualquer espécie de vergonha na cara, ocupam o intermédio e o topo dos patamares sociais, construindo rapidamente impérios que depois se tornam em “motores” para todo o clã, originando “castas” que se distendem pela sociedade, eternizando-se no espaço e no tempo.

Quando se fala de produtividade a rodo, tenta manipular-se a opinião pública, confundindo os reais problemas e sonegando à discussão temas nucleares como é o do ensino.

Logo que a escola num espaço geracional “produza matéria-prima” suficiente para ultrapassar o conhecimento dos professores à data, muitos dos problemas criativos que hoje existem e nos afogam num mar de lixo desaparecerão e novos focos de desenvolvimento aparecerão para ajudar a sair do sufoco uma juventude que é ostracizada para favorecer quem não tem aptidão profissional para desempenhar cargo executivo nenhum – a solução, está na utilidade do ensino que se passa como testemunho e só não vê, quem quer ver outros caminhos mais fáceis no tempo para resolver ambições de curto prazo e que obviamente são o “cancro” das últimas décadas.

1 comentário:

Anónimo disse...

não páras de escrever....força é bom ler!!!!!!!!!!!EU GOSTO...
já fui assinar. Abraço
N.S.