terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Kim jong-il congelou os pássaros que o acompanharam sem piar para o "PARAÍSO"

Kim Jong-il “aterrou do voo” num panteão, o povo esmoreceu, os pássaros congelaram nas árvores e o povo verteu tanta lágrima que transformou o charco num lago…

Kim Jong-il que “comandou com mão de ferro” a Coreia do Norte morreu e com ele os pássaros congelaram, os cidadãos entraram em depressão profunda abraçando o corrupio da tristeza e a Nação perdeu um dos muitos deuses que existem por todo o lado…

Esta história não tem nada que saber, basta fechar as fronteiras ao mundo, desligar os equipamentos e “bater” fundo no sentimento dos cidadãos que à falta de poder comparativo e cérebro com liberdade para pensar, seguem fielmente o líder vá ele para onde for – é uma história recorrente na existência dos humanos sejam eles de que cor e credo forem – é no entanto inconsistente que fenómenos destes proliferem nos tempos que correm em países considerados democráticos e socialmente avançados – é fácil encontrar por todo o lado histórias de massacres de povo inocente, de raptos que se adaptaram, de assassinos em série que foram e são admirados, de pequenos e grandes enredos de “ladrões” do erário público que encantam o povo permanecendo no poder com o seu “voto”, de violadores simpáticos, de clãs instalados nas órbitas do dogma que paralisam o pensamento, de muitos cidadãos políticos que depois de entrarem na correia de transmissão que o poder permite, tecem a bel prazer o tecido sedoso que invariavelmente os aconchega no trabalho sempre incompreendido de gerir um pequeno estado unipétalo – a história repete-se e coincide nos factos que originam sempre movimentações imprevisíveis.

Esta reflexão que aborda uma temática enraizada nas profundezas do pensamento geral, torna claro que quem quiser e tiver alguma lábia, pode assumir o papel de qualquer deus que pode alcançar o limbo e se tiver tempo e dinheiro, pode ainda ser glorificado pelos tristes cidadãos que o rodeiam e que muitas vezes, a expensias próprias, irão anualmente em fila derramar lágrimas de reconhecimento eterno junto do colossal panteão onde estiver enterrado, mesmo que ao lado esteja um cartaz a chamar-lhe "coisas feias"…

A cultura, tal qual existe é um torniquete que faz com que o povo se torne num burro de carga, submisso, estúpido educado e o pior é que perde sem sentir a virilidade, a personalidade e a força mental, transformando-se sem dor num reles cobarde que nem a si próprio reconhece atributos para existir quanto mais para contrariar ou resistir…

A Coreia do Norte com a morte física de Kim Jong-il, reproduz com uma frieza que chega ao ímpeto de congelar pássaros nas árvores, uma fotografia que encaixa nos perfis do mundo, expondo com extrema realidade os matizes que hoje consolidam “as crises” – outros, que se julgam fora deste zurzido intelectual assobiam para o lado, sem remorsos por despidos de consciência, porque sabem que “les misérables” são como as “almas do outro mundo”, aparecem e desaparecem sem deixar rasto…

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