quinta-feira, 10 de maio de 2012

Desmembrar o povo, serve a quém...?

Aventureiros arribados à cidade, entrincheirados no voto chamado de democrático, apropriam-se das poupanças, usurpam o que pertence ao povo e com o suor do povo colocam em movimento “arquiteturas delirantes” comprazendo-se com deleite em jogar a pontapé o povo para a falência…
Talvez o que parece não seja, mas, os indícios são tantos que o ceticismo latente e que germina com fluidez, faz temer que o “controle” de massas seja um dado adquirido e um fim para quem aspira a dominar o “poder para mandar” a bel prazer.

Quem se abalança no mundo tortuoso da política e excluindo alguns “anjinhos” que são mastigados e cuspidos à velocidade do relâmpago, faz-se rodear de conselheiros, assessores e gabinetes de consultoria topo de gama especializados nas áreas mais intrínsecas, como seja a escuta, a confusão jurídica ou os as chamadas secretas que carinhosamente guardam os “segredos de estado” – tais candidatos, não desdenham obter por todos os meios disponíveis a inovação mais bem guardada e que possa servir para contrapartida no tabuleiro onde o dinheiro rola aos biliões – um comparsa rebelde que está permanentemente do contra ou que declina abonar em branco é facilmente anulado com um convite honroso para um discurso público que o enleva aos “pícaros da lua”, para logo a seguir e num “ killer instinct” arquitetado nos confins do cérebro manhoso, ser abatido no manto da noite como “animal alimentado a ração” – um “custodio” a soldo do anfitrião e na saída lembra ao relutante correligionário que uma prometedora promoção irá estar em causa, para isso sopra-lhe no ouvido indicando-lhe a “assembleia secreta” desta noite onde possivelmente o seu estatuto irá ser resolvido a contento de todos – normalmente a ambição e o frémito dum sentimento que se esconde no frenesim da esperança de passar a ser importante e não num crónico geracional, produz a ignição e a explosão resolve o obstáculo bicudo, porque senão o fosse o artificio seria muito mais superficial e benigno – bastaria um telefonema a lembrar uma qualquer questiúncula de ordem vária e o “medo instintivo” tomaria rapidamente conta do problema.

Para que o “ouro enfatize o azul” é necessário, dinheiro, muito dinheiro e esse tem de ser cavado nos escombros da teia que infesta os sistemas sejam eles públicos ou privados e depois basta encaminhar o rio para outro leito – na vazante todos caiem para o mesmo lado e basta colocar a rede no sítio pré determinado pelos interesse em jogo – um desses sítios aonde a vazante se transforma em enchente estará estacionado em coordenadas que se deslocam num sistema de vasos comunicantes, onde ninguém conhece ninguém e onde se pratica um jogo misterioso, compacto, total e indecifrável – no estatuto ético dos governos recém chegados ao palco, que sem reservas pactuam com tais habilidades legais, confirmam a posição de que algo de tenebroso se está e engendrar para diminuir o “poder da populaça” que por essa via se desmembra um pouco todos os dias, facilitando as tarefas de domínio absoluto que o “poder” permite alcançar num mero sopro…

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