segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O sofá é de couro e os camarotes debitam ouro "mate"



A “elite portuguesa” enveredou por carreiros sinistros que antes nunca tinham sido percorridos e parece até, congratular-se com o facto de terem tido sucesso num “reino de cegos”…

Os Portugueses, que não podem viver fora do “povo” e são obrigados a “vergar a verga” todos os dias para sobreviver, apercebem-se dum facto que pode alterar no futuro a “procuração com plenos poderes” que oferecem de mão beijada aos "vendedores" e aos que orbitam na mesma órbita, para (se) comandarem em seu nome – os carreiros sinistros que alguns, muitos, percorrem para se instalarem, estão a demonstrar com rigor que o “povo” é sistematicamente subalternizado, humilhado e utilizado como carne moída para alimentar mentes, que colocam sempre em primeiro lugar interesses, que podem como um elástico maleável, balouçar confortavelmente ao sabor de “ambições” que se movimentam em torno dos corredores de quem construiu, emendou, rasurou, revogou e tem sempre o privilégio do último movimento, para encerrar ou abrir a boca de cena.
As elites e que confortadas no seu sofá de couro, parecem nada ter a ver com a ondulação concêntrica e que inferniza todos os dias a vida quotidiana dos Portugueses, dão mostras duma cristalização monstruosa e quais “Neros” com o louro enrolado na cabeça e o polegar espetado para baixo, perscrutam com distância razoável as massas indefesas, que perdidas, caminham trôpegas com os filhos ao colo e com olhares que “falam” inquirindo sem falar, a razão de tal miserável indiferença.

As mentes delirantes e “a silly season” coexistem em todos os recantos e propagam-se com uma delirante rapidez camufladas em sinais secretos, em risos hipócritas e palavreado fanhoso, atacando mortalmente o sistema criado para e de seguida ser novamente erguido com o suor do “povo” que como o soldado desconhecido deveria ter uma estátua do tamanho da Torre Eiffel.

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