quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Olhares que prescrutam com ansiedade o horizonte

A “democracia” potencia uma perigosa balança desequilibrada no seio da diáspora Portuguesa

A “democracia” o melhor dos sistemas, teria algum sucesso se o Estado regulasse com competência e os níveis formativos fossem ministrados com responsabilidade provada e apreendidos por mais de 60 % da população.
Uma minoria instruída tem todo o direito de exigir mais e melhor democracia, só que as maiorias pouco ou nada instruídas e a maior parte das vezes sem suporte afectivo e parcos nos haveres materiais, ficam reféns dum estatuto que só muito dificilmente lhes chega por acaso, por vias de estatuto social, financeiro ou outro. È impensável exigir num estado democrático como é o português, que um lavrador, um operário, um mineiro ou qualquer outro mal amado alguma vez se aproxime do patamar dalguns que por via hereditária ou “estrada segura” atingiram o patamar da assimilação dos poderes que a democracia concede. Também é impensável que os benefícios sociais como a justiça o ensino a saúde e outros cheguem às casas dos “democratas ingénuos”, que inadvertidamente sustentam o sistema com o voto, com a mesma impetuosidade com que chegam a casa da minoria pesadamente armada dos poderes instituídos e que sem vergonha permanentemente reclama a seu favor das falhas do sistema.
O Estado depois do 25 de Abril alimentou e continua a alimentar sem freio a proliferação de diferenças sociais e sustenta sem vergonha que uma data de irresponsáveis incompetentes e oportunistas, continuem sem freio nos dentes a desbaratar o suor de quem trabalhou anos e anos sem descanso e com a ingenuidade estampada na testa, quando espera que o “ estado” lhe garanta como prometeu à exaustão uma mão de benefícios e um descanso no final dos 65, daqui por mais alguns meses 70 anos de trabalho árduo.
A “democracia” por muito que isso custe a alguns, não pode nem deve ser encoberta com “direitos” sociais duma minoria homossexual, tem de estar ao serviço de todos os Portugueses com equidistância e não pode nunca estar ao serviço incondicional de intenções parasitarias e que intoxicarão sem qualquer pejo na consciência, a vida de quem está agora a nascer.

2 comentários:

Luis disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Luis disse...

Mais destes comentários são precisos, pois ao ponto que chegou o mundo só outra revolução nos salva...
Parabéns ao autor por este texto magnífico...