sexta-feira, 8 de maio de 2009

Inteligência é o quê...?






Muitos reclamam em berraria ensurdecedora que aqueles que desempenham e produzem em qualidade devem estar no “topo da pirâmide” e isso faz deduzir que os mais “inteligentes” seriam o grupo alvo ao qual o “slogan” se dirige – aos mais “inteligentes” e capazes e se isto fosse aplicado na prática exactamente assim, isto é, desde que o trabalho que desenvolvessem na sua actividade trouxesse resultados e a respectiva expansão, teriam salários e prémios de acordo com o desempenho e seriam obviamente os “chefes executivos superiores” com direitos e mordomias que certamente ninguém de bom senso poderia alguma vez contrariar – se a planificação da economia ou do que quer que fosse, se regesse por princípios de competência, idoneidade e princípios éticos elementares, todos estaríamos de acordo e o mundo viveria descansado e à sombra dos “deuses na terra concebidos sem pecado”, que finalmente tudo resolveriam em prol do “bom e amado povo” que viveria feliz para sempre – o problema é que no meio do "mérito" académico que abre "caminhos" aos "mais inteligentes" e bem, será necessário não excluir para lugares do "cão vadio" a experiência, que como todos sabemos é a estrutura social que nos momentos dificeis aparece para suportar os pesos dos desiquilibrios.

Tem de se ter em conta também, que o núcleo do povo de onde provêm as “inteligências”, estão muitas vezes “disfarçadas" de bufos, de especialidades em expedientes vários, de barateiros, de trapaceiros, de papa-açordas, de lorpas, de papa-jantares, de papa-novenas, de pãozinhos sem sal, de falsificadores, de mentirosos, de cínicos, de invejosos, de vaidosos, de pseudo científicos e muitíssimos sem eira nem beira que tudo fazem passar por figurões brasonados, para não falar de muitas outras categorias “profissionais” como os da “Maria nabiça, que tudo o que vêem cobiçam", ou das que vendem gato por lebre, enganando os patetas que compram e vendem sem “testar material”, etc, etc, etc. – isto é, os tais “inteligentes”, que são milhões envolvidos e atarefados nas poucas oportunidades que lhe dão para sobreviver e por força da sua parca marginalidade, entram na base de dados dos “mal amados” e as leis denodadamente executadas para zurzir neste tipo de desordeiros, que em síntese alimentam 24 horas por dia o sistema, estão de tal modo ensarilhados no novelo da ” justiça cega” que raramente chegam ao topo de coisa nenhuma – mas atenção, quando conseguem chegar a qualquer tipo de “topo”, colocam as armas a trabalhar em pleno, cospem para tudo quanto é lado, puxam da “experiência” e as profissões que lhe serviram de suporte são utilizadas como escavadoras e nada lhes escapa – inventam todo o tipo de sacanices para “ganhar dinheiro para a corda do sino”, fazem explodir com raiva todos os tipos de moralidade e imoralidade, falsificam todo o tipo de bebidas, violam o que lhes dá na gana, abastardam as raízes da carne, transformam o cimento em areia, o ferro em arame, colocam a administração aos papeis, desertificam e abandalham todas a linhas de água para se verem livres da m…. que produzem às toneladas, para não falar da sanha que fazem implementar contra os seus próprios correlegionários, condenando-os sem consciência que se sinta ou veja, aos “quintos dos infernos” onde estarão condenados a apodrecer sem possibilidades de recorrer para coisa nenhuma – esta é e ainda bem, a realidade do “barro” que deu forma aos instintos primários que regem a humanidade - existe em quantidade e para modificar o sistema da qualidade, só destruindo o núcleo do novelo principiando todo o processo da "criação" o que é impossível de fazer – os mais inteligentes e capazes ainda são aqueles que fazem do nada muito, que com a experiência adquirida, desafiam a “selva” e se batem “corpo a corpo” com a certeza de ultrapassar o “cabo das tormentas” e navegar para longe, onde reside o sol que aquece o coração e purifica o espirito.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parece ser uma boa abordagem a um tema que por vezes é dificil de compreender-- quando alguem é considerado inteligente, é preciso conhecer o método de avaliação, porque "muitos" atingiram o top académico à custa de factores materiais e isso desvirtua saber "quem é quem" e porquê...
MR