quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não existe por aí ninguém que se assuma no controlo da Europa?

O Primeiro-ministro Grego merece atenção...

O homem atravessa o desfiladeiro numa corda suspensa e com requintes dum verdadeiro amola tesouras vai torneando os altos e baixos que a ventania endemoninhada gera á sua volta criando um vórtice que ninguém sabe como controlar, mas que todos adivinham onde vai causar prejuízos incontornáveis e gravíssimos – o “ zé povinho” como sempre está na primeira fila e se isto fosse uma guerra lá estaria à espera que o Generalato lhe desse ordens para marchar p´rá frente do teatro.

Dizem alguns que é tudo novo – depois da colonização e o seu contrário, entrou-se no euro com a certeza de que tudo estaria resolvido e que o Clube dos mais ricos do mundo abriria todas as portas com fanfarra, mesmo para os que eram, são e serão sempre malabaristas afortunados pelo azar da sorte – a “sorte protege os audazes” e o Primeiro Ministro Grego, vai ver-se grego para sair do atoleiro onde meteu o povo grego e muitos outros que nem sonham ainda com o que lhe vai cair em cima – o Primeiro Ministro Português como mandam as regras abandonou o barco à sua sorte e airosamente saiu pela porta dos fundos marcando residência na belíssima “cidade da luz” para “encornar” tratados filosóficos e com eles compreender o que fez de errado nos oito anos em que comandou os destinos da Nação Portuguesa – os que lhe seguiram e à primeira vista parece precisarem de ir estudar também filosofia porque a primeira medida de “poupança” que tomaram foi continuar o trabalho de esbulho salarial, esquecendo rapidamente as “gorduras” que vão desde Forças Armadas equipadas a rigor, figurões que ganham muito dinheiro com serviços prestados ao Estado e ao povo, aos que são pagos por trabalho que não é trabalho, de pessoal às toneladas a gastos sumptuosos, de regalias e mordomias de “arregalar os olhos” a projectos megalómanos que não passam de enredos de telenovela e outros como os elefantes brancos do tipo Porto de Sines e muitos outros que não têm pernas para andar, porque os espanhóis tudo farão para cercar a independência portuguesa – não se esquece a economia paralela que vive num oásis e dos traidores que se “vendem” a qualquer preço, da fuga aos impostos que chega a ser escandalosa e que por ironia até tem pontos nos radares – a saída para o mar, que se entende se fosse para fugir ao controlo espanhol ou para o transporte, piscicultura e recursos, esgota-se em discursos angelicais que anexados à falta de dinheiro para investir não será fácil retomar um caminho que foi de grande sucesso no passado – alguém barafusta dizendo que isto são amendoins, mas poder-se á contrapor que “ou comem todos o isco e c…. no anzol ou então todos comem aletria de Abrantes” e quando o tacho estiver rapado cada um que se atire ao destino…Portugal é um País extremamente parco de haveres e que até à data não deu nenhum indicio que possa um dia ser farto, por isso toda a contenção É ÚTIL.

O “ministro grego papandreou” que não pode ser escrito com maiúsculas por ser um exemplo de político, malabarista, imprevisível e bizarro na condução política, pode paradoxalmente transformar-se num catalizador que pode ajudar a derrubar “o muro” que não deixa que um verdadeiro Governo Europeu comande de vez a Velha Europa que está farta de percalços perigosos e de Forças Armadas que olham para o umbigo proclamando-se do alto da cátedra como sendo excelências intocáveis…

1 comentário:

lucia disse...

infelizmente a sra merkel parece já ter assumido o controlo da europa, a mensagem que fez passar no outro dia foi bem clara e muito impertinente, não digo pertinente digo mesmo, muito impertinente.Quem pensa ela que é para se impor assim? Onde está agora o Sarkozy?Em que porcaria de Europa vivemos nós?