quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os Paises do Sul da Europa são admnistrados por "gente" que se "sustenta"...

A Europa dos discursos, dos passos curtos e dos que empurram com a barriga não vai longe…



Chegados a 2013 e salvo alguns conflitos regionais patrocinados, a Europa e com a santa passividade a pairar no ar, alcançou mais uma passagem no calendário e com isso parece estar contente…a paz é um terreno fértil e onde tudo pode crescer…

Se alguns pensam que um dia a Europa Unificada por pura ideologia estratégica, será uma super potência imprescindível no xadrez mundial e sempre presente no clube dos mais desenvolvidos, deixa no ar um perfume que qualquer ser bem esclarecido tem esperança que isso possa ser um dia verdade…

“O trabalho dignifica”, apregoavam os que acreditavam na duração dum milénio para o “génio suástico” – depois do volte face da guerra desapareceram como toupeiras e salvo uns quantos o mito da raça e a ideologia democrática tornada ditadura diluíram-se no nevoeiro denso que conduz à travessia do deserto para que o tempo apague, atenue ou dilua a memória para que a opressão possa voltar a renascer, desta vez com mais conhecimento, mais experiência e mais raciocínio empedrado na vingança…

É nesta dualidade frágil, a força estratégica dum lado e a ingenuidade por vezes incompetente que imerge do lado aparentemente denominado bom, que o Mundo vai vivendo à medida que os estrategas pelo domínio global aperfeiçoam os meios para alcançar o que está traçado no tempo há muito e que a experiência bélica dos 50 milhões de mortos expressam no final da última grande guerra na Europa…

Se o chefe dos nazis não tivesse cometido um erro estratégico gravíssimo ao prorrogar para o fim a operacionalidade dos V2, hoje o mundo não estaria a braços com o problema da globalização, das dívidas, com quem faz o quê e para quem, com o problema do capital que controla os países ou com o desemprego (este seria escravo), porque viveríamos na humilhação do poder ilimitado de quem tem ambição inquantificável, dinheiro e poder para predestinar quem manda e quem tem de obedecer…

A Europa só será um parceiro automático no xadrez mundial deixando de vez de ser uma miragem, quando possuir na organização nuclear meios persuasores suficientes, que lhe garanta no tabuleiro que tem pela frente, uma robustez inquestionável – os coitados países do Sul e que para acompanhar os mais ricos recorrem como primeira e última solução sempre aos parasitas financeiros colocados em cada esquina, não ajudam na luta de colocar na Europa o carimbo da união…

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