terça-feira, 5 de maio de 2009

" O fracasso é a oportunidade de recomeçar, com mais inteligência e redobrada vontade - Henry Ford"


O capitalismo tal qual se conhece hoje, evoluiu para uma “obstrução” que vai ocasionar uma “síncope fulminante” que destruirá o sistema se entretanto alguém não produzir os “efeitos”necessários para alterar radicalmente um modelo, que, por este caminho vai produzir pobreza à mesma medida do que se viu num passado próximo – ninguém no ocidente deseja que a “profecia” de que os “comunistas” se tornariam “capitalistas” e os “capitalistas” comunistas se cumpra, porque todos queremos liberdades, igualdade de oportunidades e fraternidade no nosso sistema ocidental.

Para se auto sustentar o “capitalismo” enquanto fazia “promessas” de petróleo inesgotável para alimentar a industria, adicionou ao “ caldo” o “conto” do capitalismo popular, sequestrando os cidadãos e partindo à rédea solta para um “circuito circular” que sabiam nunca produzir efeitos benéficos para a sociedade – quando se aperceberam que a “mina estava esgotada”, porque outros produziam barato demais, inventaram? a globalização da economia mundial, sem deixar que ninguém percebesse os desígnios do que se queria atingir – poucos se aperceberam que a globalização escondia a ambição de continuar a “dominar o mundo” num futuro próximo e que se assim não fosse os chamados “países emergentes” de práticas politicas baseadas na marginalização social, colocar-se-iam em vantagem, desviando o eixo da riqueza e tirando o “caviar da boca” dos que sempre estiveram refastelados a dirigir e a usufruir do sistema que fabricava “resultados falsos” para abastecer de “dinheiro fresco e legal” os “bon vivant” que faustosamente dançavam e ainda dançam ao som de inebriantes, geniais e infindáveis construções musicais.

Os horrores da guerra que levaram à destruição de países inteiros foram o “motor de arranque” que elevaram os níveis de desenvolvimento real, colocando a força de trabalho num patamar que “engordou” os que sobreviveram do ódio e do rancor nazi – os trabalhadores por via das reconstruções nos últimos sessenta e tal anos e que deram origem a verdadeiro poder reivindicativo que muitos consideram hoje insustentável, tornaram-se num entrave insuportável face à concorrência na produção de outros, que bem posicionados na estratégia do domínio social produzem “copiado” e muito mais barato – com estas ameaças, não era possível “ enganar” mais os “papalvos” e os sinos tocaram a rebate de forma estridente levando os “ratos” a abandonar o porão alagado, porque os “mares” de “quinquilharia produzida” não tinham absorção no paupérrimo poder de compra das tradicionais classes de sustentação económica, evidenciando a inevitável rotura dos stocks que incessantemente pressionavam a circunferência à beira da falência.

A “crise” que a globalidade da economia gerou e que não é inocente nem virgem como alguns inacreditávelmente pensam, é um sucedâneo de laboratório que nasceu por força de imperativo estratégico no domínio do comercio mundial nas próximas décadas – hoje quando se conhecem com alguma precisão as correlações dominantes entres países que se desejam anular, vem ao de cima o constrangimento do sistema que “vivia” numa pirâmide que não criava riqueza na base, mas sustentava de forma individual alguns milhares de executivos que viviam e ainda vivem como nababos e à margem das "infecções" que fizeram maliciosamente alastrar, incentivando a cada trimestre, o fosso entre pobres, remediados e ricos.

O cenário virtual da “guerra” que está na maternidade ameaçando dar à luz “ monstros”, mostra as verdadeiras razões que fizeram eclodir de forma inesperada o que estava escondido nas entranhas dos departamentos “polivalentes e secretos” e que no momento estão menos activos, mas ainda com vitalidade suficiente para recomeçar tudo de novo – o controle e a super visão dos governos, é vital para que a estrutura social se mantenha equilibrada a economia funcione e suplante os rivais manietados por correias que não os deixam respirar acabando por os asfixiar – a democracia só sobrevive se for musculada e contundente com os prevaricadores, eliminando-os sem receio do tecido são.

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