domingo, 21 de novembro de 2010

Os Satates e Russos dirigem o palco internacional...







A NATO e Lisboa no centro do mundo

Os líderes da Nato tinham tudo resolvido (preto no branco) e o “ arrebanhamento” dos interessados, mais não fez do que “montar” uma cimeira para “Inglês ver”. Não está em causa o que a Nato representa para o “mundo livre” face aos desafios que os opositores da “free life” significam e dos enormes perigos que daí advêm e dos meios que escolhem para atingir o “poder”, esmagando sem dó nem piedade quem tem o arrojo de os enfrentar – o escudo anti míssil é bem vindo e o esforço dos States e dos Russos será reconhecido na cintura de protecção que delimita o terrorismo desenfreado e cego e a ambição de destruir a qualquer preço – note-se, o que forças sem rosto conseguiram na demolição do World Trade Center e dos milhares de vidas inocentes que foram assassinadas em prol duma causa que nada tem a ver com um estilo de vida que não cabe em parâmetros de exclusividade intelectual e fanatismo religioso.
Portugal neste aparato de certo modo complexo, desempenhou o papel que se esperava e um certo reconhecimento internacional pela coordenação da cimeira e dos moldes pacíficos em que decorreu, é mais do que normal – no entanto esta cimeira, histórica, coloca a nu um factor de extrema debilidade – as finanças portuguesas estão num índice financeiro perigoso e senão houver responsabilidade política, poder-se-á estar à beira dum colapso que pode levar à queda no precipício.
Falar numa cimeira do alto da cátedra e dar sinais de paranóia egocêntrica e que se expande para uma megalomania disfuncional, que teima em não descer do pedestal é um indicativo perigoso de que alguém demente teima em sentar-se na cadeira – neste teatro, estiveram os mais poderosos e um pequeno e insignificante País no contexto actual, não pode chamar ao debate o cão do Obama ou a ancestral bonomia dos portugueses quando se trata de “servir” quem manda – a crónica subserviência portuguesa é um cancro e igual á incompetência com que temos sido (des)governados depois do 25 e isso, “cheira-se” com demasiada facilidade.

A América possui uma dívida externa anormal, mas como falam os líderes, tratar-se-á dum estratégia onde a China é um figurante agigantado na economia global – a Rússia e apesar do atraso político a que esteve amarrada está a transformar-se num parceiro que desata finalmente o nó do abraço oriente, ocidente, abrindo expectativas de equilíbrio mundial que não é de subestimar e que tardava – a triste Europa, arrasta-se no aspiração dos que verdadeiramente comandam e com desaguisados, desacertos, muita arrogância, muita incompetência e uma crise que tomou conta do núcleo, arrasta-se nos corredores, não encontrando a porta da saída para formar um grande Estado Europeu.

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