sábado, 4 de dezembro de 2010


Parte 1 – Ílhavo revive o nascimento dum novo hospital

Ílhavo tem novamente um Hospital, cuja inauguração ocorreu no dia 13 de Novembro de 2010 pela Ministra da Saúde, Presidente da Câmara e respectivo Provedor – o fundamento discursivo assentou no investimento social e no facto do Governo estar apostado e muito interessado em alargar a rede Nacional de Cuidados Continuados, distribuindo em tempos de “banca rota” alguns incentivos para que se expanda no território nacional. Era bom que assim fosse, era bom que o cidadão estivesse no cerne da questiúncula da saúde, mas reconhecendo antecedentes de ilusão permanente, o estado em palco, que se auto intitula com presunção exagerada de totalmente social, se calhar vai passar a perna à Misericórdia e endossar-lhe problemas fatais e aos quais esta Associação de índole puramente solidária e com direcções administrativas “carolas”, não profissionais, não poderão responder por falta de meios, fazendo desequilibrar um estatuto de verdadeira utilidade pública com centenas de anos de serviços prestados à comunidade.
Espera-se com sinceridade que nada seja assim e que o governo como pessoa de bem que tem obrigatoriamente de ser, assuma as suas responsabilidades e responda com responsabilidade e ética aos compromissos que desembainhou para aligeirar as enormes responsabilidades que “enterram” a cada minuto que passa o SNS. Não falhando a previsão e com o álibi de espalhar um rede de cuidados continuados, não vá o Governo de Portugal cavar a cova que enterrará a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, onde muitos “enterraram” ideias filantrópicas lúcidas no que diz respeito à solidariedade social na qual esteve empenhada durante dezenas de anos.

Uma palavra para a Mesa Administrativa que para além de ter uma responsabilidade que se baseia na carolice e amadorismo absoluto dos seus membros, que tudo fazem para servir os ideais da solidariedade instituídos, não escorregue nas enormes responsabilidades contraídas e deslize para um parapeito perigoso de não poder, não saber responder, ou mesmo aligeirar a capacidade empresarial, o que será improrrogável já que o novo activo caucionado, alterou para sempre o estatuto assistencial de certo modo fácil de coordenar e sustentado na “fatia de leão” pelos impostos de todos – à Mesa que vier a ser eleita, pede-se “cabeça fria”, um coração de leão e músculos de aço para aguentar o “mar alto” que aí vem.

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